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Os Amigos de Caminhada!

Os Intraterrestres de Stelta - Missão Submarina Extraterrestre (viagem 7 a 10) e Final






Do livro: CIDADES INTRATERRENAS – O Despertar da Humanidade/GER – Grupo de Estudos Ramatis, 2003. Nesse livro, seus autores fazem Viagens Astrais nessas Cidades, com permissão desses Seres para fazê-lo, porque chegou o momento DELES se darem a conhecer porque a cidade é Protegida “Astralmente” DO QUE TEM na Superfície.





Os Intraterrestres de Stelta - Missão Submarina Extraterrestre
19 de outubro de 2014


7ª Viagem - 25 de Agosto de 1984


Encontrei-me com o nosso amigo à porta. Não havia dúvida de que era ERSAM.


Instantaneamente, após ter como último registro de localização `a calçada frente ao local onde nos reuníamos, via à minha frente o mar na Região Nordeste do Brasil.


Julguei, no dia do desdobramento, que estava plainando sobre aquela região, tão viva era a reprodução da costa, seus contornos, a água verde do mar nas regiões rasas, translúcidas e claras, aprofundando no centro, escura e densa.


Reparei ,então, que perpendicular ao triângulo formado pela ponta Nordeste do Brasil e diagonal ao Equador, havia algo como uma grande muralha nas profundezas do mar.


Depois, no fundo do oceano, ficamos demoradamente observando aquela construção.


Havia algo como cortes paralelos por onde a água passava, em toda a extensão da barreira.


Não recebi informações de ERSAM, nem consegui captar seus pensamentos a fim de entender a utilidade daquela "usina".


Lembro-me de que sentia vontade de sair, já que ali há muito permaneci sem entender o significado daquela construção, mas havia algo que me forçava a continuar no local.


Entendi então que por aquela barreira passava uma corrente vinda do Atlântico Norte, pelo fundo do oceano. Chegando próximo ao litoral nordeste brasileiro, que se encontrava arrojado dentro do Atlântico, a corrente vinha à superfície quando se aproximava da plataforma continental.


A barreira servia, então, para retirar as impurezas contidas na água e, ao mesmo tempo, afastá-la do litoral, desviando-a para a parte central do Atlântico.


Saindo desse ponto, rumamos em direção a Armat. Nesse interim. perguntei ao nosso amigo pelo cristal que eu ganhara de presente do pequeno homem, numa viagem anterior. Respondeu-me que o cristal iria chegar a mim e que não me preocupasse "como" nem "quando" pois o reconheceria; talvez o achasse, talvez ganhasse ou, até mesmo, o comprasse. Não importaria, pois saberia qual era o meu cristal.


Após esta resposta quis fazer outras perguntas mas não sabia como formulá-las de maneira específica, pois sempre me escapavam da mente. Desisti, preferindo prestar atenção ao meu redor.


Estava num lugar que imaginei fosse uma sala de aula. Tudo o que aí vi ou ouvi passou-se numa velocidade incrível, como flashes, não tendo detalhes precisos sobre os acontecimen tos que ali se sucederam.


Quando saí do "Cinturão Nordestino" em direção a Armat, vi-me num lugar claro, água tão limpa, que apenas irradiava uma luz verde, assim como a nossa atmosfera acumula o tom azul, `a distância.


Havia várias crianças risonhas, brincando. Elas se aproximavam, subiam, desciam e se espalhavam como pequenos peixes, flutuando. Depois observei uma sala de aula onde não via paredes nem teto, mas um limite no espaço, tudo também muito claro e silencioso. As crianças prestavam atenção a um ser que falava de modo calmo, transmitindo paz, segurança e sabedoria.


O tema da aula era algo como "Há muitas moradas na Casa do Pai". O mestre iniciava a palestra falando a respeito de nós, terráqueos, que vivemos nesta "Morada" chamada Terra. Transmitia um imenso amor por nós e ensinava que em todas as situações cabia-lhes compreender-nos e, mesmo que fossem prejudicados, não deveriam jamais revidar. Deviam se proteger e depois reparar os danos, geralmente causados por desequilíbrio no meio ambiente.


