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Os Amigos de Caminhada!

Contemplar o mundo no qual vivemos, e silenciar, por um instante, os pensamentos e as emoções.

Anna Clarey
Vivemos momentos bem decisivos
Trigueirinho

Hoje nos encontramos em pleno Armagedom.

Essa palavra hebraica de poder, usada por São João, em seu livro de revelações, o Apocalipse, ao final do Novo Testamento, define uma batalha que se trava nos planos espirituais entre as forças do bem e as do mal, e na qual nos encontramos inseridos como humanidade. Assim, vivemos momentos bem decisivos, que se refletem na vida de cada um de nós. E esse mesmo Apocalipse, de São João, contém, ainda, uma visão de futuro, de uma Nova Humanidade.

Um grande Instrutor universal convoca-nos a estarmos mais despertos e confiantes, diante desse importante momento evolutivo da humanidade. E sugere contemplar o mundo no qual vivemos, e silenciar, por um instante, os pensamentos e as emoções. E esse Instrutor convida-nos também a observar como o nosso mundo interior reconhece que a vida que expressamos na Terra não tem nada a ver com a vida nem com o pensamento de Deus sobre nós e nossa vida na Terra. Ele constata que a vida que vivemos não é aquilo que Deus, a Criação, pensou para nós. Vivemos algo totalmente fora do Plano geral da Criação. E nos revela e recorda ainda, que temos dentro do coração um modelo de como deveríamos ser. Então, temos que encontrar em nosso coração esse modelo, porque assim podemos unir-nos a ele e realmente ser o que deveríamos ser.

O verdadeiro amor
“Nosso coração”, diz o Instrutor Divino, “anseia por viver a fraternidade, por conhecer o verdadeiro amor, princípios que na Terra ainda não expressamos. O verdadeiro amor foi o que Cristo nos trouxe e nos ensinou a vivê-lo, até o ponto de doar sua vida pela humanidade. Ele mostrou, através de toda sua vida, como viver esse amor, mas não o vivemos, não seguimos seus passos; fomos muito superficiais e não correspondemos ao que Ele nos ensinou”. Sua Instrução foi bem clara: o verdadeiro amor é aquele que nos leva a dar a vida por nossos amigos e a perdoar os inimigos, amando-os tal como se fizessem parte de nós. Essa aspiração habita em nosso interior e por ela nossa vida deveria ser pautada. Como não o é, cada um de nós se sente um pouco deslocado na vida que se leva, e não sabe o porquê. O modelo da Criação seria esse, mas tantas coisas interferiram que acabaram por nos levar a uma vida que não era a planejada para nós, nem para a humanidade. E finalmente, o Armagedom chegou.

Assim, os problemas humanos se avolumaram e seria de vital importância centrar-nos em algo positivo, despertar uma disposição interna que perdemos ao longo de nossas encarnações - por exemplo, o contato fraterno com a Natureza. Ela praticamente foi excluída de nossa consciência, nossos pensamentos, nosso coração. Leva-se hoje uma vida alienada e inconsciente nos centros urbanos, e mesmo no campo, e perdemos a verdadeira consciência de que, não só estamos na Natureza, mas de que fazemos parte dela. Formamos o Reino Humano, ao lado dos Reinos Animal, Vegetal e Mineral. Esquecemo-nos disso, e os tratamos como terríveis e temíveis depredadores. Depredamos seus recursos, destruímos e poluímos os ecossistemas, tudo de forma brutal. E como Humanidade, fomos todos cúmplices desse massacre, direta ou indiretamente, E tudo isso reflete-se sobre cada um de nós, e assim teríamos que passar por uma profunda reforma, por uma ampla transformação.

Sabemos quando avançamos e quando regredimos
Aqueles mais atentos ao que se passa no próprio interior estão percebendo que um ciclo evolutivo da vida planetária e humana está chegando ao fim. Assim, se não estabelecermos uma paz em nosso coração ficará muito difícil viver esse novo ciclo. O caminho da involução, do retrocesso, é bem familiar à consciência humana: sabemos quando avançamos e quando regredimos. O Reino Vegetal, dentre os Reinos da Natureza, foi o que mais cumpriu seu papel, o mais fiel ao Plano evolutivo Assim, se nos abrirmos de coração à sua energia, podemos avançar e sair desse estado de quase torpor e incosciência, e entrar em um patamar mais construtivo e elevado de consciência.

Essa não é a primeira vez que entramos nesse estado de decadência. Isso já aconteceu na época da Lemúria, quando a consciência humana desenvolveu uma ânsia incontrolável por manipular poder, a ponto de querer substituir a Criação. Aí também se deu o Apocalipse, e a Lemúria desapareceu. Voltamos a repetir isso na Atlântida, quando a humanidade fez uma perigosa incursão no campo da magia, tentando com ela controlar o mundo. E a Atlântida passou também por um cataclismo e desapareceu. E agora, desta vez, a mente humana, através da tecnologia, do falso poder das máquinas e dos computadores, está tentando novamente igualar-se às forças naturais, às energias eternas da Criação. Como nos foi outorgado o livre arbítrio, como instrumento de aprendizado e de evolução, podemos usá-lo livremente, mas temos que rever seriamente essa questão.

O ser humano, por exemplo, crê que tem poder sobre os Reinos da Natureza, e pode até mesmo massacrá-los, como o está fazendo, mas ele não tem esse poder, isso não está dentro de seu âmbito de atuação. Existe um poder muito maior, que zela por todos e por tudo, por todo o Universo, manifestado e não-manifestado, e que mantêm o equilíbrio entre os Reinos. O próprio equilíbrio do Reino Humano é algo que dá muito trabalho ao Universo! O homem degenerado ainda crê, por exemplo, que tem poder sobre a Vida, e dizima o Reino Animal, sem piedade, para usá-lo para seu consumo e prazer; libera a cruel matança animal para justificar práticas corrompidas e degeneradas de supostas pesquisas médico-científicas; libera a prática brutal do aborto humano, que marca profundamente os espíritos e as almas dos seres não-nascidos. Assim, a Fonte Maior do Amor-Sabedoria enviou seus Mensageiros Divinos, inclusive Jesus Cristo, Maria e São José, para que essa situação mudasse e para que aprendêssemos com Eles como deveríamos ser. E o próprio Jesus Cristo, encarnado em corpo físico, ensinou-nos ao longo de toda sua vida, a reconhecer o verdadeiro amor, aquele que nos leva a dar a vida pelos nossos amigos, e a perdoar os inimigos, amando-os como se fossem parte de nós, e amando o próximo como a nós mesmos.

Nosso Instrutor Divino nos diz ainda que muitos de nós não assimilaram os exemplos do Cristo. E isso se tornou uma catástrofe para os Reinos da Natureza, pois passamos de Guardiões, como era do Plano, para depredadores dos Reinos.

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Texto extraído do livro “Paz Interna em Tempos Críticos”, pp. 9 a 34.

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