COMO SE LIBERTAR DA DEPRESSÃO?
Os Elohim através de Vinícius Francis
30 de setembro de 2014
Pergunta: Tida como a doença do século, a depressão tem feito "vítimas" inúmeras pessoas em todo mundo e levado muitas delas ao desencarne, seja pelo surgimento de outra doença grave ou suicídio. Existem diversos tipos de tratamento, entretanto, nem todos têm resultados realmente satisfatórios. E em nome dos que padecem desse "mal", gostaria que dessem seu parecer e orientação sobre como se libertar da depressão.
Elohim: Que o alívio seja uma sensação a vos acompanhar diariamente. Que a alegria seja o vosso impulso mais forte. Que a paz permeie o vosso coração e vos confira o sustento positivo emocional num perfeito estado de permissão. E que a felicidade seja o vosso estado mais sólido e permanente sobre a Terra. Os vossos dias serão repletos das manifestações benéficas se pautarem o vosso caminhar conforme desejamos acima.
Somos os Elohim da criação e fluímos como os ventos que viajam sobre a Terra na constante correnteza de luz e vida que preenche o Universo. Seguimos numa viagem sem destino e objetivo pelo cosmos e fazemos da apreciação e bem-estar nossos companheiros constantes, pois quando convidamos esses amigos a seguirem conosco podemos contemplar todas as coisas com os olhos perfeitos de Deus. O puro e perfeito olhar é o que enxerga somente o Bem. O mal é uma forma distorcida de compreensão do que o Bem é.
Quando vocês vivenciam uma experiência ruim ou a assistem ocorrer com outra pessoa, sofrem um impacto emocional forte segundo aquilo que estão observando. E na maioria das vezes tomam aquela primeira impressão como base para a leitura que farão desses fatos. A partir disso compreende-se o mal. Durante muito tempo, a vida em planetas físicos como a Terra passou por diversas situações onde o entendimento dos acontecimentos foi estabelecido a partir do que se notava no externo.
Vossas filosofias humanas são constituídas muitas vezes a partir daquilo que se observa do lado de fora. O mundo dos efeitos é aquele que se apresenta aos vossos olhos. E obviamente, não foram ensinados que por trás de cada situação existe a sua raiz. Quando enxergam uma árvore exibir suas folhas, flores e frutos, normalmente não costumam pensam na raiz, mesmo vocês que sabem que ela existe e de fato, é o que sustenta a árvore em vida. Todos vocês conhecem que as árvores e plantas possuem raízes embaixo da terra, no entanto, como esta não é visível aos espectadores externos, a percepção visual que cada um tem é sempre baseada, obviamente, no que está exposto.
E seria interessante que observassem a vossa vida física da mesma forma, no sentido de que, embora apreciem e se foquem mais no que se pode notar, vocês compreendam que há uma causa, um fator que não está em evidência para quem quiser olhá-lo. E este, preside os efeitos, amplamente perceptíveis aos que são físicos, aos que compõem o ambiente de determinada manifestação.
E se entendessem que tudo, exatamente tudo possui uma raiz que não é física, o sofrimento, que nada mais é do que a leitura distorcida com base apenas no que se nota da situação, seria cada vez menor até simplesmente deixar de existir. Porque o mal é notado apenas quando o Bem não é percebido. A impressão negativa tem sua base na ignorância da leitura e compreensão. Vocês adotaram impressões negativas das coisas porque não aprenderam a enxergar que tudo tem um princípio que define o que virá a seguir.
Se tivessem essa ciência reagiriam diferente perante tudo. Assim que acontecesse algo, visto de forma chocante para vocês atualmente, analisariam a circunstância com um olhar de “causa”. E ao invés de se escandalizarem pelo que estão vendo, compreenderiam que o fato não passou de uma consequência natural e lógica do que estava sendo nutrido no âmbito da causa, que é sempre interno e não físico.
