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Os Amigos de Caminhada!

Os riscos da Terapia de Regressão




Quando me perguntam se a Terapia de Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, eu respondo, sinceramente, que sim. E muito! Isso pode parecer paradoxal dito por uma pessoa que trabalha com regressão há 15 anos, que já realizou regressão em mais de 6 mil pessoas e que ministra Cursos de Psicoterapia Reencarnacionista, na qual uma das principais ferramentas é justamente a regressão.

Mas ela tem riscos, sim, e muito grandes! É uma Terapia extremamente perigosa, e como ela vem crescendo no Brasil e em todo o mundo, quero colocar aqui os seus riscos, como um alerta para as pessoas que querem submeter-se a ela e aos terapeutas que, porventura, não estejam suficientemente atentos a isso. Como a Terapia de Regressão está entrando “na moda”, alguns terapeutas acham que regressão é só a pessoa deitar, relaxar e começar e recordar vidas passadas.

Cuidado! Não é bem assim, o prejuízo pode ser enorme, para a pessoa e karmicamente para o terapeuta.

Os riscos da Terapia de Regressão podem ser classificados em 3 grupos:

1.    Riscos do ponto de vista físico
 2.    Riscos do ponto de vista terapêutico
 3.    Riscos do ponto de vista ético

Vamos ver cada um deles:
 1.    Riscos do ponto de vista físico: Nesse grupo enquadram-se as pessoas com problemas cardíacos, que sofrem de angina pectoris, já apresentaram quadro(s) de enfarte do miocárdio e/ou apresentam algum quadro de insuficiência cardíaca ou obliteração de vasos sanguíneos ligados ao coração. Já apresentaram problemas cerebrais (acidente vascular cerebral) e/ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de regressão.

2.    Riscos do ponto de vista terapêutico: Nesse grupo encontramos os casos em que o terapeuta de regressão não sabe realmente para o que está fazendo regressão, para o que ela serve, qual a finalidade dessa Terapia, confunde Terapia de Regressão com “turismo por vidas passadas” e acha que regressão é somente a pessoa deitar, relaxar e começar a ver situações do seu passado. Os riscos aí são muito grandes, pois existe uma Lei que diz que “onde termina a regressão, fica a sintonia”. A pessoa acessa uma encarnação passada em que está recordando uma situação conflitante e vai para outra encarnação, se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela situação. Ou seja, quando perguntam se uma pessoa pode ficar lá no passado, a resposta é “Sim!” e esse é um dos casos em que isso acontece.

Um exemplo:
Um rapaz submeteu-se à regressão com uma terapeuta e quando estava vivenciando uma guerra em uma vida passada, ela interrompeu a sessão porque havia esgotado o tempo e precisava atender outra pessoa, ou seja, deixou o rapaz lá na guerra! Ele voltou para sua casa, completamente desequilibrado, a sua família chamou um atendimento psiquiátrico de urgência, ele foi internado por um mês e, a partir daí, desenvolveu um quadro de pânico, abandonou os estudos, e não saía mais de casa, por medo. Veio consultar comigo e me contou a sua história. Convenci o rapaz a recordar o final da história, quando ele morreu naquela guerra. Uma Luz veio lhe buscar, o levou para o Mundo espiritual, onde recebeu atendimento até ficar bem, quando encerramos a sessão, que não durou mais de 15 minutos. Ou seja, faltava só um pouquinho mais da recordação para ele ficar bem, mas a terapeuta, despreparada, não sabia o que estava fazendo.

Outra situação de risco terapêutico é a pessoa recordar a sua morte em uma vida passada e, nesse momento, ir para outra encarnação ou o terapeuta terminar aí a regressão. Em ambos os casos, a pessoa fica sintonizada naquela situação de morte e – vamos convir – não é uma boa sintonia.

Também incluímos nesse grupo o fato da pessoa recordar uma vida passada, presenciar sua morte lá e ir para o Umbral ou ficar flutuando no Astral intermediário e o terapeuta não perceber e encerrar a regressão, deixando a pessoa sintonizada no Umbral ou flutuando.

Outra situação igualmente arriscada é, após o final da regressão, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, frio, tristeza, e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou “limpeza” quando, na verdade, o indivíduo está indo para outra vida passada onde estava cansada, com dor de cabeça, com frio, triste e ficar, então, lá sintonizada.

