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Os Amigos de Caminhada!

Trabalho telepatico grupal



Baseado em “Telepatia e o Veículo Etérico”, de Alice A. Bailey

Examinemos o tema do trabalho
telepático de um grupo
unido, suas possibilidades e
atual oportunidade. Faremos referência
aos perigos nele implicados
e à responsabilidade que
recai sobre os ombros dos que
se propõem realizá-lo.


É preciso que vocês tenham em mente as
três recomendações seguintes:

Primeira: É essencial adquirirem
facilidade de sintonizar uns com
os outros com profundo amor e
compreensão. Que desenvolvam
a impessoalidade de tal forma
que, quando sintonizarem com
alguma fraqueza ou qualidade,
erro ou atitude correta de algum
irmão, isso não desperte em vocês
a menor reação que venha
perturbar a harmonia do trabalho
grupal. Que cultivem um
amor que sempre procure fortalecer
e ajudar e um poder de se
complementarem uns aos outros
de modo que o grupo, como unidade
de trabalho sob impulso espiritual,
permaneça equilibrado.

A descoberta de fraqueza em um
integrante do grupo deveria apenas
evocar amor ainda mais profundo.

A constatação de haverem
cometido erro ao interpretar
a atitude de um irmão deveria
apenas predispô-los a renovado e
vital esforço de se aproximarem
ainda mais de sua alma. Por outro
lado, a revelação das capacidades
de um irmão indicará onde
poderão procurar auxílio em
momentos de necessidade.

Expressem com franqueza e sinceridade
o que sentirem à medida
que trabalharem juntos,
rechaçando toda crítica e substituindo-a
pela análise impessoal.

O esforço determinado de
cada um para acatar e reconhecer
as impressões obtidas ajuda o
grupo a se fundir e a se tornar,
sem demora, instrumento sensível.

A menos que certa interação
seja estabelecida e a menos que
haja estreita colaboração entre
os membros do grupo, não será
possível levar avante de forma
adequada nem concluir trabalho
algum útil ou espiritualmente
orientado e controlado.

Segunda: O esforço constante
de vocês, esforço firme e gradual,
deve ser para que floresça um
amor grupal de tal força que nenhuma
barreira possa erigir-se
entre os membros, para que se
cultive uma sensibilidade grupal
de tal qualidade que o diagnóstico
das situações seja preciso e
para que desabroche uma habilidade
grupal de trabalhar como
unidade, de forma que nas atitudes
dos membros nada exista que
possa prejudicar os ritmos estabelecidos.

É possível que um membro retarde
o trabalho e detenha o grupo
se estiver envolvido com negócios
pessoais ou com ideias próprias
de autodesenvolvimento. Quando
alguns interrompem as atividades,
isso afeta a vibração interna
do grupo. E, ainda, quando
alguns têm seu ritmo diminuído
por mudanças na vida externa ou
interna, isso requer períodos de
ajustamento e reorganização. Essas
mudanças, se exteriorizadas,
podem produzir fortes percalços
psicológicos e alterar o ritmo do
esforço das almas. Um discípulo
testado e experiente não permitirá
que tais mudanças perturbem
seu ritmo interno, mas um menos
experiente necessita de verdadeira
vigilância da alma quanto
ao perigo de desviar a atenção
dos propósitos espirituais para
os interesses da personalidade.

Terceira: Qualquer trabalho grupal
desse tipo deve ser controlado
o mais acuradamente possível.

Todo esforço que busque imprimir-
se na mente de um indivíduo
ou de um grupo deve ser cuidadosamente
resguardado quanto ao
motivo e método; qualquer trabalho
que implique esforço unido
e aplicado para efetuar mudanças
em pontos de vista, em modos
de encarar a vida, deve ser totalmente
abnegado, empreendido
com sabedoria e cautela e mantido
livre de ênfase da personalidade,
de pressão do ego ou pressão
mental formulada em termos de
crença, preconceito, dogmatismo
ou ideias pessoais.

O resultado de um verdadeiro trabalho
telepático e de um esforço
bem orientado para “tocar” um
indivíduo, para “imprimir” nele
um impulso evolutivo será estímulo
para que aja de modo correto,
com a luz interior intensificada,
com o corpo astral livre de ilusões
e o corpo físico mais vitalizado
e puro. A potência da atividade
de um grupo unido é formidável.

Não nos esqueçamos de que o
método de trabalho da Hierarquia
Espiritual consiste em imprimir
impulsos nas mentes dos
discípulos. É um trabalho telepático
em que o Instrutor Interno é
difusor de impressões e energias
cuja recepção tem duplo efeito:

1. Coloca em atividade as sementes
latentes de ação e de
hábitos (bons ou maus), produzindo
então revelações,
purificação, enriquecimento
interior e benefícios.

2. Vitaliza e galvaniza a personalidade,
levando-a à correta relação
com a alma, com o ambiente
e com a humanidade.

É preciso que vocês compreendam
a correspondência entre o
esforço hierárquico e o esforço
que possam fazer para operar
como verdadeiro grupo evolutivo.

O reconhecimento da força
que pode ser liberada por intermédio
de vocês e do efeito dinâmico
que podem conseguir para
o despertar daqueles a quem se
dirigem deve levá-los a conservar
pura a própria vida (astral e
física), a exercer vigilância sobre
pensamentos e ideias e a cultivar
um amor que os salvaguarde
de qualquer ambição por poder.

Desse modo vocês preservarão
a integridade daqueles a quem
procuram ajudar e estarão aptos
a sugerir e a ensinar subjetivamente
sem nenhuma influência
indevida, sem forçar nem ferir a
liberdade espiritual de ninguém.

Embora a união de um grupo para
o trabalho telepático possa ser
considerada difícil, muitos já foram
preparados no interior para
vivê-la. Contudo, é indispensável
contínuo cuidado para que os
motivos e os métodos de trabalho
sigam essas recomendações
básicas de não-interferência.

Jornal Sinais de Figueira no. 18



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