Queridos amigos de caminhada, desejo a você e toda a sua família um momento de Natal com vibrações de Paz e Amor. Que as bênçãos do Menino Jesus sejam direcionadas para cada um. Junto-me a todos com carinho. Cássia

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Os Amigos de Caminhada!

Colônia Submarina de Armat (Viagens 1 a 5)



A Civilização intraterrestre
19 de outubro de 2014


Do livro: CIDADES INTRATERRENAS – O Despertar da Humanidade/GER – Grupo de Estudos Ramatis, 2003. Nesse livro, seus autores fazem Viagens Astrais nessas Cidades, com permissão desses Seres para fazê-lo, porque chegou o momento DELES se darem a conhecer porque a cidade é Protegida “Astralmente” DO QUE TEM na Superfície.


A primeira vez que ouvimos falar de civilização intraterrestre, as informações sugeriam uma espécie de ficção. Porém, dada a empolgação que tal assunto desperta num grupo que, como o nosso, tem a mente sempre aberta a novos conhecimentos, procuramos estudar todas as obras ao nosso alcance que tratassem da matéria, de modo que foram surpreendentes as nossas conclusões, principalmente porque, a partir de certo momento, vivenciamos mais de perto experiências impressionantes que serão contadas no desenvolver deste livro.


Mais precisamente no início do ano de 1984 fomos bombardeados por mensagens recebidas através de um dos médiuns do Grupo, que em "viagem astral" recebia a companhia de um Ser que se dizia morador de um "mundo subterrâneo", pertencente a uma civilização bem mais evoluída que a nossa, e a partir daí passa a contatar-nos regularmente, descrevendo com detalhes diversos aspectos desse povo.


O nosso crédito às referidas viagens deve-se basicamente a três argumentos: em primeiro lugar, a idoneidade do médium. Em segundo, estamos certos de que ele, até então nunca tinha ouvido falar em civilização intraterrestre, apesar de dois fenômenos de contato de 2º grau com estes Seres, cujos relatos estão inseridos na presente obra. Em terceiro lugar, muitas das informações contidas nestas mensagens coincidem com o que outras obras vêm dizendo sobre o assunto, o que nos força adotarmos um posição de crédito total em relação a elas.


Simultaneamente, outro médium do Grupo, valendo-se também desse fenômeno de desdobramento, acompanhado de uma criatura intra-marinha, em viagens reveladoras às profundezas do oceano, apresentou-nos impressionante trabalho, executado por uma equipe desses Seres, cuja finalidade é de interesse vital para o Planeta, ameaçado de destruição pelas freqüentes radiações a que tem estado exposto ultimamente.


Mensagem de Ramatis


Muitos dos assuntos tratados nesta obra já são de inteiro conhecimento científico, no entanto o rótulo confidencial vem determinando aqueles que deles podem se apoderar. Por isso, havemos de nos valer de vossas experiências mediúnicas para trazer ao público informações novas, a fim de acrescentar ao seu conhecimento essas importantes revelações.


A nossa voz não se cala, portadora que é das verdades necessárias a serem reveladas nesta época, muito embora muitas portas se fechem às nossas investidas, muitos intermediários se recusem atender nossos chamados, ou a conveniência aparentando zelo nos cerceie oportunidades esclarecedoras de anunciar à vossa humanidade aquilo que já se faz merecedora de incorporar a seus conhecimentos.


Aprendestes caminhar tropegamente, quando o indispensável à vossa segurança vos acompanhava pari-passo, sem que vossos sentidos espirituais se apercebessem de tão importante aspecto.
O vosso livre-arbítrio, companheiros, vos permite também recusar mais esta oportunidade de conhecer novas revelações, como vindes fazendo no decorrer das eras, - desconsiderar o trabalho de irmãos abnegados a vos trazer a "Luz do conhecimento transcedental", em simplicidade literária, o que muitos já acolheram e assimilaram nas últimas décadas.


Quem tiver olhos de ver, veja, dizia o Mestre.
Repetimos nós, ainda hoje, com segurança, impelindo os irmãos para uma nova visão conjunta do Universo, do Amor e do Bem Comum.
Com a Paz do Senhor,
Ramatis




Colônia Submarina de Armat
1ª Viagem - 26 de Maio de 1984


Deixei meu corpo à mesa e fui em espírito, sozinho, até a porta. Lá estava à minha espera um ser de rosto como o nosso, traços bem feitos. Não tinha cabelos. O crânio era coberto com uma pele lisa, azul fosco (como látex azul) e no centro alto da cabeça havia algo como uma barbatana luminosa azul, semelhante a um filamento de neon. Em relação a este detalhe, fiquei por longo tempo forçando a mente no intuito de entender aquela luz.


