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Os Amigos de Caminhada!

Parte 3/3: Premissas gerais que governarão os médicos do futuro

                             

Os curadores e os grupos de cura ainda trabalham com grande desvantagem; mas podem começar agora a trabalhar, e seu trabalho é de natureza dupla:

1. Eles podem, através do poder do pensamento dirigido, derramar energia dentro do centro que é o fator determinante naquela área do corpo físico onde o problema reside. Se, por exemplo, o paciente estiver sofrendo de uma úlcera gástrica, a estimulação do centro do plexo solar pode produzir a cura, desde que o trabalho realizado seja puramente mental e que os resultados esperados sejam puramente físicos. Não sendo assim, a natureza emocional partilhará da estimulação e sérias dificuldades surgirão.

2. Eles podem estimular um centro superior ao que controla determinada área, e assim - pela intensificação do centro superior - reduzir a vitalidade do inferior. Se, por exemplo, há um problema relacionado com os órgãos genitais (como uma doença da próstata), então o centro da garganta deve ser o alvo da atenção. É este centro que deverá, eventualmente, ser o recipiente da energia do aspeto criador inferior, ou seu correspondente. Isto é chamado "a técnica da retirada do fogo"; por seu intermédio, aquilo que é chamado superestimualação em alguns casos, ou inflamação em outros, pode ser sanado.

Estes dois modos de utilizar a energia e o controle mental constituem a base ocultista para os dois métodos fundamentais utilizados no direcionamento de energia nas áreas doentes. Eles produzem, num caso, uma intensificação da vida do centro associado, com um consequente e definido efeito sobre a área afetada; ou eles reduzem o fluxo da força, no outro caso, e assim enfraquecem a qualidade da doença. Fica claro, portanto, que é preciso grande conhecimento sobre os efeitos destas duas técnicas básicas diferentes, antes que um curador se atreva a trabalhar, pois de outro modo, ele poderia grandemente intensificar o problema na área doente e chegar até, como frequentemente acontece, a matar o paciente.

Há um outro ponto que desejo enfatizar. Em todos os métodos de natureza esotérica, é essencial que uma competente prática médica de cunho ortodoxo acompanhe os modos mais sutis de ajuda. É na sábia combinação das duas abordagens, e no trabalho cooperativo do profissional ortodoxo e do curador ou grupo de cura ocultista, que se obterão os mais seguros resultados.

Os estudantes que tentam curar terão que conhecer duas coisas: a natureza da doença, diagnosticada por um bom médico, e o centro que controla a área da doença. O plano mais seguro para o estudante ou grupo de cura é trabalhar em cooperação com um médico de alguma reputação e em relação com o centro que controla a área afetada. Os iniciados, no seu trabalho de cura, se ocupam com o correspondente superior do centro controlador, trabalhando sempre através dos centros emocionais e mentais análogos. Isto não é possível e nem permitido a um grupo comum de cura. Quanto mais elevados sejam os centros considerados, envolvidos e manipulados, mais potentes são os resultados, e portanto, maior o cuidado exigido.

Todo o processo consiste em estimular ou reduzir a atividade da energia, em tornar mais ativo um centro aliado e assim abstrair a atenção do centro governante da área ou órgão doentes, ou de equilibrar a energia que flui entre os dois centros, provocando assim uma interação igual e equitativa. Quanto mais o neófito estudar este assunto da cura, mais complexo ele aparecerá, até que chegue o tempo em que ele possa trabalhar em colaboração com algum médico possuidor de visão interna e que possa ver os centros, ou com pacientes conhecedores interiormente do seu próprio destino e que possam colaborar com algum grupo de sólido conhecimento ocultista, o qual possa determinar o raio do paciente e que conheça, pelo menos, a natureza de sua disposição ou "indisposição", consultando seu mapa astrológico.

Em vista de tudo isto, talvez perguntem se é possível realizar um trabalho definido de cura que seja efetivo, seguro, correto e permitido. Os riscos de super e subestimulação parecem demasiado grandes; o conhecimento do curador parece pequeno demais para permitir o experimento, e o carma do paciente é forçosamente, para o curador comum, inatingível.

A isto responderia que qualquer trabalho de natureza pioneira e experimental tem sempre seus próprios riscos. Muitas têm sido as vítimas da ciência, e particularmente da ciência médica, nos primórdios da medicina e cirurgia moderna. Mas isto jamais deteve o investigador sincero nem retardou o crescimento do conhecimento; nestes dias de pioneirismo no campo da cura esotérica, é preciso mostrar a mesma coragem e assumir os mesmos riscos. A salvaguarda, sob o ângulo estritamente legal e humano, será que o paciente está nas mãos de um médico competente para o diagnóstico e tratamento durante o tempo em que o curador esotérico se esforça em prestar uma ajuda vital.