Entendi que esse amor e compreensão poderiam ser estendidos e levados a um grau de até sacrifício. Insistia que devíamos ser compreendidos, ajudados, respeitados e amados, como se quer a um irmão mais novo, como se quer a uma criança.


Nesta sala havia luz, cor, som, numa harmonia tão perfeita que imaginei fosse o Amor materializando.


Sai desse ambiente sublime e encontrei-me num local parecido com o anterior. Uma luz azul profundo como a da Lua clareava o ambiente com suavidade. O local vibrava como uma espécie de magia.


Vi então dois seres aproximarem-se um do outro. Sabia que era um casal. Dois corpos meio fluídicos, caminhavam um para o outro. Quando se tocaram, primeiramente o tórax, na altura do coração, vi cintilar um luz. Em seguida ergueram os braços. Os braços esquerdos rodearam o corpo do companheiro e ficaram com as mãos abertas nas costas; os braços direitos foram erguidos para o alto, como fonte de captação de energia. Então os corpos, dos pés `a cabeça foram percorridos por ondas de luz e cintilaram por algum tempo, sendo que, por três vezes, com maior intensidade.


Recebi informação de que o bebê estava concebido e, por um tempo que não sei precisar, ele iria se materializar fora do corpo da mãe. O corpo fluídico se iluminaria e se adensaria até nascer. Esta última etapa sei que não era demorada. Imagino que contando no nosso tempo, seria questão de alguns minutos. Tenho a intuição de que eles tinham conhecimen to da hora exata em que a criança iria se materializar, qual era o sexo e, inclusive, quem era o espírito reencarnante.


A partir daí, informações mais completas me eram mostradas através da vidência, onde tive oportunidade de observar cenas oriundas de seu planeta de origem.


Recebi informações de que a alimentação era toda feita à base de algas, líquida dentro de cápsulas ou tabletes, acho que integralmente absorvida pelo corpo, sendo que se havia algo para ser eliminado era muito pouco, como uma transpiração, não poluindo a água nem os ambientes, algo completamente imperceptível. Os nutrientes recebidos dos alimentos variavam de acordo com a energia captada pelo Sol ou níveis de cultivo. em relação à superfície da água, tempo de colheita, idade das algas, etc.


Em relação aos meios de transporte, me foi revelado que não havia carros nem naves dentro das imensas cidades. Eles se movimentavam velozmente quando necessitavam, talvez a mais de 80 km/hora, para fora da cidade, ou seja, fora da proteção anti-poluição atômica, de um oceano a outro. Se é que interpretei perfeitamente, eles se desmaterializa vam num ponto e tornavam a se materializar em outro.


Em seguida perguntei pelas roupas, trajes, apesar de nunca tê-los visto usando nada da cintura para cima. Da cintura para baixo nunca me fora permitido ver nenhum ser, a não ser desta vez, quando via as crianças. Tinham duas pernas como nós, apenas os pés eram um pouco maiores, e onde temos dedos, elas tinham algo como os nossos pés de pato para nadar, sem ser exagerado e tão desarmonioso ou feio como o que fabricamos.


Os pés dos meus amigos eram maleáveis, flexíveis, translúcidos e quase luminosos, com tonalidades predominantes de um verde entre o esmeralda e o verde água. Movimentavam-se ora energicamente ora tão suave que parecia ter sido tocado por uma brisa. Vi que aparentemente nada usavam, no entando perguntei, por desconfiar que usassem algo colante que eu não percebesse. Ele respondeu pedindo: olhe para mim. Olhei seu corpo de alto a baixo. Não era em nada diferente do corpo das crianças. Talvez apenas mais desenvolvido pela idade. Disse-me alguma coisa como: "não temos nada a seconder".


Os corpos livres e lisos. Cabeça, tronco e membros livres ao movimento, como o nosso corpo aprefeiçoado. Não havia zonas genitais visíveis externamente, tenho certeza de que não existiam também internamente ou encobertas por qualquer membrana. Deduzo que já estão libertos do poder abrasador e escravizante do sexo. Estariam vivendo um nível altíssimo de exercício do amor, da caridade, da compreensão.