Intrigava-me a possibilidade de alguém ter luz no corpo... Pensava, foi um detalhe mal visto, mal interpretado. Dizia para mim mesmo: isto é um capacete, principalmente por ser azul. Então lembrei-me que ao olhar o ponto em que o azul da cabeça se destacava do restante do rosto, nada via que pudesse ser levantado ou separado. Foi então que me lembrei dos peixes fluorescentes que já em filmes e em fotos, admitindo que aquele amigo era um homem habitante das águas oceânicas, e que esse ponto fluorescente em sua cabeça pertencia ao seu corpo, assim como as barbatanas, os braços, etc.


A barbatana iniciava no alto da testa, engrossava luminosa no alto da cabeça e ia até a base do crânio, no fim do pescoço. Essa luz fluorescente fazia sua pele e tudo em volta refletir tons suaves de azul e lilás claríssimos. O Ser tinha um tórax bem desenvolvido, equilibrado, braços como os nossos (membros inferiores não me lembro de tê-los visto).


Nesse ponto raciocinei que não tive permissão de ver-lhe o restante do corpo.


O primeiro contato com o Ser fez-me estranhar muito seus traços de semelhança com criaturas marinhas. Em lugar de pernas e pés, na melhor das hipóteses, talvez houvesse algo como a parte inferior das mitológicas sereias, e provavelmente me apavorasse muito mais, e por ignorância desistisse de acompanhá-lo, pondo a perder o trabalho fantástico que hoje se desenvolve. Sobre os ombros havia barbatanas de cores verdes, azuis, amarelas e violetas, douradas com as das penas do pavão. A primeira vez que as vi estavam abertas, erguidas sobre os ombros. Algo como espinhas firmavam aquela pele multicor. O fato é que a analogia que fiz da imagem desde Ser com a dos peixes fez-me vacilar em acompanhá-lo. Olhava as barbatanas e pensava: alguém que ainda traz no corpo sinais de vida animal supostamente não inteligente, pode ser um irmão primitivo...


Sentia medo de acompanhá-lo. Olhava para os olhos claros, tranqüilos, de aparência inocente como a das crianças, mas traduzindo inteligência elevada, que me aguardavam com paciência e tolerância, traduzindo respostas como se soubesse exatamente o que eu estava pensando. Esperava, dando-me a chance de pensar, raciocinar e decidir acompanhá-lo ou não.


Ele não me deixou sentir vergonha por analisá-lo, nem se ofendeu com o meu olhar curioso. Foi então que percebi sua superioridade espiritual. Naquele instante, lembrei-me de que se ele havia entrado em nossa Casa, deveria ter sido com permissão do nosso Mentor Espiritual. Decidi-me acompanhá-lo não sabendo exatamente para onde, pois na realidade não tive coragem nem tempo de perguntar. Atravessamos a porta da sala onde reuníamos como se ela não existisse. Volitando, subimos a até uns três metros de altura do solo e olhamos em direção ao mar, que apesar de ser noite, estava azul brilhante como se fosse dia. Num segundo mergulhávamos num ponto como se fosse na Praia de Camburi, em águas rasas perto da praia, seguindo vagarosamente em direção leste. O amigo falava-me como se estivesse dentro do meu cérebro. Na realidade, não sentia nem enxergava meu corpo material, porém sentia e via o mar, que ele dizia já estar começando a se congestionar com detritos, restos, sucatas, venenos, sobras, lixos de nossa civilização, e de certa forma captava seus pensamentos assim: "olha o que estão fazendo com o nosso mundo". E eu me sentia mentalmente guiado para olhar num direção, onde via latas, metais, plásticos, restos de embarcação, materiais diversos, comprometendo a paisagem, prejudicando a faunae a flora daquele mundo submarino, escondido, todavia desprotegido.


Daí então me senti a voar por dentro d"água, a uma velocidade só permitida ao espírito, assim imagino, porque sabia que havia ido muito, muitíssimo longe, num piscar de olhos.


Estava parado em frente a uma coisa que me parecia ser uma casa. Havia uma cerca baixa e algas plantadas, com aspecto de jardim. As algas flutuavam verticais, leves, ao sabor da densidade da água, que não sei porquê, atrapalhava enxergar com nitidez a casa, que parecia abandonada, desabitada. A visão desse ambiente, casa e jardim, parecia-me irreal por estar no fundo do mar, o que me fez pensar ser uma visão simbólica. Era um local bucólico, não sei bem explicar.


