Assumamos a pele alheia, de vez em quando.
Haja serenidade! Porque a vida pede que a percorramos com ternura...mas somos dados à guerra. Queremos sangue, ao invés de flores, o ataque antes da reflexão...
Se há uma oração a ser repetida, assumida como lema, sem mais perda de tempo, é por calma. Por paciência...por ânimos menos explosivos.
Nada de bom brota da destemperança.
Nada de divino resiste à raiva.
Mas, ainda há uma cura para essa febre epidêmica de arreganhar os dentes. Para essa sede de estar sempre certo, por cima, cheio de direitos, absoluto e sem defeitos...ainda há remédio para esse surto devastador de tirania: uma cura chamada humildade.
Da humildade é a paz. E também a ternura, a sabedoria, o raciocínio consciente, a mente aberta e hábil na resolução de conflitos, a saúde emocional e mental.
Sejamos mansos...
Coloquemo-nos uns no lugar dos outros. Assumamos a pele alheia, de vez em quando.
Baixemos a guarda, desçamos dos pedestais, assumamo-nos falíveis.
Demos espaço para o desenvolver de esperanças.
E rumo a uma nova era. Finalmente.
Gi Stadnicki.
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