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Os Amigos de Caminhada!

Permitir que o nosso corpo e a nossa mente sejam, apenas, como são. Isso é o novo amor. E é o que transforma tudo.


COISAS QUE O GURU NUNCA LHE ENSINOU
Mensagem de Maria Chambers

Uma coisa que aprendemos por meio desse processo de iluminação encarnada é que a vibração do amor não é o que pensávamos que fosse.

Pensávamos que, ao exercer esse sentimento de amor em relação aos outros e a nós mesmos, traríamos tudo ao equilíbrio, de modo belo. E embora isso, em última instância ocorra, inicialmente, perturba as energias que toca. É por isso que os nossos corpos e a nossa vida parecem estar desmoronando-se. As energias estão apenas reorganizando-se, a fim de acomodar nossa Consciência Crística.

Disseram-nos que, como seres espirituais, é importante nos vermos todos como um com os demais. Ensinaram-nos a enviar luz e amor para os outros e para o resto do mundo. Mas, a verdade é que tudo o que precisamos fazer é amar a nós mesmos, e, nesse momento, naturalmente, o amor passa para o ambiente. Todavia, não significa necessariamente que tudo o que ele toca voltará ao equilíbrio. Você reparou que as suas energias atrapalham os aparelhos eletrônicos, às vezes: o seu computador ou o seu carro? Isso demonstra como é potente essa radiação. Pode também afetar outras pessoas, mas não necessariamente do jeito que pensamos.

Podemos afetar o equilíbrio da energia, enquanto caminhamos em um aposento, sem realmente tentarmos. Algumas pessoas sentirão essa radiação e isso as ajudará a se sentir mais em paz. Mas, outras, principalmente aquelas que possuem muita coisa internamente que não foi abordada, não vão gostar dessas energias, em absoluto.

Nosso brilho pode desconcertá-las energeticamente. Portanto, podem decidir deixar o aposento. Elas podem decidir deixar o seu complexo de apartamentos. Podem decidir deixar o emprego em que vocês trabalham juntos. Ou podem simplesmente tentar evitar a sua presença.

O que acontece com essas pessoas, e o que elas fazem com essa energia não é para você se preocupar. Ademais, se você tentar impor sua programação a elas, se tentar enviar-lhes paz e amor, não necessariamente vai ajudá-las.

Talvez elas não estejam interessadas ou prontas para experimentar a paz. Assim como não gostaríamos que alguma pessoa nos impusesse suas intenções, precisamos honrar o caminho de todos os outros. As orações pela paz mundial, que a comunidade espiritual acredita que sejam tão necessárias, não são realmente baseadas no amor. São baseadas na agenda pessoal.

Não há absolutamente nada de errado com relação ao lugar que o resto do mundo ocupa, independentemente de como possamos nos sentir. Trata-se, definitivamente, de um ambiente duro e denso. E tem uma baixa consciência em comparação ao lugar em que todos estão. Como mestre, não é nossa responsabilidade decidir o que é melhor para qualquer outra pessoa. Nosso único trabalho é nutrir a própria Consciência Crística.

E não é nossa preocupação o que a nossa luz faz com qualquer coisa ou com alguém. Estamos, simplesmente, sendo nós mesmos e irradiando isso. Estamos irradiando um tipo de alegria sensual que muito poucos neste planeta experimentaram.

BRILHO VERSUS CUIDADOS

É importante não confundir o seu brilho com os antigos padrões de cuidado/nutrição que vocês estão liberando. Porque, quando vocês diminuem a sua luz, a fim de acomodar outras pessoas, e tentar fazê-las se sentir mais confortáveis, isso não é irradiar a sua Consciência Crística.

Querer que os outros se sintam mais confortáveis, ou querer que os outros mudem a fim de nos sentirmos melhores é um conceito da velha energia. Estamos definitivamente deixando isso de lado. E o mesmo vale para o fato de querer que o nosso corpo e nossa mente estejam em perfeito equilíbrio, antes que possamos sentir a alegria da própria Consciência Crística. Simplesmente não funciona assim.

Permitir que o nosso corpo e a nossa mente sejam, apenas, como são. Isso é o novo amor. E é o que transforma tudo.

O mestre é muito perspicaz em referência a com quem e com o que ele quer participar. Toda essa noção de amar a todos e a tudo é um conceito da velha energia. As únicas coisas pelas quais o mestre é responsável é o amor a si mesmo e o seu brilho. Isso vai de encontro a tudo que fomos ensinados acerca da espiritualidade. Essas são as coisas que o guru nunca nos ensinou.

Mas o que acontece é, conforme integramos tudo o que somos, nosso humano e nosso divino, nosso masculino e/ou feminino, nossa escuridão e nossa luz, naturalmente somos uma presença pela qual tudo que nos cerca é abençoado.

OBJETIVOS E PROPÓSITOS TORNAM-SE IRRELEVANTES

Somos, então, o modelo para o novo humano. Um humano que está tão em equilíbrio interno, aceitando tanto a si mesmo e à vida, que não pode ajudar, mas ser o modelo a seguir. Os outros podem, então, ter a oportunidade de ser as próprias energias para nutrir-se e amar a si mesmos.

E não há como um ser tão amoroso consigo mesmo poder ferir o outro.

Em vez disso, eles são modelos de seres autossuficientes, amorosos consigo mesmos, pacíficos e apaixonados. São modelos para alguém que não precisa sair de si mesmos para extrair energia. Você consegue imaginar um mundo em que todos sejam a própria fonte? Eles não precisam competir mutuamente, lutar uns com os outros por bens, dinheiro, posição ou amor.

As outras pessoas têm o próprio papel a representar neste mundo, na arena pessoal, comunitária, social, empresarial e política. Se você se sentir atraído para qualquer uma dessas áreas, e quiser contribuir, isso é absolutamente por sua conta. Mas não pense, em nenhum momento, que é a sua obrigação, ou o seu trabalho curar ou salvar qualquer pessoa ou qualquer coisa neste mundo.

A verdade é que, enquanto você estiver nutrindo o próprio brilho, não há realmente nada específico que precise fazer, além daquilo que lhe traga alegria. Você pode ficar à toa, comer chocolates e assistir Netflix, ou pode construir uma empresa, ensinar, fazer algum de uma série de projetos criativos. Isso realmente não importa.

Na nova energia, objetivos e propósitos são realmente irrelevantes. É apenas uma questão: o que você quer fazer. Porque você já cumpriu. Você está se tornando cada vez mais amoroso consigo mesmo e, em nível de alma, você já se sente realizado. Então, o que quer que você decida fazer, é apenas uma maneira de expressar essa sensação de realização. Assim, você estará trabalhando de dentro para fora. E, em última análise, trata-se somente de desfrutar da natureza sensual da própria vida.

Maria Chambers

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