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Os Amigos de Caminhada!

Não esqueça que ter amor próprio envolve ir embora. Há ocasiões em que ficar é ir longe demais.

Marta Chicote
Não esqueça que ter amor próprio envolve ir embora
Por Raquel Brito

Não esqueça que ter amor próprio envolve ir embora. Em alguns momentos, nos esforçamos para permanecer, ainda que isso não seja o melhor a fazer. Há ocasiões em que ficar é ir longe demais. Por isso dizemos que fechar algumas portas é necessário quando se tem amor próprio. Ir embora de alguns lugares é cuidar de si. Afastar-se de algumas pessoas, também é se proteger.

Não são frases feitas, mas sim, a realidade que, em algum momento da vida, todo mundo vai enfrentar e, algumas vezes, a realidade pode ser bastante dolorosa. Assim, ir embora e fechar as portas de nossa vida a alguém que não nos acrescenta nada de bom, é positivo e saudável para nós. Com amor próprio, conseguimos ver isso.

Ir embora e encerrar círculos viciosos...

Diz-se que temos que "evitar cair em três acidentes geométricos: círculos viciosos, triângulos amorosos e mentes quadradas". Esta máxima pode ser muito útil, na hora de cuidar da nossa saúde emocional. Quando decidimos caminhar, pode ser que tenhamos que ir contra nossos desejos. Daríamos qualquer coisa para ter motivos para manter as portas abertas mas, algumas vezes, não há outro remédio que não seja colocar um ponto final onde, até então, vínhamos deixando apenas vírgulas.

A questão é frear uma dor que pode ser evitada. Falamos de um relacionamento amoroso, de uma amizade ou de qualquer outro tipo de relação. Às vezes, é preciso colocar fim na desilusão e no desencanto, porque não há mais o que fazer.

Mudar de pele, dizer adeus com a mão no peito...

De tempos em tempos, as serpentes mudam de pele. Para desfazer-se da pele velha, uma serpente escolhe transitar por duas pedras bem próximas, que apertem seu corpo, raspando e ajudando a eliminar essa capa que já não quer mais. Mesmo sendo natural, essa transição não é agradável e, de fato, provoca até dor, mas essa ação ajuda a cobra a se desprender do que já está desgastado, dando lugar ao novo.

Podemos extrapolar isso para a realidade em que nos encontramos, quando chega a hora de dizer adeus. Esse processo final supõe um novo começo e, ainda que nos dê muita angústia, nos oferece um espaço para renascer.

Essa tomada de consciência e esse passo nos ajuda a crescer e amadurecer, a conhecer mais sobre como construir relações saudáveis e significativas com as pessoas e com nosso círculo social. É inevitável o sofrimento, quando chega a hora de fechar algumas portas, mas fazer isso é sinônimo de ter amor próprio.

Ao fim, é uma questão de visualizar nossa vida de maneira diferente, de sermos valentes e de mudar o que conhecemos. Porque, no final, o que conta é só isso: saber crescer, nos permitir um pouco de instabilidade e nos adequar às necessidades que surgem.

Uma vez que tenha feito isso, não pense mais no que foi perdido e, sim, em tudo que pode ganhar.

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