Este duelo de pensamentos frente à casa foi a última coisa que vi nesta viagem submarina.
No dia da viagem durante a parada frente à casa abandonada, aconteceram ruídos no ambiente onde meu corpo físico descansava, que me fizeram voltar à realidade material.


Achei que aqueles ruídos haviam de alguma maneira interrompido a viagem; queria ver e saber mais, acreditava ter viajado pouco. Contudo, logo depois de descrevê-la para os colegas de mesa, e agora, ao redigí-la, concluo que a viagem realmente havia terminado.


Os ruídos apenas coincidiram com o seu final, e o que vi e senti foi tanto, uma concessão tão sublime, que me emociono por julgar não merecê-la.


Abandonamos o local, rumo à superfície, numa velocidade tão fantástica que não me lembro do tempo dispendido no trajeto da casa submarina até a superfície do mar. Para se ter uma idéia da rapidez com que saímos da água, apesar de já estarmos a uns 100 metros de altura, ainda sobrava tempo para presenciar o espetáculo da água se espalhando, ao longe.
Os Intraterrestres de Stelta - Missão Submarina Extraterrestre
Que o Senhor vos abençoe


Irmãos, aqui está o Amigo do Fundo do Mar, trazendo o seu cumprimento ao Povo da Terra, mas particularmente a vós que me trouxestes nesta mesa de estudos, graças à boa vontade de Amigos que orientam a tarefa desta casa.


Já notastes a grandeza da dificuldade em aqui me apresentar - referia-se ao grande esforço feito para incorporar - mas, estejais seguros e certos de que havereis de aprender uma infinidade de coisas que nem a própria Ciência vos diz agora.


Anotai tudo o que vossos médiuns vos disserem nas andanças que fizerem neste mundo, que ainda é vosso planeta.


Em seguida, fizemos algumas perguntas a este Ser:


O Amigo é a mesma entidade que levou o nosso companheiro ao fundo do mar?


- Sim, sou eu e acompanhado de outros mensageiros de aparência igual à minha.
Poderia responder-nos sobre um assunto que foi lido por alguém num livro ou revista?


- Sim.


Caindo uma bomba atômica sobre um lugar, as pessoas que ali se encontrassem teriam o seu corpo astral desintegrado?


- A dificuldade que encontramos em responder tal pergunta, decorre da falta de expressão adequada na terminologia humana. Havia necessidade de que conhecesseis com profundidade a natureza do corpo astral, só assim poderíamos responder de maneira a sermos entendidos. Todavia, na falta de palavra exata poderia o autor do assunto ter dito "desintegrar o corpo astral", mas não seria desintegração que anulasse uma existência. Apenas, para que não fiquem sem resposta diremos que haveria um não aniquilamento da individualidade, mas, uma repercussão íntima além do corpo físico que tendes.


Fiquem com Deus.
Ersam




Os Intraterrestres de Stelta - Missão Submarina Extraterrestre
2ª Viagem - 9 de Junho de 1984


Senti a presença do amigo do mar. Vi-o mais de perto. Tinha então os olhos castanhos-claros amendoados. Preparei-me várias vezes para acompanhá-lo mas não fui, achando que iriam precisar de mim para auxiliar na incorporação de algum irmão que pressentia chegar. Por três vezes fui até a porta e voltei. Numa dessas vezes fiquei sentado no banco perto da porta. O amigo aguardava-me de pé, esperando que eu me decidisse acompanhá-lo. Foi quando vi um viajante do espaço (assim achei que fosse), físico semelhante ao nosso, de pé, atrás de um dos componentes do grupo. Vestido de branco, com detalhes e capacete pratas, abriu e ergueu algumas vezes os braços de forma significativa, embora para mim incógnita. Fiquei curioso a respeito do seu rosto. Como se lesse o meu pensamento, tirou o capacete. Tinha traços finos, pele clara, olhos azuis e cabelos no ombro, também claros, quase brancos. Nada falou. Mas seu rosto irradiava calma e paz.
Resolvi acompanhar o amigo da viagem anterior. Quando começamos a volitar em direção ao mar, ouvi sinais de incorporação dificultosa, então resolvi voltar definitivamente. Pedi desculpas a ERSAM (foi quando ele revelou seu nome) pelo esforço e tempo perdidos. Fiquei triste com os transtornos, indecisões e principalmente de ter tomado o tempo daquela criatura.