Senti então que era hora de voltar e agora todos esses flashes vibravam em minha mente, confusos, por serem projetados e aprendidos, tão intensamente vivos e rápidos. Não vi ou senti a viagem de volta. Estava imerso em todas aquelas maravilhosas revelações. Tomado de imensa emoção. agradeci por tudo e voltei à Terra.


8ª Viagem - 27 de Agosto de 1984


Mergulhamos no mar. Saímos em direção por mim ignorada. Após um tempo, paramos em frente a algo que supus fosse uma projeção, mas depois notei que havia profundidade e um espaço tridimensional circundante.


Era parecido com uma esfera grande, feita de massa pastosa, de cor azul acinzentada, que modificava sua superfície como se fosse rasgada por dentro, como se fosse sugada lá do centro, apareciam espaços ocos que, mutantes e móveis, desapareciam depois, dando lugar a novas variações, permanecendo sempre esférica; parecia estar viva.


Depois vi o corpo de um desses seres juntar-se à sua superfície e começar a passar pelas mesmas mudanças, até ser absorvido por ela. Associei tudo isso a um processo de morte e desagregação da matéria. Achei algo assustador porque me parecia qua a pessoa ia para lá ainda viva. No entanto, não vi sofrimento nem pânico. A pessoa se entregava aos movimentos da esfera até ser integrado àquela matéria plástica mutante que parecia ter vida.


Não posso afirmar se é assim que desaparecem os corpos do povo de ARMAT, mas o que vi no processo foi um muito parecido com o de ERSAM. Achei tudo aquilo grotesco, feio para ser visto. Pareceu-me que não era a morte condizente com o grau de evolução, que considerei adiantado em todos os sentidos, para o povo de ARMAT. Mas quem sou eu para julgar um processo de morte, se nem me lembro como foi a minha última passage?


Imediatamente após essas visões, tudo ficou escuro, como se me varressem da mente as cenas anteriores. Penso que esse processo é feito pela minha consciência, pois toda vez que vejo algo desagradável na viagem tudo escurece.


A viagem continuou.


Chegamos novamente à barragem da Costa Nordestina. Ela era feita de um material preto, liso e inteiro e não era alta. A água de uma determinada corrente vindo do Atlântico Norte era de alguma forma pressionada de cima para baixo, sendo levada a passar por entre frestras internas a grande velocidade, em atrito com alguns aparelhos existentes, saindo clara e luminescente. Nessa região, depois da barragem, vi um tubo que pelo método de sucção colhia algas em grande quantidade.


Voltamos a ARMAT.


Paramos num lugar parecido com um pátio interno de uma construção grega antiga. Vi homens com nossa aparência, idosos, com túnicas brancas até os pés.


Espantei-me e senti dificuldade em compreender a presença daqueles homens da nossa "Terra" em ARMAT.


Aos poucos, fui entendendo que foram, em sua maioria, filósofos, médicos, professores, etc, enfim, espíritos adiantados que já haviam vivido na face da Terra e hoje estavam encarnados em ARMAT, e que momentaneamente haviam se apresentado para mim com suas últimas roupagens terrenas. Isto explicaria o amor que os habitantes de ARMAT nos dedicam. Em primeiro lugar, por já terem vivido no Planeta, em segundo lugar porque são espíritos bastante evoluídos.


Esses homens, de cabelos brancos, pele clara mas bronzeados de sol, conversavam em tom baixo, vozes calmas, numa palestra harmoniosa, sem ardor excessivo, mas com verdadeira emoção. Não ouvi o que falavam, apenas sabia que conversavam. Era como se visse por trás de um vidro transparente e intransponível.


Depois desta cena, vi um grande ginásio coberto. O teto era como um caleidoscópio imenso, vivo e colorido. Apreciei-o por longo tempo, só então me dei conta de que estava no meio de um simpósio e a matéria em pauta era o amor ao próximo, o amor sacrifício, mas útil, o amor pela humanidade; o amor cósmico por todas as criaturas do Universo.


