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Assim, os homens foram-se corrompendo...


O Novo Começo do Mundo (3)
 
Trigueirinho


Para compreendermos melhor o uso correto do dinheiro, tomemos o exemplo simbólico do sangue humano. 

O sangue flui por todas as partes do corpo, sem exceção. Ele desce, é usado pelo metabolismo, sobe ao cérebro, depois volta ao coração; circula em um ritmo adequado, mais ou menos acelerado, conforme o caso; dá, assim, vida às células de todas as regiões do corpo. Enquanto perfaz esse circuito, ele se renova; à medida que caminha, não é mais o mesmo: transforma-se continuamente. 

O processo de circulação da energia monetária na sociedade pode ser comparado a esse do sangue humano. Se o sangue se estancasse em um local, se não atingisse as células, o que sucederia? 

Assim como nenhum ponto do corpo pode viver sem ele, nenhum indivíduo, na superfície do planeta, deveria ficar sem a energia material de que necessita.

Quando a energia monetária não flui corretamente é como se todo o sangue do planeta ficasse envenenado. Uma inteligência maior prepara-se para retirá-lo.

Desde que o dinheiro foi criado pelo homem, congestionou-se em certos pontos do planeta; retido nas mãos de alguns indivíduos que não permitem sua circulação, a não ser sob certas condições, deixando, assim, gangrenar o resto. 

Nessa civilização caduca e decadente, trabalha-se e pensa-se em função do que é indicado numa cédula, cheque, letra de câmbio ou papel semelhante, esquecendo-se de que essa indicação é dada pelo próprio homem e não supre nenhuma necessidade real que ele possa ter. 

Pode o dinheiro comprar a paz? Pode comprar a saúde? Pode comprar o desenvolvimento da consciência? Pode comprar a alegria verdadeira, que vai além do sorriso externo?

E se o dinheiro não circula de modo correto, consequentemente, dá-se o mesmo com o trabalho, uma vez que este foi associado pelos homens à remuneração. 

O trabalho, energia necessária a todos, é criativo quando não contaminado por interesse puramente material. O fato de termos a possibilidade de alguém trabalhando para nós em troca de determinada cifra de dinheiro facilitou, por si só, a instalação da inércia em muitos indivíduos e, em outros, a submissão. 

Assim, os homens foram-se corrompendo, sendo que a maioria deles continua a fazer, por dinheiro, o que a própria consciência não aprova.

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Do Livro: "O Novo Começo do Mundo"- Trigueirinho

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