Como uma borboleta esvoaçando de flor em flor, a mente...
RUSSEL E. DI CARLO
Autor de Towards a New World View: Conversations at the Leading Edge
... A nossa consciência anda à deriva e a nossa tendência para evitarmos a todo o custo o esforço de estarmos plenamente conscientes do momento presente cria um vazio. E a mente, escrava do tempo, criada para ser um servidor competente, preenche este vazio, proclamando-se amo. Como uma borboleta esvoaçando de flor em flor, a mente concentra-se em experiências passadas ou, projectando a sua própria telenovela, antecipa o que está para vir. Poucas vezes nos encontramos a descansar na profundidade oceânica do aqui e agora. Pois é aqui — no Agora — que encontramos o nosso Verdadeiro Eu, que fica por trás do nosso corpo físico, das nossas emoções voláteis e da nossa mente tagarela.
A coroa de glória do desenvolvimento humano não reside na nossa capacidade de raciocinar e de pensar, embora seja isso que nos distingue dos outros animais. O intelecto, tal como o instinto, é apenas uma parte do nosso percurso. O nosso destino último é restabelecer a ligação com o nosso Ser essencial e expressar-nos a partir da nossa realidade extraordinária e divina no mundo físico vulgar em cada momento. É fácil de dizer; no entanto, raros são os que atingiram os limites máximos do desenvolvimento humano
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