Senti então que me vinham à mente revelações:


1 - ERSAM era habitante de uma cidade submarina chamada ARMAT.


2 - Que se ligássemos Trindade ou Martins Vaz a Fernando de Noronha com uma reta, e a partir daí construíssemos um triângulo equilátero, ARMAT ficaria situada nesse terceiro vértice.


3 - Consegui divisar um aglomerado de construções simples, retas, com coberturas inclinadas que serviam para captar energia e luz solar. Consegui também ver planos inclinados, formados por cristais de sal da própria água do mar, aglomerados com precisão e forma científicas, encadeados pela tecnologia avançada dos homens de ARMAT. A luz do sol incidente em cada um desses planos refletia e era sucessivamente rebatida nos seguintes, até o fundo do mar, sem perder o brilho ou o calor. Perguntei-me a respeito de objetos atravessando estes planos atômicos, como por exemplo navios, peixes, etc, e recebi uma resposta surpreendente: esses planos podem ser atravessados sem que se perceba ou que se afete o que lhe interfere. No entanto, uma força poderosa os recompõe imediatamente, sem prejudicar o fornecimento de energia e luz, tendo em vista que sobre cada cidade o aglomerado de planos era bastante extenso. Percebi também que esses planos não são grandes em tamanho, porém formam conjunto de trilhões. A captação de luz durante o dia assemelha-se a uma chuva maravilhosa de luz piscando nos cristais do sal, vibrando em todas as cores conhecidas, como se fossem milhões de águas-vivas. Um espetáculo inimaginável
Os Intraterrestres de Stelta - Missão Submarina Extraterrestre - 8


3ª Viagem - 30 de Junho de 1984


Dirigí-me à porta. ERSAM aguardava-me. Saímos a volitar. Pressentindo que eu me sentiria mergulhando na água e fosse sentir muito frio porque era inverno, 18 horas, imediatamente apareceu em nossa volta algo como uma cápsula transparente. Assim a descrevo porque estava dentro d"água e não me molhava, mas não via os limites dessa proteção. Acompanhava-me onde eu e ERSAM fôssemos. Senti que mergulhamos na vertical. Imediatamente nos encontramos em um espaço imenso, cheio de ar, sob a água.


A falta de água nesse espaço por muito tempo me deixou intrigado. Apesar de ter recebido intuição de estar em um ponto contaminado do mar não conseguia entender como eles podiam viver em local sem água. No entanto não me lembro de ter visto ERSAM no espaço sem água onde eu estava, embora soubesse que ele estava comigo.


Sobre a abóboda da redoma via a água rutilante de reflexos de luz nos cristais de sal. Era como se fosse uma bolha imensa, submersa. Onde ela tocava no fundo do oceano, em alguns pontos regularmente distribuídos, havia fontes de luz poderosíssimas, que agora suponho fossem a causa daquela edificação singular e que ainda acho, pudesse ser transportada para qualquer outro ponto do mar. Me veio à mente que talvez fosse uma estação em local contaminado por desagregação de átomos detonados por bombas. Hoje tenho certeza absoluta de que é assim.


ERSAM estava comigo dentro da cápsula protetora, quando mergulhamos na água, o que vem provar que onde estávamos indo ele também não podia deixar-se molhar. Percebi também que onde havia as fontes luminosas que sustentavam o laboratório ambulante, havia ainda alguma coisa que não pude compreender, talvez um filtro que limpava a água, recolhendo o lixo atômico e de alguma maneira encaminhando-o, agregado in natura, de volta ao meio ambiente.


Nesse mesmo dia, ainda fui levado a uma sala escura onde uma tela exibia o que a princípio julguei fosse um filme. Não sei se esta sala também ficava submersa. A passagem de um espaço a outro foi brusca. Na tela, um homem de alta posição do governo, com traje militar, cuja nacionalidade não pude identificar, andava de um lado para outro visivelmente irritado. Senti que estava bastante mal assessorado no plano espiritual. O que a princípio julguei fosse um filme, logo percebi ser algo como um tele-jornal tão aperfeiçoado que captava imagens de qualquer parte e em qualquer plano (físico e astral). Aquele espaço era como se fosse um centro de estudos para compreensão do comportamento humano onde também se podia prever, com certa antecedência, acontecimentos ameaçadores para a vida dos povos submersos e dos próprios terráqueos. Assim eles poderiam nos ajudar e quando isso não fosse possível, pelo menos se resguardarem das nossas agressões contra nós mesmos e contra toda a natureza.


