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Os Amigos de Caminhada!

Para poder voar é necessário primeiro transformar-se em pássaro.


... Poder-se-ia perguntar: como é possível que os inferiores mais fortes em número, podem
permanecer, por tão longo tempo, subordinados a uma classe de dominadores mais exígua
que a deles?

Isto se explica onde e quando as massas, ainda que numericamente mais fortes, são mais débeis,
biologicamente menos evoluídas.

Ser evolutivamente mais avançado constitui uma força que dá direito à vitória sobre os mais
atrasados Uma grande massa de indivíduos com ausência de valores, pode menos do que uma
pequena massa poderosa.

E' assim que um pastor pode dominar um rebanho inteiro. Mesmo ao nível de luta egoísta, no plano animal, os vencedores superam, como valores biológicos, as massas que carecem deles e, portanto, podem dominá-las, porque elas são, evolutivamente, mais atrasadas.

 Mas em que consiste esta sua inferioridade, se não se pode negar que o primitivo seja um lutador forte e agressivo?

 É preciso ver de que forma e com que métodos ele usa essa força. Ele é egocêntrico, indisciplinado, desorganizado, antiunitário. Está em luta contra todos. Encontra-se isolado num oceano feito de guerra e de caos, sem um palmo de terra onde apoiar os seus pés com segurança. Isto torna débil aquela sua forca. Ele possui a potência do número, mas não a inteligência para saber utilizá-la com uma ação unida e convergente.

Enquanto os elementos de tipo mais evoluído se dispõem, organicamente, integrados numa engrenagem, cooperando para uma finalidade única; os outros são dispersivos e gastam a
sua força em atritos e em rivalidades individuais.

A classe dirigente, apesar de ser da mesma raça, pelo menos se mantém unida por espírito de grupo, o que a torna mais resistente na luta. Isso lhe permite dominar as massas enfraquecidas pela sua íntima desagregação.

O que as vence é o fato de que, ao seu nível, a força se apresenta dividida contra si própria. Não é surpresa, portanto, que ela seja abundante e violenta quando é dividida.

Ela não pode produzir coisa alguma e se dispersa, fragmentada em mil grupos rivais. A sua verdadeira potência estaria em saber inteligentemente organizar-se, evitando os atritos do separatismo excessivo, para somar os esforços de todos os elementos em direção convergente, em vez de se anularem reciprocamente com os seus antagonismos em sentido divergente.

Mas, para chegar a isso, necessário certa inteligência, certa consciência coletiva e espírito unitário que as massas ainda não possuem, porque essas qualidades aparecem somente em estágio evolutivo mais avançado.

... O fato de que as massas até ontem eram incapazes de se fazerem valer é demonstrado pela sua
atitude perante as classes dominantes. Elas não se organizavam em busca dos seus direitos, mas cada
indivíduo procurava "sozinho subir por sua conta", arrastando-se aos pés dos mais poderosos e, assim,
infiltrar-se no reino deles. Faltava uma consciência de classe, necessária para saber organizar-se; faltava um sentido de cooperação, indispensável para podei. unir-se.

Assim, isoladamente emergindo de baixo, somente poucos, os mais evoluídos, podiam chegar à altura dos dominadores, enquanto as massas permaneciam dominadas. Mas não podia suceder de outra maneira, pois, aquilo que é evolutivamente superior é mais potente e, naturalmente, domina o que lhe é inferior. Isto porque o primeiro é positivo perante o segundo, que, em relação a ele, é negativo. Sendo ele mais avançado na hierarquia e, assim, mais próximo do centro, funciona como polo de atração para os menos evoluídos, que se encontram em posição periférica, e por isso ficam-lhe submetidos.

A lei geral, é tanto mais visível quanto maior a diferença de nível. O indivíduo de um plano
evolutivo inferior é, pela própria ignorância e capacidade intelectiva, excluído da compreensão dos
acontecimentos num ambiente superior. Este permanece fechado para ele, não porque as portas de
ingresso estejam cerradas e, sim, porque aquele plano é inacessível. Não obstante ser ali a vida mais feliz, ele não sabe conceber em que consiste tal felicidade. Não saberia usá-la, nem gozá-la, como aconteceria a um macaco retirado da floresta e instalado dentro de um apartamento luxuoso. E fácil admitir que os diabos não seriam capazes de sair do seu ambiente infernal mesmo que se lhes abrissem as portas do paraíso, como um peixe não pode desejar sair do seu “habitat”, a água, para o qual foi feito, a fim de aventurar-se no ar, onde certamente morreria. Para poder voar é necessário primeiro transformar-se em pássaro.

Assim os involuídos ficam no seu inferno e não se apercebem da existência do paraíso, pelo
menos enquanto forem atrasados.

 Do livro: Um destino seguindo Cristo - Pietro Ubaldi

Sugestao para complemento desta leitura:
Video : http://youtu.be/0Irm3hm_pdw "
Os Governantes Secretos do Mundo - O Grupo Bilderberg ( 1/4)

Livro: Voce pode baixar o livro ( pdf) "A VERDADEIRA HISTORIA DO CLUBE BILDERBERG" site:www.astrovida.com

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