O trabalho do curador e dos grupos de cura será, pois, um complemento do tratamento ortodoxo; os resultados terão que ser cuidadosamente observados e anotados por ambos os lados. Qualquer grupo formado para curar deverá trabalhar segundo certas normas, e aqui estão algumas sugestões que considero essenciais para o sucesso neste período de transição:

1. O paciente a ser curado (ou ajudado, se a cura não for possível) deve estar sempre aos cuidados de um bom médico, e se não, aconselhá-lo a procurar um.

2. O grupo deve conhecer a natureza da doença, que deve ter sido determinada por um cuidadoso diagnóstico médico.

3. A idade do paciente, a data de nascimento, e alguma informação sobre suas circunstâncias, devem também ser conhecidas, a fim de criar um ponto focal de interesse, e deve construir-se uma área magnética ao redor do paciente que atrairá a energia mentalmente direcionada do grupo.

4. O curador ou o grupo de cura deve possuir um conhecimento geral na natureza e anatomia do corpo, a localização dos vários órgãos e a posição dos centros governantes das áreas afetadas. Gráficos dando estas informações devem ser estudados.

5. A faculdade de imaginação e o poder de visualização devem ser enfatizados num grupo de cura, e desenvolvida a capacidade de enviar correntes de energia para o paciente e para a área no seu corpo onde reside o problema.

6. O curador ou grupo de cura precisa lembrar-se que não é apenas com energia mental que ele trabalha,
a. mas ele por si mesmo cria um pensamento de poder curador.
b. Aquele ponto focal de atenção concentrada que foi criado torna-se o agente diretor para a força curadora ou prana.
c. Este prana não é de natureza mental ou astral. É pura substância planetária ou essência viva, e é da mesma substância de que é feito o corpo vital do planeta.
d. O curador ou grupo de cura apropria-se desta substância tanto quanto possível, e pelo poder de seu pensamento unido, dirige para e através do centro envolvido. O trabalho de cura é circulatório, e isto não deve jamais ser esquecido. A energia pránica (mentalmente dirigida) não é enviada para o centro para que lá se acumule. Ela passa através do centro, primeiramente para o órgão envolvido ou a área onde se encontra a dificuldade, e então é enviada para todo o corpo. Isto poderia considerar-se como um sistema de descarga, de efeito estimulante e purificador.

Nestes primeiros dias de experimentos e trabalho segundo estas linhas, só é possível dar certas regras simples. Dos resultados alcançados virá a experiência, e o grupo de cura aprenderá gradualmente como trabalhar, quando mudar seus métodos, e o quê observar.

Desde o início, o trabalho deve ser registrado, e neste aspeto, o paciente deverá frequentemente cooperar. Datas, fenômenos incidentais, mudanças para melhor ou pior, além de qualquer informação possível sobre o estado geral do paciente. Por esta razão, recomendo que, durante as primeiras etapas, este trabalho de cura seja aplicado somente a pessoas que os membros do grupo conheçam bem ou que lhes sejam trazidos por médicos ou por pessoas capazes de fornecer informações detalhadas.

As pessoas que estão muito doentes e que não se espera que vivam ou que sofrem de males sem recuperação, não devem ser levadas a um grupo de cura para tratamento, exceto para dar-lhes alguma melhora. Neófito algum tem suficiente conhecimento acerca do carma para trabalhar com confiança seja na tarefa de cura ou de liberação pela morte. Se, contudo, um paciente piorar enquanto o grupo está trabalhando sobre o seu caso, ele não deve ser abandonado, mas pode ser usada uma técnica definida e diferente para facilitar o caminho da morte.

Se tiverem em mente que o trabalho em conexão com o corpo etérico (como instrumento de vitalidade) é hoje tão pouco conhecido como a ciência da medicina moderna o era em 1200, poderão trabalhar sem desalento e sem as indevidas expectativas que hoje embaraçam o neófito. Assumam conscientemente a posição de que realmente nada se conhece sobre os centros, as áreas de energia no corpo, e como direcionar o pensamento; conscientizem-se também de que se estão engajando num grande projeto de pesquisa. Nada, literalmente nada, tem sido feito, de forma prática, relacionado à medicina e aos centros, embora alguns livros sobre a relação dos centros com a pesquisa psicológica e o equipamento e sistema glandular ou endócrino, tenham tocado levemente no assunto. O campo de pesquisa que eu proponho é algo inteiramente novo. Talvez aqueles que se voltem para esse campo não vejam os resultados do que estão tentando fazer. A impaciência e a ansiedade em ajudar podem impedi-los; a ignorância pode levá-los a cometer erros. Ainda assim, prossigam; perseverem; registrem tudo cuidadosamente e guardem toda a correspondência. Então, os resultados serão seguros.

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