Estava cansado. Dormi no meio da viagem, talvez pelo fato de a sala estar escura. Acordei de pé junto à porta. ERSAM me deixou ali delicadamente. No dia imaginei que talvez ele pudesse ficar zangado por eu ter dormido no meio de um trabalho tão importante. Foi-se e eu não lhe pude agradecer a companhia e a viagem. Agradeci então a Deus, pedindo-lhe que abençoasse ERSAM e sua tarefa. Hoje tenho certeza de que ele se foi antes que eu acordasse para que eu não me sentisse envergonhado.




4ª Viagem - 30 de Julho de 1984


ERSAM me aguardava à porta.


Saímos em direção ao mar. Sempre tenho a impressão de que vou rumo ao leste, em direção ao Atlântico. Hoje porém essa referência me falta. Sei apenas que vou em direção ao mar.


O mergulho vertical desta vez me pareceu diferente. Havia algo como um vácuo no meio do mar, como aquele centro do redemoinho. Via a água rugir, rodopiando veloz em volta do vácuo.


Achei o lugar parecido com o espaço abobadado sem água da viagem anterior. Diferia apenas porque havia algo que não identifiquei: a origem que gerava forças gigantes que movimentavam a água de forma indescritível. Alguma coisa batia a água como uma imensa centrífuga. Recebi orientação de ERSAM esclarendo-me que estávamos no Centro de Recuperação de Águas Contaminadas, situado no caminho de uma das mais poderosas correntes marítimas, que eu supunha situar-se no Oceano Pacífico. Simultaneamente foi-me projetado um mapa mundi vivo. Via claramente essa corrente fluir pela costa brasileira vinda do norte, contornando o continente americano pelo sul e seguindo sua rota pelo Pacífico, onde num determinado ponto estava a usina. Fiquei maravilhado e emocionado com aquele imenso trabalho, que cuidava da fauna e da flora marinha e da saúde dos homens, porque afinal de contas ingerimos sal marinho, alimentamo-nos de peixes e um de nossos lazeres preferidos é o banho de mar. E para que isso continuasse, nossos amigos irmãos trabalhavam dia e noite a fim de que esse equilíbrio não se perdesse após cada detonação de armas nucleares experimentadas em alto mar.


Estava pensando neste trabalho paciente e fantástico, quando senti ERSAM a minha frente. Em seguida seu rosto se transformou no de um ser monstruoso, mas que de certa forma guardava traços seus. Senti naquele momento grande pavor, por um instante esqueci tudo, toda a obra maravilhosa feita por ERSAM e seu povo, para imaginar que ele queria me assustar e havia preparado uma armadilha. Fui apanhado de surpresa pelo quadro horrendo que me foi jogado bruscamente na tela mental. Nesse instante senti que ERSAM estivera o tempo todo ao meu lado. Que aquelas imagens horríveis eram resultado de nossas experiências atômicas na face dos homens do mar. Nem por segundo havia censura no ar. Também não me senti envergonhado pelo obra maléfica dos meus irmãos da superfície, porque percebia um significado maior, além talvez dos sentidos, de todo aquele encontro. Naquele instante compreendi perfeitamente que todos somos irmãos, não importando o espaço, o planeta ou a dimensão em que se viva. Senti-me mais encorajado a observar o quadro triste a minha frente como a projeção de um slide numa grande tela.


Os traços perfeitos do rosto de ERSAM, seu crânio arredondado e iluminado, havia se degenerado. A pele fina e morena havia se tornado irregular, grosseira como couro de um crocodilo. O crânio torna-se pontudo, em lugar do filete luminescente havi algo como uma crista dura e negra. Não via boca nem nariz, apenas alguns rasgos na face assinalavam o lugar antes ocupado por esses órgãos, em compensação, os olhos haviam se degenerado e a pobre criatura possuía dois pares deles. A testa alongara demasiado, não havia mais nenhuma semelhança com meu amigo ERSAM. Era um quadro imensamente triste.


Varreram-me da mente estas visões. Vibrava dentro de mim, só, no vazio, no escuro.


Recuperei novamente a visão. Não sabia se ainda estava ou se havia voltado ao Centro de Recuperação de Águas. Estive só, por alguns instantes. Então surgiu um ser pequeno, de aparência igual à nossa; um homem em miniatura. Olhou para mim de modo significativo.


