Na ordem natural, ressoamos e fluímos com o que combina com a nossa vibração.
A TRANSIÇÃO DA INSTABILIDADE PARA A ORDEM NATURAL
Simon & Jennifer
Cada um de nós carrega em si a centelha orgânica, que abre os nossos corações aos processos de crescimento, que na maioria dos casos, são inimagináveis aos sentidos humanos. A fim de navegar de modo confortável pelo desconhecido, os nossos sentimentos de segurança interna precisam ser fortemente estabelecidos – para nos apoiar no processo de manifestar a verdade que cada um de nós carrega internamente. Nesse processo de crescimento, nossas limitações permanecem somente em nossas percepções das próprias percepções, não em nossa verdadeira natureza…
Profundamente arraigadas em nosso íntimo estão as leis da natureza. Interligadas com a natureza e impregnadas em nosso modelo de DNA , essas leis se manifestam por meio da energia feminina, que cada um de nós carrega internamente: referente à criação, cuidados e receptividade. A ativação desse modelo e nossa metamorfose para o nosso pleno potencial ilimitado está no cerne de nossa jornada humana, e todos nós estamos passando por esse processo em nossas vidas, da própria maneira. Para este fim, a Lua Nova de ontem, em Câncer, e o novo ciclo lunar estão semeando um enorme impulso energético que vai nos ajudar a remodelar o nosso relacionamento com a própria vida.
Realmente, é natural sentir medo de coisas que são desconhecidas e incertas. Isso faz parte da experiência humana no tempo linear. À medida que aprendemos acerca de nossas experiências na Terra, identificamos a vontade das forças naturais e universais, por meio de nossa visão estreita do ego e das emoções humanas. A fim de não sermos apanhados pelo medo do desconhecido e do futuro, nossa reação emocional a tais situações precisa englobar uma integração mais ampla de rendição e confiança nas forças que são maiores do que o ego/mente consegue compreender. A transformação por que passamos atualmente pode não parecer totalmente sensata para as nossas identidades emocionais e egoicas, mas isso é apenas devido às percepções limitadas acerca da transição.
Enquanto testemunhamos as estruturas de nossa realidade desmoronar-se, é fácil nos sentir perdidos e temerosos quanto ao que o futuro nos reserva. Muitos estão querendo saber como iremos criar um mundo a partir de um lugar onde nos encontramos agora, em uma sociedade atualmente em colapso, e como integrar o nosso propósito individual ao mundo que está em um estado de sobrevivência.
Quando passamos para um estado de abertura de nossos corações, aprendemos a ver o mundo em um estado de crise. Aprendemos a desligar os desejos de nossos corações e substituí-los pela futilidade. Nós nos encontramos sobrecarregados pelas tarefas do dia-a-dia em manter nossas cabeças acima da superfície. O caminho do mundo no antigo paradigma foi desenvolvido a partir de nossos eus inconscientes, que não compreenderam nem integraram a empatia humana, a compaixão e a jornada de curar o coração. A partir desse espaço, fica fácil sentir-se perdido no processo de abertura do coração – porque o passado ainda está muito presente em nós. Nossas vidas, em contraste, estão fora de sincronia com o nosso mundo externo.
Faz parte da jornada de cura permanecer emocionalmente integrados e equilibrados por todo este processo, e nos lembrar da ordem natural de nosso modelo de DNA (e da própria evolução) à medida que a jornada se desenvolve. O caminho para o estado sereno, que todos nós buscamos internamente, está interligado à nossa capacidade de aceitar o lugar em que estamos agora.
Na natureza, a ordem e o fluxo naturais ditam realmente o nosso futuro. Isso é belamente demonstrado ao nosso redor, mas não mais na metamorfose da lagarta em borboleta. A lagarta passa pelas etapas ao longo de sua evolução para se tornar uma borboleta, e essa experiência compartilha tal verdade com o nosso jeito de nos reorganizar e remodelar as nossas vidas humanas. Na ordem natural, ressoamos e fluímos com o que combina com a nossa vibração. Isso nos permite filtrar naturalmente o que nos é essencial e o que não é. Para navegar nesses tempos por vir, o que todos nós temos de fazer é estar presentes à medida que passamos por todos os passos naturais de nossa transição e evolução. Também, ao nos colocar no próprio fluxo natural, isso nos ajuda a encontrar a nossa tribo, encontrar conexão com os que apoiam os nossos sonhos e ideais, e que acabarão por nos ajudar a construir o futuro que buscamos.
Mas, em primeiro lugar, temos de aprender a confiar em nós mesmos e no grande fluxo que interliga nossa consciência. Assim como em cima, também embaixo.
A lagarta não sabe que está se transformando em borboleta, apenas sabe que a próxima etapa em sua evolução é dissolver-se e seguir sua intuição natural, ao passar por uma mudança dramática, porque ela apenas sabe que deve; que tal mudança aconteça pela ordem natural. Confiem em si mesmos e no processo à medida que passamos por esta incrível transmutação.
Bênçãos
Simon & Jennifer
Tradução: Ivete Brito
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