Esse encontro irradiava ondas de amor e calor que atravessavam o tempo e o espaço. Atuando de diversas formas na face da Terra em toda a aura viva do Planeta, desfazia substâncias deletérias e asfixiantes que envolviam o orbe. Era um trabalho de uma força incalculável.


Surpreso e emocionado voltei ao local de reunião do Grupo Ramatis.


9ª Viagem - 3 de Setembro de 1984


Saímos da sala de reunião, em direção leste, direto ao mar. Em questão de segundos estávamos em Armat, dentro de um ginásio coberto ou algo assim, onde não me lembro de ter visto água. Só sei que o que vi, ouvi e senti, talvez nunca mais viverei.


Do alto caíam flores, imensas, suavemente, e vinham acompanhadas de música desconhecida. Era física, cariciosa no corpo, suave, tocando a gente, transformavam-se em luz e cor e se desmanchavam em perfume, diferente de como o sentimos aqui. Sem sufocar, era intenso, vívido, muito difícil de explicar, nossos sentidos são um nada para viver aquele espetáculo.


Fui levado daí direto a um ponto próximo das Bermudas. Lá sentindo ERSAM a meu lado, aguardamos um plano que iria girar e nos levar a outra dimensão. Passamos. Estávamos num local onde havia vários volumes como grandes botijões contendo material radioativo e acho que até bombas não detonadas.


Foi rápida a visita a este depósito. Voltamos para frente do plano e aguardamos a volta à dimensão Terra Século XX, 1984.


Daí partimos em direção à calota polar norte. Na ida achei que iria visitar alguma cidade intraterrestre, pois tive a certeza de que ali havia uma entrada para uma delas.


Mas o que vi foi um degelo, grandes blocos se desagregavam do todo, e eu sabia que aquilo era um trabalho que estava sendo feito para equilibrar o clima, abalado por desmatamentos devastadores e criminosos, por detonações de armas nucleares, gigantescos represamentos de água, desfazendo processos naturais milenares que, em conjunto, formavam ciclos regulares de variações climáticas. Tudo preparado, restava agora um trabalho imenso à espera dos homens intramarinhos.


Esse degelo artificial sendo distribuído pelas diversas correntes marinhas e percorrendo todos os oceanos voltaria a equilibrá-lo.


Mas uma coisa também ficou clara: os amigos do mar não podiam interferir além do que lhes era permitido e creio que eles só estavam lançando mão desses recursos para que não destruíssemos a Terra, antes que findasse o seu tempo. E tenho certeza de que quando esse tempo se cumprir, eles não mais poderão levantar um dedo a nosso favor, mesmo que seus corações sangrem de dor, considerando o amor que nos dedicam.


Voltamos em direção ao sul. Passamos por sobre o cinturão do nordeste e chegamos a Armat.


Nesse dia me foi permitido saber que todo o alimento era feito de algas. Podiam ser sólidos, em tabletes redondos ou líquidos dentro de recipientes pequenos, transparentes.


Acho que se alimentavam muito pouco, e pelo que pude perceber, não levavam alimentos para casa, talvez se alimentassem no trabalho uma vez por dia, não tenho certeza.


Também obtive esclarecimentos a respeito do trabalho.


Parte da mão-de-obra era absorvida pela fabricação de alimentos, outra trabalhava na agregação de cristais de sal que captavam a luz e a energia do sol através da água.


Outra grande parte trabalhava nos laboratórios espalhados pelos quatro cantos dos oceanos.


Entendi também que rodiziavam no trabalho, não existindo grupos específicos que lidassem sempre com alimentos e outros sempre com cristais, tornando enfadonho o trabalho.


Não existia diferença entre as tarefas; as de aparência mais humilde eram as que sustentavam a mais intelectual e, sem a primeira, a segunda não existiria.


Um amigo do fundo do mar deixava o serviço num laboratório de pesquisas anti-conta minação nuclear e voltava para os cristais ou alimentos com a mesma vontade e alegria.


Quero deixar claro que estas explicações se devem apenas ao fato de ter eu achado que confeccionar plaquetas de cristais seria tão monótono, que caso fosse a nossa humanidade ter que enfrentar aquele trabalho, criar-nos-ia logo uma classe operária para enfrentar aquele serviço maçante sem jamais deixá-lo, e uma privilegiada para executar as tarefas mais amenas.


