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Os Amigos de Caminhada!

A descoberta da solidão é fundamental para que o Ser consiga penetrar a essência da vida divina

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Rumo à vida divina
Triguerinho

Existem gradações na manifestação da vida evolutiva, que tende à sutilização:

1.  A vida humana, que tem o ego como núcleo condutor de sua manifestação.
Nesta, um erro é como uma válvula que restringe o fluxo da energia que se verte sobre o indivíduo; uma revolta e um ressentimento bloqueiam a manifestação da vida divina. É preciso obediência e serenidade. Resistir ao que se sabe ser correto é um desvio maior do que perpetuar a ignorância.

2. A vida de aspiração, que compreende a fase em que a consciência busca estar focalizada no nível da alma.
Para chegar a conhecer a própria realidade interna, é preciso que o homem aprenda a estar consigo mesmo e que encontre a essência da solidão.

Um indivíduo está pronto para viver equilibradamente, quando é capaz de permanecer em harmonia com o seu próprio Ser, quando estar só não o assusta. A solidão autêntica é um estado de desligamento dos vínculos que tolhem a ascensão da consciência, sem o que a liberdade não é alcançada.

A descoberta da solidão é fundamental para que o Ser consiga penetrar a essência da vida divina, na qual se encontram aspectos profundos da união que, para serem conhecidos, exigem dele prontidão para superar seus conceitos sobre relacionamentos com os semelhantes, por sublimes que sejam esses relacionamentos.

3. A vida de serviço, na qual a energia interna permeia o Ser de tal modo que ele é capaz de esquecer-se de si mesmo.
Assim, começa a glorificação e a divinização da sua própria energia e, por irradiação, de tudo o que ele contata. À medida que cada Ser percebe claramente sua tarefa interna, certas faixas de energia podem plasmar-se na vida planetária. Como cordas de uma harpa, cada uma dessas faixas tem sua vibração característica. A harmonia de uma música surge da correta disposição das notas, mas, para que possa ser ouvida, os instrumentos têm de estar preparados.

4. A vida divina, estágio no qual o ser já não busca aprendizado, nem serviço para sua evolução ou de outrem, é uma manifestação viva da Lei.
É a energia pura em ação.

A vida divina ensina pelo exemplo e não por palavras que não se confirmem em atos. Nada pretende. Como flor singela, desabrocha fortalecida pelo correto aproveitamento do que lhe está disponível.

Com que contribuiria ao planeta um Ser que fosse senhor de grande sabedoria, mas que a usasse em prol de si mesmo? Uma das regras a serem seguidas para a evolução espiritual foi, é e sempre será o autoesquecimento — que é progressivo.

A mesma tendência que leva o Ser a ambicionar reconhecimento, posição e prestígio leva-o a sentir certo gosto em padecer as próprias dores e justificar as próprias fraquezas. Esse é um grau de ilusão primário, que deve ser conscientemente repelido. Deve-se olhar com reservas uma filosofia que assegure ao homem a libertação sem indicar-lhe que, para alcançá-la, é preciso transcender a grande prisão: o ego e seus apegos.

A energia divina manifestada no passado em âmbitos restritos, seletos, bate hoje à porta de todos. É preciso disposição para acolhê-la. Da mais elevada civilização deste planeta, ergue-se a chama da vida divina. Percorre os invisíveis canais dos demais centros internos do planeta. É neles aprimorada pela vibração que os qualifica, para penetrar em seguida a matéria, estimulando-a à ascensão.

A vida divina não tem pátria. Não tem origem conhecida, nem um fim a alcançar. É a realização plena do Ser. É o júbilo da criação manifestado na existência material cósmica.

Texto extraído do livro de Trigueirinho: “O Visitante” (p. 121, 122, 123)

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