O PORTAL NOS FINS DOS TEMPOS
O PORTAL NO FIM DOS TEMPOS
Uma Mensagem de Mãe Terra/Gaia canalizada por Pepper Lewis
Quinta-Feira, 05 de Junho de 2008
Querida Gaia. Acordei outro dia com essas palavras: “Espero que possamos despertar com o tempo.” O Tempo pode ser uma ilusão, mas a ilusão do Tempo se esvaindo está certamente fazendo algo muito interessante à inconsciência humana. Um senso de urgência parece evidente na maioria de nós, já a complacência considerando nossa vida e nosso futuro ainda parece ser a ordem do dia. Estaria o Tempo acelerando na proporção em que Luz aumenta, ou os desequilíbrios sobre a Terra colocaram nossa própria aceleração além do alcance?
Vamos começar com uma metáfora que não está longe da verdade, pois irá ilustrar a resposta para sua pergunta. Imagine que um relógio muito bom está em sua família há tanto tempo que nem você nem ninguém que você conhece consegue se lembrar. Todo mundo sabe que esse relógio tem marcado a hora exata desde que o Tempo existe. De fato, há rumores que sugerem que esse relógio deu origem ao Tempo, e como seu pai, é ainda responsável pela perfeita e precisa expressão de Tempo, pelo menos durante todo o tempo de que sua família tem noção.
Passadas muitas gerações, você se tornou o detentor do relógio, que além de ser uma antigüidade ou uma herança, acredita-se que ainda é o responsável pela exatidão do tempo de toda a Família da Humanidade. Quando a guarda do relógio passou para você, as seguintes palavras lhe foram inculcadas: “Você e sua geração são os detentores do Tempo que, dentre outras coisas, é sagrado à própria Vida. Cuide muito bem dele, pois vocês são agora os que trazem o Tempo consigo e este é seu novo amanhecer.” Reconhecendo que uma grande honra lhe foi conferida, você recebe o presente e se considera felizardo. Todo o seu ser se enche de orgulho por ser nomeado a uma posição tão elevada como o Guardião do Tempo pela Família da Humanidade.
Você se torna vagamente ciente de que em algum lugar também há um Guardião da Luz, que possui a tarefa de acelerar a evolução da Família que é a Humanidade. Você sabe que esse Guardião da Luz vai depender da exatidão do relógio a seus cuidados e você diligente e protetoramente toma conta do relógio, maravilhando-se com sua capacidade de marcar o tempo perfeitamente. Reconhecendo a responsabilidade associada ao presente, você começa a refletir acerca de sua capacidade em ser responsável por um longo tempo. Você intimamente se pergunta se a tarefa pode se tornar árdua demais.
O tempo passa, como devia, e você relaxa em sua nova posição, como você bem devia. Um dia no futuro ou no passado, algo ou nada acontece, e você repara que o relógio parece um pouco diferente, ou será só sua imaginação? Você começa a se perguntar se andou sendo invigilante. Seria possível que sua negligência tenha feito com que o Tempo ficasse menos preciso? Por dias, meses e anos sua preocupação não diminui. Num momento você está certo de que o relógio está lento demais; noutro, de que está rápido demais. Você queria poder consultar alguém sobre isso, mas não há ninguém. Você é o detentor e o guardião desse grande relógio. Você é o único que deveria saber.
Você continua a observar o relógio, bem como a forma com que a Família da Humanidade reage à passagem do Tempo, procurando por qualquer anomalia. Enquanto ninguém parece se dar conta, parece ser evidente que o tempo possa estar acelerando, apesar de como ou por que pareçam impossível de discernir. Sua preocupação aumenta na medida em que você admite que algo esteja obviamente errado. Será que o tempo continua a acelerar? Será que, ao contrário, ele está passando mais devagar? Será que o relógio e, conseqüentemente, o Tempo, vão parar de todo? Será que você falhou miseravelmente e é responsável por deixar a Humanidade sem seu próprio legado?
Imaginando o pior, ainda não tendo sucumbido a ele, você põe seus pensamentos mais conscientes pra trabalhar em busca de uma solução para um problema sem precedentes, pelo menos que o Tempo não tenha registrado. A lógica lhe diz que, sendo o Guardião do Tempo, você deveria ser capaz de consertar o relógio, mas de que jeito? Uma vez que certamente suas imperfeições contribuíram para isso, você se pergunta como poderia compreender algo tão perfeito como o Tempo? A decisão sobre agir ou não perturba-lhe de dia e assombra à noite, até que não consiga mais discernir. Quando já não agüenta mais, você decide dar corda no relógio, esperando que agir seja melhor que não agir. Você tem uma forte crença de que o relógio possa se consertar no processo.
