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Os Amigos de Caminhada!

Aquela identidade que era nossa marca registrada e que nos acompanhava há muito tempo, desfez-se rapidamente e nos deixou sem saber quem somos agora, o que verdadeiramente queremos e, acima de tudo, como seremos daqui para frente.

                                   

Inadequação: problema ou transformação?
Por Iara Bichara

Queridas e queridos, eu listaria um número enorme de perguntas recorrentes que nos são enviadas ou feitas pessoalmente, tais como:

Que sensação esquisita é essa, de total desconforto e inadaptação, que se instalou repentinamente e que não quer mais ir embora?
Por que não consigo me encaixar dentro dos padrões estabelecidos e me sinto sempre tão diferente?
Que nostalgia é essa de lugares e pessoas que nem conheço?
Por que ao mesmo tempo em que desconheço a origem de certas atitudes que tomo ultimamente, fico feliz em sentir a verdade em meus atos?
Todas estas perguntas têm sempre o mesmo fundamento: a perda da antiga identidade. Aquela identidade que era nossa marca registrada e que nos acompanhava há muito tempo, desfez-se rapidamente e nos deixou sem saber quem somos agora, o que verdadeiramente queremos e, acima de tudo, como seremos daqui para frente.

Se pensarmos bem e nos aprofundarmos nessa questão, verificaremos que, na maioria das vezes, quando éramos crianças nos sentíamos dessa forma. Com o passar dos anos, fomos condicionados a adquirir comportamentos já estabelecidos como “adequados” e nem sentimos a nossa transformação. Assim, inseridos na mesma continuidade, esquecemo-nos da nossa origem, dos nossos questionamentos e dos nossos anseios mais íntimos.

Esse processo, que se repetia através dos tempos, foi interrompido com o início do novo ciclo de evolução cósmica. Não é apenas o nosso planeta que está evoluindo, mas todo o universo, nos seus diferentes níveis.
Um dos aportes dessa evolução é a transparência. Ela se reflete em tudo que nos cerca e, especialmente, no que temos dentro de nós. Daí, essa crise de identidade, com suas consequências e questionamentos.
Antes de nos desorientarmos ou acharmos que somos os únicos a sentir esses “desajustes”, deveríamos verificar mais atentamente os seres que estão à nossa volta. Não apenas os humanos, mas também os seres dos demais reinos – animais, vegetais, minerais, fungos – estão passando por essas mesmas modificações e refletem o momento atual, apresentando sintomas idênticos aos nossos, porém uns com mais sensibilidade do que outros.

Rimos até gargalhar ou nos enternecemos até as lágrimas com o grande número de vídeos que são postados diariamente, na internet e nas redes sociais, mostrando-nos cenas em que os seres envolvidos se comportam de maneira inusitada. O que isso quer dizer? O que isso tem a ver conosco? Tudo! Estamos todos vivendo as distorções entre os picos de euforia e desânimo, provocados por essa modificação universal, à qual ainda não estamos habituados.

Quando temos a coragem de comentar com os outros sobre os questionamentos que nos afligem, é comum a identificação dos sentimentos. O interessante é que não nos expomos de imediato porque temos receio que nos rotulem como doidos e, consequentemente, sejamos excluídos do convívio ou, no extremo, internados. Se usarmos de transparência, certamente a interação ficará mais fácil e as semelhanças virão à tona.

Nesse raciocínio, creio que seria útil nos lembrarmos da Lei do Caos e da Ordem, do CODEX, que diz: “Caos e ordem são conceitos de situações que a mente aceita ou não, conforme um determinado momento e que só se estabelecem com bases temporais.”

Aplicando o conceito desta Lei, ao momento de transparência pelo qual estamos passando, vemos que a volta ao nosso estado primário de consciência – onde a alegria e a espontaneidade deverão direcionar as nossas ações e os valores decorrentes de imposição e aparência serão ultrapassados – é um grande ganho para a nossa evolução, mesmo que para isso tenhamos que enfrentar a turbulência da situação atual.

Em lugar de nos questionarmos sobre a nossa “sanidade”, tão defendida e valorizada no ciclo anterior, que tal assumirmos a nossa “loucura” como um momento passageiro, porém necessário para a compreensão de que todas as possibilidades estão ao nosso dispor, bastando que nos coloquemos em postura de aceitação para o novo, para o desconhecido e para TUDO o que esquecemos, lá no fundo de nós mesmos?

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