Sendo assim, poderiam entender de forma clara e lúcida o que sempre vos falamos através de nossas mensagens. O Bem é a única coisa que existe no Universo. Ou as coisas fluem num fluxo promissor e leve ou elas são arrastadas. No entanto, não podemos chamar o ato de "arrastar alguém no fluxo da vida" de violência e mal, de maneira nenhuma. A pessoa está sendo "arrastada" porque ainda não aprendeu a navegar na correnteza. Algumas vezes ela tem medo de fazê-lo.
Ela se sente insegura porque ninguém a ensinou que precisa se soltar e permitir. Que é seguro ir fluxo abaixo, é o natural que todos soltem suas resistências e simplesmente desçam com o rio de Deus. Ela não sabe navegar porque aprendeu que se segurar é bom, se reprimir é se proteger e que o medo é um aliado, pois ele a livra de um perigo qualquer. Claro, ela se preocupa com o perigo porque foi ensinada que o mal está ali, ao redor, o tempo todo esperando uma chance para abocanhá-la e devorá-la.
E para não ser pega pelo mal, se segura, força o fluxo ao contrário, segura as raízes no solo do riacho. Tenta se manter firme nas pedras, dá braçadas correnteza acima, pois inconscientemente acredita que desistir do esforço é se entregar ao mal. E o que gostaríamos de dizer é que o Bem e sua perfeita manifestação de felicidade encontra-se justamente na entrega, na renúncia do esforço.
A viagem não terá o mesmo sentido se for vivenciada com esforços. Enquanto se seguram nas pedras e insistem ignorantemente em não permitir o fluxo, não podem apreciar a paisagem da margem e tampouco sentir como é leve a água que vos conduz abaixo, em harmonia. Como é prazerosa a sensação de estar leve e de simplesmente ir! Se não se dessem tantas inseguranças e incertezas acerca do Bem, se pegassem a vossa fé, outrora colocada no mal, e a transferissem para o Bem se sentiriam mais leves, mais jovens, mais dispostos, mais felizes.
E estamos falando de depressão. Sob nosso entendimento, ela consiste num esforço tremendo contra o fluxo. O indivíduo está tão revoltado consigo mesmo e com a vida que insanamente se agarra a tudo o que pode dentro do rio, pois ele se recusa a fluir.
Isso mesmo, a depressão é a recusa do fluir positivo na vida. Ele se nega o natural mover na correnteza da vida, se nega a navegar, porque a viagem não era como ele imaginou que seria, ele tinha um plano diferente, uma ilusão. Não foi dito a ele que o prazer pleno da viagem só pode ser experimentado quando o ser se foca apenas em si mesmo e no seu alinhamento.
Ele não foi ensinado que se focar no alinhamento dos outros é distrair-se do seu próprio navegar. Ele insistiu que os outros fossem junto com ele, imaginou que era assim que deveria ser. Alguém lhe disse que o belo é quando todos estão felizes numa só intenção. Que o bom é quando tudo simplesmente acontece como ele gostaria que acontecesse. Porém, não disseram ao indivíduo, que hoje experimenta o desgosto extremo da resistência ao fluxo, que sempre se tratou de uma viagem individual.
Que as coisas nunca deram errado como pensou que deu, apenas seguiram o fluxo conivente com sua frequência vibratória. E assim vem sendo com tudo. O homem que baseia seu alinhamento em “como as coisas andam” jamais se conectará honestamente com a fonte em si mesmo. O verdadeiro alinhamento parte do princípio de “encontrar em mim todas as causas e os motivos para ser feliz”.
No entanto, o depressivo planejou sua vida segundo o que lhe foi mostrado pelo externo. Ele fez dos efeitos externos, a causa de suas emoções e estados interiores. E sugerimos que seja o contrário, que façam de suas emoções e estados os alavancadores da realidade. E quando o que sentirem não mais estiver diretamente ligado ao que acontece fora, quando forem capazes de se soltar e ir com o fluxo independente do que ocorre e passarem a "oferecer e expressar" felicidade não importando os cenários, então, aprenderam a navegar no fluxo e tudo, daí para frente, será bem diferente.
