‘Mara’, a odisseia de uma elefanta na pandemia, até chegar ao Brasil.
‘Mara’, a odisseia de uma elefanta na pandemia, até chegar ao Brasil. Sofía López Mañán Mara é uma elefanta de cinco toneladas que nasceu na Índia e chegou, há décadas, à Argentina para participar de espetáculos circenses. Também conheceu a vida de zoológico, até que em plena pandemia surgiu sua oportunidade de mudar de ares em um santuário de elefantes. Assim, viajou de Buenos Aires ao Mato Grosso, no Brasil, onde vive hoje. Mara permaneceu cativa durante meio século. Sua história é parecida à de muitos outros elefantes, condenados desde o nascimento às correntes e à jaula. Mas a história de Mara, ao contrário de outras, pode acabar bem. Já está no Brasil, em um santuário para elefantes. Comecemos pelo princípio. Pela parte triste. Mara nasceu na Índia, em 1970 ou um pouco antes, filha de um animal cativo. Foi comprada pela empresa alemã Tierpark Hagenbeck e, imediatamente, revendida à família Tejedor, proprietária de vários circos na Argentina. Em 1973, o Circo Sul-americano cheg