Também soube que os habitantes de Armat têm período de infância bem curto mas não sei dizer o quanto, em equivalência ao nosso tempo.


Nesse ponto, ressalto o fato de que desde a 8ª viagem passei apenas a sentir ERSAM ao meu lado. Vejo-o com certa dificuldade no início da viagem. Daí em diante sei apenas que me acompanha de perto.


10ª Viagem - 10 de Setembro de 1984


ERSAM chegou.


Só pude vê-lo com muita dificuldade. Lembro-me de que fazia um grande esforço para conseguir enxergá-lo e, mesmo assim, o que via era uma imagem fraca, quase transparente.


Saímos em direção ao mar. Não mergulhamos imediatamente. Observávamos grandes redemoinhos de água negra, densa e ligeira na superfície do mar. Não sei se a água era negra por estar noite, ou se simbolizava a poluição exagerada pelos detritos que lançamos ao mar.


Nessa viagem não sei exatamente porque só percorríamos pontos do mar transtornados por forças e correntezas assustadoras. Nada mais posso escrever, porque apesar da viagem ter sido longa, todo o tempo foi gasto observando fenômenos que inquietavam e sacudiam o mar. Nesse instante me veio à mente que o que vi se refere ao que acontecerá nos dias que antecederem à invasão dos continentes pelo mar. Acredito também que me foi mostrado como o mar estaria descontrolado, abalado e imprestável até mesmo para navegação, caso não fosse o trabalho dos irmãos de Armat, recompondo-o e limpando-o a cada vez que dele abusamos.




 Esclarecimentos Finais


ERSAM está vivo.


O trabalho faz parte de uma missão de socorro, iniciada há 50 anos atrás. ERSAM e seus irmãos são voluntários. Foi-me esclarecido que todo o equipamento deixado no fundo dos mares tem capacidade de funcionar por mais vinte anos, tempo suficiente para que se defina o futuro da Terra.


Voltarão em naves espaciais para o seu planeta de origem. Foi me dito ainda que o corpo aparentando forma e cores marinhas era usado para melhor conviver com a fauna dos mares.


Estavam indo embora. Alguns já haviam partido. Nesse instante, vi naves saindo da água. Eram como pratos muito finos, de metal prateado, coisa bem comum.


Soube também que ficaria mais difícil, a partir daquele momento, estabelecer novas comunicações, o que não siginificava a impossibilidade total de novos contatos futuramente.


Olhando para ERSAM, tentava avaliar o sacrifício daquele povo. Voluntários, desafiando a vida em planeta estranho, não levavam absolutamente nada de nosso. Não receberam louros nem aplausos, nem Prêmio Nobel por terem salvo a vida no Planeta Terra, quando reintegraram átomos e transformaram lixo atômico e radiação, impedindo que as águas do mar se tornassem veículos da morte, salvando a fauna e a flora marinhas.


À minha frente, ERSAM já não tinha barbatanas nem escamas coloridas. Mais alto que nós, pele clara, aparência humana dos terráqueos, traços de fisionomia perfeitos, apenas o filamento de luz permanecia no alto da cabeça, como da primeira vez que o vi.


Após algumas reflexões, perguntei-lhe como poderíamos agradecer ou retribuir tão grande trabalho. Disse-me apenas que o que fizeram, nós também um dia o faríamos por outros povos, impulsionados pelo amor que aos poucos desenvolvemos através das experiências infinitas vividas ao longo das sucessivas jornadas no plano físico.


AMAR foi o último verbo que ele conjugou.


Que amor é esse que desconheço, que faz as pessoas saírem de suas casas, deixarem suas conquistas, para ajudar povos atrasados a não se destruírem, correndo o risco de serem elas próprias aniquiladas, e acabada a tarefa, saírem assim como se nunca houvessem existido?


Essa interrogação, guardo-a para momentos de reflexão certo de que o tempo me dará a resposta, se não aqui, em algum ponto da eternidade.


Urge aguardar.


O médium que viajou com Ersam











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