Mas, o depressivo não pensa assim, ele lamenta dentro do rio: "Não quero mais fluir, afinal, não tem sido como eu gostaria que fosse, as pessoas não se movem vibratoriamente como eu imaginava e idealizava que elas moveriam. Não posso me sentir feliz se elas também não se sentirem. Por isso, eu larguei o meu bem estar, para consertar a situação delas a fim de que finalmente eu pudesse me sentir feliz. Mas não consegui. Então, não quero mais fluir. Eu me esforcei sobremaneira para que tudo "desse certo" (na minha visão do que era o certo), contudo, as coisas foram mal e não ocorreram como eu me empenhei para que acontecessem, por isso, não quero mais fluir, vou me segurar nas pedras e fazer um apelo, que é o seguinte: Só vou me soltar quando as coisas forem como eu gostaria. Só vou me soltar quando alguém me der motivos para isso. Só vou me soltar quando o mundo melhorar e as pessoas me derem um sinal de que estão bem, visto que o meu estar está tão preso ao que acontece lá fora que simplesmente não consigo me sentir melhor com o mundo indo do jeito que está. Então, me seguro e tento me impedir de prosseguir a viagem, afinal, é meio estranho tudo isso, não consigo aceitar, não consigo permitir que tudo seja como é, não tenho forças para deixar ir a minha teimosia e me entregar à força que estimula tudo a seguir rio abaixo."
E diríamos a este indivíduo: Solte-se e tudo vai melhorar. Largue as impressões da realidade, aceite-as e se sentirá melhor. Aceite que o alinhamento é algo profundamente individual e a dor no peito vai parar. Liberte-se da culpa de não ter conseguido conduzir as coisas como pretensiosamente desejava e suas pernas caminharão com mais vigor. Aceite que o estado do mundo ou das pessoas em volta não tem nada a ver com o seu e suas costas vão parar de doer, seus ombros ficarão relaxados e seu organismo irá processar bem os alimentos e substâncias, que até então não são corretamente digeridos porque você não tem conseguido lidar positivamente com as situações da vida.
Solte-se e poderá seguir em paz. Toda dor que você sente é fruto de sua insistência em não seguir com a vida. Ao invés de planejar e idealizar, sugerimos que se permita imergir na ideia da surpresa, do tipo: O que haverá amanhã para mim? O que há mais a frente no caminho? Deixe-se sentir essa sensação e pare de apreciar a paisagem que passou, pois a viagem é rápida demais para que você se agarre a um cenário passado.
Há sempre mais vindo, concentre-se no que vem e seu caminho será repleto de boas surpresas. Se agarre no que passou e perderá belíssimas coisas que te são postas agora mesmo no percurso atual.
E solte-se, desista de controlar, gerencie apenas o que sente, o que acredita e como deseja levar a vida, escolha essas coisas, quanto ao resto, solte. Não faz parte da sua tarefa “segurar” essas coisas. Sua tarefa é se sentir bem, sua tarefa é procurar os motivos agora mesmo para se sentir pleno e motivado. Feliz, abençoado, grato e cheio de amor por si, pelos outros, e pelo que é bonito. Sua tarefa é tirar de cada fato um aprendizado e depois, deixá-lo para que outros possam vir. Sua tarefa é se preocupar com o seu alinhamento, trabalhando em si mesmo para que o seu fluir individual seja bom. Os outros estão no mesmo processo, que tal deixá-los seguir viagem sozinhos?
Abrace o seu processo, curta-o, mas nunca pretensiosamente. Ame-o, interesse-se por ele e faça de cada dia uma oportunidade para buscar o melhor.
Se sua missão for, a cada nascer do Sol, encontrar o melhor do agora, damos a certeza de que o melhor de tudo virá para você, mas somente quando se deixar ir, somente quando se soltar e se permitir fluir num fluxo que é leve, seguro, maravilhoso e constante em plenitude e felicidade. Nós gostamos disso imensamente.
Haja luz!
Direitos Autorais:
Vinícius Francis: A Sabedoria dos Elohin
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