Cura: nossos ancestrais caminhavam com freqüência pelas florestas ou sobre os rochedos das montanhas em busca de indicações ou sinais que pudessem auxiliá-los na cura e na sua busca de Sabedoria
Cura
Os povos ancestrais interpretam a cura como uma conseqüência da relação harmônica do homem com a natureza. A cura, nesta visão, não significa o alívio imediata dos sintomas ou a resolução, instantânea, das dores e desequilíbrios. Ela pode ser o simples reconhecimento dos potenciais internos de transformação de cada um, mas, com certeza, representa sempre uma nova oportunidade.
Curar-se é desapegar-se do medo.
Aliás, o contraponto do amor não é o ódio, mas o medo que nos impede de nos entregarmos de forma plena e inteira, de deixarmos fluir o ciclo da vida e das relações. Em todas as tradições xamânicas os processos de cura se realizam por meio de desapego, perdão, liberação e amor.
Na visão xamanica ninguém cura ninguém, a cura vive em nosso interior, é necessário busca-la e desperta-la, esse é o papel do xama, nos auxiliar a encontrar caminhos de cura, para encontrar uma forma de cura especial, que pudesse responder a um desafio ou a um problema pessoal.
Nossos ancestrais caminhavam com freqüência pelas florestas ou sobre os rochedos das montanhas em busca de indicações ou sinais que pudessem auxiliá-los na cura e na sua busca de Sabedoria. Esta Caminhada de Cura constituía um meio de restabelecer os laços com os seus Guias, Orientadores e Ajudantes de Cura.
Mesmo em nosso mundo agitado de hoje é possível encontrar este Caminho de Cura, se o buscador se dispuser a ver, sentir, e a entender os sinais da natureza."
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