Translate

Total de visualizações de página

Os Amigos de Caminhada!

É urgente que acordemos.



CARMA - LIVRE ARBÍTRIO OU EXPIAÇÃO?


"O que chamamos de carma é construído por nós mesmos, no exercício do nosso livre arbítrio, na escolha de nossas opções.
Nós somos os únicos responsáveis pela escolha do nosso caminho. O problema é que, após a escolha, temos que trilhar pelo caminho escolhido.
Útil, não é necessariamente aquele que, quando está na erraticidade, solicita reencarnar como um deficiente, para purgar atitudes equivocadas. Muito mais importante é aquele que procura, quando está encarnado, adquirir condições para, na próxima vez, reencarnar perfeito para auxiliar, construtivamente, os seus irmãos.

A expiação, muitas vezes, por conta de uma visão distorcida, soa como castigo divino. Mas sabemos e devemos demonstrar, por exemplo, que as deformidades físicas não estão punindo, mas eliminando as deformidades perispirituais, que causamos anteriormente.
Podemos atenuar, ou mesmo eliminar, as situações cármicas? Sim, por atos de amor.
As pessoas quando enfrentam uma situação difícil, seja ela física, financeira ou psicológica e que não sabem, não conseguem, nem desejam modificá-la, enfrentando-a, costumam dizer: - não posso mudar. É meu carma. Eu sou assim. É a anestesia da consciência.

Dentro desta verdade divina, não existe o perdão de Deus, pois recebemos segundo o   que fizermos. Deus não nos criou para nos punir. Deus é amor. E o carma não é punição divina: é conseqüência retificadora.
A falsa noção de carma inflexível, nos conduz a dois grandes erros: um é que o espiritismo prega ou endossa a necessidade da dor; isto não é verdade.
A dor só seria uma necessidade, se o espiritismo pregasse que todos deveríamos ser um grupo de masoquistas. O que a Doutrina dos Espíritos demonstra com clareza, é a utilidade da dor, quando persistimos no egoísmo, no orgulho, na vaidade e demais defeitos lesivos à comunhão de solidariedade com os semelhantes. A dor não é uma criação divina. A dor é criação de quem sofre.
O outro erro é a crença de que a Doutrina Espírita aconselha o conformismo diante da “má sorte”; isto também não é correto. O que ela ensina é a resignação, atitude bastante diferente, adequada para nos fazer aceitar sem desespero aquilo que não podemos mudar.

O carma, portanto, é como uma espécie de conta corrente das ações que praticamos no Banco deste mundo, onde há séculos caminhamos endividados, cadastrados no SPC da vida, pela constante emissão de cheques sem os necessários fundos de bondade, caridade, amor, etc... Resgatemos nosso débito, limpemos o nosso nome no SPC, emitindo cheques com a devida provisão de fundos, sendo isso possível, através da prestação de serviços de caridade ao próximo, e estejamos convencidos de que este é o melhor caminho para evoluirmos.

Transformar ações amando, é alterar nosso carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para junto de nós. É, em última instância, a nossa indispensável e indelegável reforma íntima! Nossa vida é a simples consequência de nós mesmos."

                                                        
                                                            André Luiz


O amor é o princípio fundamental de tudo o que existe. Deus usou este princípio para criar todas as coisas visíveis e invisíveis que compõem o Universo. Ao homem, ser majestoso de Sua obra, Deus facultou o raciocínio que lhe permite optar por caminhos que surgem à sua frente, a fim de conduzir sua existência até o momento de sua volta à casa paterna.

Estas escolhas, conhecidas como livre arbítrio, refletem a decisão de poder mudar uma vida para melhor ou fazer-nos dependentes de situações, por vezes calamitosas. O sofrimento, por parte do ser humano, por maior que seja, sempre é visto como uma forma de compensar ou resgatar o bem que deixamos de fazer ou o mal que praticamos.

O padecimento físico ou moral faz com que o ser humano desça do pedestal da vaidade, do orgulho, da soberba e reflita sobre seu comportamento e sua história de vida até então. Mais do que isso, a criatura sente que a humildade, a afabilidade e a doçura também podem curar um coração empedernido e indiferente ao mundo ao seu redor.

Ao sentir-se parte do todo, que são seus parceiros no percurso da trajetória terrestre, este mesmo homem reintegra-se na comunidade, antes relegada a segundo plano, e conscientiza-se de sua missão: evoluir espiritualmente. Põe de lado toda aquela empáfia e assume a postura de uma pessoa melhor e mais centrada, focada no bem, principalmente do seu semelhante, no cultivo das boas ações, do amor e da caridade.

O carma, portanto, não é a doença em si, as dores físicas, as dores morais, e outras tantas dores que abatem o homem, mas sim, a consequência de seus atos. Até hoje ainda estamos a resgatar débitos do passado,  haja vista o número desconcertante de tragédias que ocorrem pelo mundo como as guerras, terremotos, tsunamis, etc.

Nosso planeta está sendo maltratado pelos seus próprios habitantes. O ser humano ainda não acordou para o sofrimento global do planeta, devido à falta de observação e cuidados com a ecologia, a fauna, a flora, e com o todo o sistema vital que a natureza em sua totalidade reclama.

Estamos em pleno século XXI. Até quando ficaremos na inércia, enquanto irmãos morrem de fome, de frio ou sede, de doenças que ainda não têm cura (porque os governantes têm capital para tudo, menos para pesquisas científicas que levem à cura de doenças fatais), morrem pela violência espalhada pelas cidades e pelo mundo afora.

É urgente que acordemos. Que tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir os gemidos e o choro incontido de povos que sofrem pela discriminação de todo o tipo, que não conseguem ver seus filhos crescerem sadios e fortes, estudarem e alcançarem a Universidade que, em muitos lugares é imprópria para aqueles sem poder aquisitivo e adequada aos que mais possuem.

Finalmente, precisamos orar. Pedir a Deus pelo mundo que Ele criou. Pedir por todos aqueles que sofrem e que choram. Pedir por nós. Para que, entendendo a dinâmica da vida, sejamos mais tolerantes e menos agressivos uns com os outros; mais amorosos e menos egoístas; mais caridosos e menos preocupados com nosso bem estar.

Tudo aquilo que damos aos outros com o coração, será nos devolvido em dobro. Jesus nos mostrou, com seus ensinamentos, que podemos transformar o mundo ao nosso redor e fazer com que da tristeza, brote a alegria; do choro, brote um sorriso e do aperto de mão, brote um pouco, pelo menos, de felicidade.

Que assim seja!  

Comentários

Passou por aqui?! Espero que tenha encontrado a LUZ DA SUA CAMINHADA

Passou por aqui?! Espero que tenha encontrado a LUZ DA SUA CAMINHADA
Volte, quando sentir O CHAMADO...

ARQUIVO

Mostrar mais