A orientação que eu recebi do Mundo Espiritual e que é uma regra inflexível na nossa Escola é a regressão somente terminar quando a pessoa recordou a vida passada em que estava sintonizada, até a sua morte lá, recordar o seu desencarne, a sua subida para o Mundo Espiritual e a sua estadia lá, até que tenham desaparecido todas as ressonâncias da encarnação anterior, sejam psicológicas ou físicas.

É o que chamamos de Regressão completa que, por um lado, elimina qualquer possibilidade de risco desse grupo e, por outro, faz com que a pessoa retorne da regressão num estado maravilhoso, de paz, de calma, sentindo-se muito bem.

Outro benefício da recordação ser levada até esse momento no Plano Astral (período intervidas) é a pessoa relembrar como é lá, poder encontrar parentes desencarnados e Mentores Espirituais (não no passado, no momento da sessão) e receber carinho, conselhos, orientações, instruções para sua vida atual. Ela pode recordar também para o que vem reencarnando há séculos, qual a sua proposta de Reforma Íntima, o que pode acelerar o seu aproveitamento da atual encarnação e a sua evolução espiritual.

3.    Riscos do ponto de vista ético: nesse grupo enquadram-se algumas Escolas que, infringindo a Lei do Esquecimento, promovem o reconhecimento de pessoas no passado, ou seja, querem que a pessoa saiba quem lhe matou numa vida passada, quem lhe estuprou, quem lhe abandonou ou quem lhe roubou, acreditando que essa informação será importante para seu processo terapêutico, um elemento a ser colocado na terapia, quando – na verdade – é uma gravíssima infração à Lei do Karma!

A orientação que eu recebi é que o terapeuta que assim proceder estará agravando o Karma entre a pessoa regredida e a pessoa reconhecida e mais, entrando no Karma delas. A maioria dos terapeutas de regressão são Espíritas e grande parte deles incentiva o reconhecimento, contrariando Allan Kardec.

Um caso, para exemplificar:
Uma moça ia casar-se, estava noiva, tinha fobia de água, foi realizar regressão com uma terapeuta e viu-se num barquinho em que um homem a empurrou para a água e, impedindo-a de subir, matou-a afogada.

Nesse momento, a terapeuta perguntou-lhe quem era o homem e ela identificou o seu noivo e, passados alguns dias, rompeu o noivado. Ou seja, Deus uniu esses dois Espíritos para se reconciliarem e a terapeuta desuniu… Outro risco desse mal proceder é a pessoa “reconhecer” alguém e estar enganada. Nese caso, a mágoa e a raiva aumentam e tudo piora.

Outro risco do ponto de vista ético é o terapeuta assumir o comando do processo regressivo e atender o desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que “é melhor” que a pessoa acesse, o que ela deve acessar, quando a vida passada a ser acessada deveria permanecer fechada, inviolada. A situação que a pessoa acessará não era permitida karmicamente. Isso trará enormes prejuízos para a pessoa e para o terapeuta, que terá de responder por isso mais tarde.

Com base na Lei do Livre Arbítrio, a pessoa e o terapeuta têm o direito de  decidirem abrir o passado, acessando qualquer vida, identificando pessoas lá. Mas todas essas infrações ficam registradas no nosso Livro Kármico e terão de ser enfrentadas mais tarde, nessa vida mesmo, quando chegarmos ao Mundo Espiritual.

Relatei aqui apenas alguns dos riscos mais comuns da Terapia de Regressão mas existem muitos outros.

É preciso agir com atenção, sejam pacientes de regressão, sejam terapeutas de regressão. “Abrir” o passado das pessoas não é uma coisinha qualquer, é um processo sério, delicadíssimo, sujeito à Leis Divinas, e a minha sugestão é de que, se o terapeuta não tem muita certeza a respeito da finalidade, do objetivo, dos cuidados físicos, terapêuticos e, principalmente,cosmoéticos para com a regressão, que não faça!

Só assim ele estará preservando a si e a seus pacientes de eventuais problemas futuros.
Mauro Kwitko
http://maurokwitko.wordpress.com/

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