Saiu em direção a um túnel que se adentrava pela terra. Senti instantaneamente grande simpatia por aquele ser. Fui na direção em que ele havia seguido. Cheguei perto da entrada do túnel, mas não continuei porque percebi que eu era muito grande para lá entrar.


Aguardei-o por alguns instantes e como ele não voltou, retornei ao local onde estava antes que ele aparecesse. De lá, olhei para a saída do túnel. Lá estava ele, segurando em sua mãozinha algo que brilhava e refletia luz, que se modificava com vivas vibrações.


Caminhou em minha direção e entregou-me um belo cristal. Peguei-o e agradeci aquele lindo presente.


Novamente ERSAM estava comigo. Então mentalmente disse-me: Vamos, por hoje basta. Você até já ganhou um presente.


Quase simultaneamente ERSAM fez referência a criaturas marinhas que lutam com forças maléficas e que são responsáveis por alguns dos sequestros de homens e objetos em pontos especiais do mar, como por exemplo a área próxima às Bermudas. De um certa forma senti que ele nos prevenia. Entramos novamente no centro do redemoinho,
protegidos como no início da viagem e voltamos à porta da sala de reunião. Agradeci a ERSAM pelo maravilhoso passeio enquanto ele voltava ao mar.


5ª Viagem - 11 de Agosto de 1984


Deixei a mesa em direção à porta da sala. Sabia que lá encontraria ERSAM. Partimos em direção leste; eu segurando em sua mão. Não me lembro de tê-la visto antes. Quando peguei, senti que era igual a nossa, um pouco maior e transmitia segurança. Curiosamente olhei e vi que era esverdeada, coberta em alguns pontos com pequenas e finíssimas escamas na parte superior.


À proximidade do mar, as cápsulas translúcidas apareceram, envolvendo-nos, e mergulhamos n"água de maneira diferente. Mergulhamos com os pés. Imediatamente seguimos em grande velocidade formando um zig-zag aberto, sempre com os pés precedendo o corpo, como se fôssemos tragados à grande velocidade. Sabia que estávamos seguindo em direção ao norte, submersos no Atlântico. Jamais havia viajado naquela posição. Entendia que estávamos numa rota, indo de encontro a um ponto determinado. Paramos. Vi algumas formas sob as águas, que me lembravam ruínas arquitetônicas. Surgiram-me à mente três palavras: Atlântida, Mas dos Sargaços e Triângulo das Bermudas. A seguir nos deparamos frente a um plano translúcido inclinado, muito difícil de ser percebido. Senti que íamos ser colhidos por ele quando o vi girar. Imediatamente percebi que estávamos em outro lugar, outra dimensão. Não consegui ver perfeitamente as coisas. Não sei definir se era água ou uma neblina, só sei que vi volumes grandes de objetos que se assemelhavam a navios e aviões. Tive a impressão de que lá estavam guardados há muito tempo, como se ali fosse um grande depósito. ERSAM a meu lado nada falou. Apenas senti que era hora de retornar. A volta foi mais rápida que um piscar de olhos. Nada de especial aconteceu.


De volta à mesa, perguntaram-me se ERSAM ainda estava por ali. Respondi que não o estava vendo. Queriam fazer perguntas. Sugeri que as fizesse pois se ele ainda estivesse presente decerto não as deixaria de responder.


1) É verdadeira a história dos monstros marinhos que têm sido vistos no litoral brasileiro?
ERSAM: A verdade é que as experiências atômicas têm produzido tantos monstros visíveis que não deveis duvidar dos que se transformaram com tais radiações, nas profundezas dos oceanos. Devo lembrar que algumas espécies ainda desconhecidas, sem estarem transformadas já vos pareciam feias, imaginai então algumas que tenham passado por um processo de degeneração.


2) Estamos dispostos a publicar um livro a respeito da cidade intraterrestre visitada por um de nossos médiuns em viagens astrais. Gostaríamos de saber se concorda com a publicação e se pode colaborar conosco, através do médium, dando-nos informações sobre o seu trabalho.


ERSAM: Desde o início tem sido esta nossa intenção: divulgá-lo e sem querer ferir-vos, advertir sobre os perigos dos experimentos atômicos e nucleares. A idéia de divulgar esses contatos, seja de que forma for apresentado, também é nosso propósito.


Nota de Cassia: Continua com a proxima publicacao desse blog.




Para complementação desse texto, sugiro a leitura:

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