Quando começa a dar corda, você se pergunta se algum outro guardião já teve que fazer o mesmo. Será que o relógio manteve a hora certa com todo mundo, menos comigo? Será esta a geração em que o Tempo se desintegra, ou pior, se acaba? Você dá mais e mais corda ao relógio. Ele não oferece resistência, não chega ao limite da corda. E se você der corda demais no relógio? Por fim, por razões inexplicáveis e sem resistência por parte do relógio, você decide que o processo está completo e pára de dar corda.
Será que mudou alguma coisa? Sim. Algo incomensurável se fez notar, como se uma fenda tivesse sido inserida no Tempo. A fenda não é lenta nem rápida, e parece ser feita de uma substância que não existia até que o relógio fosse dado corda. Você observa o relógio e tenta auferir sua precisão, mas não há um parâmetro. Em relação a quê você a mensuraria? Você resolve que a única medida de tempo verdadeira e precisa é você, pois foi o primeiro que se deu conta da aceleração e decidiu agir de acordo com sua intuição de fazê-lo.
Você é o agente da mudança (o detentor do relógio) bem como a ferramenta da mudança (a corda do relógio). De alguma forma, você se tornou parte do processo, bem como o processo em si. Foi você quem determinou que o tempo não estava mais certo, e quem decidiu intervir sem prévio conhecimento, instrução ou certeza. Guiado por sabedoria ou estupidez, você abriu uma fenda, um Portal no Tempo, onde a Família da Humanidade pode se encontrar e despertar a seu próprio tempo.
Há muito mais tempo que você pode imaginar agora, o Tempo foi dado à Família do Homem como um presente. Ainda o é, mas, de forma a apreciá-lo, você deve aceitar sua redefinição como uma medida de Luz. Se não, você vai se sentir separado da fábrica do Tempo, que também define a dimensão. Há uma fenda no Tempo agora, e em como ele é mensurado. Os ancestrais disseram: “Virá um Tempo em que o Tempo não virá.” Erroneamente isso foi entendido como o fim do mundo. Em vez disso, descreve-se exatamente uma aceleração no Tempo, além dos padrões correntes de medida. É por isso que os calendários atuais se tornarão obsoletos após 2012.
A Família da Humanidade compreende um coração e uma mente, algumas vezes cheios de alegria, e outras, repletos de tristezas. Ela carrega o peso de seu passado, as incertezas de seu presente, e a responsabilidade por seu futuro. O mundo se refaz agora, e se a Humanidade vai contra ou a favor dessa mudança, isso faz tanta diferença quanto se o relógio corre mais rápido hoje do que ontem. Enquanto o Tempo se reforma, reforma também a face da Natureza, e esta a da Humanidade, mas essa é uma história para um outro dia.
Notas de Gaia
As palavras que lhes ofereço, da primeira à última, foram bem escolhidas. Metáforas feitas por mim são exatas e tão mensuráveis quanto um relógio. Por exemplo, vocês sabiam que o mecanismo que controla a velocidade com que um relógio conta o tempo é chamado de escapo? Sua História reconhece um Monge Chinês do Século VIII por essa avançada contagem de tempo. A isso ele chamou de ‘equilíbrio celestial’ e era empregado para controlar um relógio de água. É impossível a um escapo ser realmente preciso, pois tão logo se empurra um pêndulo ou balanço (também formas de escape) para fazê-lo balançar, sua contagem de tempo também recebe interferência. A diferença de velocidade entre o movimento natural e o que recebe essa interferência é chamado de erro de escape. A Ciência chama de erro circular, pois embora esses dois tipos de movimento sejam opostos, tendem a anular um ao outro.
Do mesmo modo, as engrenagens maiores em um relógio são chamadas rodas, e geralmente têm raios chamados cruzamentos. As engrenagens menores possuem dentes em lugar de raios. Seu tamanho menor faz com que seja impossível girar sem a assistência das rodas maiores. Finalmente, o pino de dar corda num relógio de pêndulo é chamado de chave, e num relógio de pulso, de coroa. Quando quebram, o problema é chamado, na maioria das vezes, de erro posicional. Tire um tempo para verificar como essas funções aqui descritas também descrevem aspectos de sua própria vida.
Direitos Autorais - Pepper Lewis and The Peaceful Planet.
Fonte: http://www.thepeacefulplanet.com
Tradução: Lisbeth Virago
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