Preparar-se de forma sensata e racional, enquanto se está vivo, para transpor-se o portal que separa o mundo físico do espiritual, é tarefa muito séria e urgente.
Retornam diariamente ao outro lado da vida, milhares de espíritos despreparados, surpresos com a situação inusitada em que se encontram, carregando ainda o fardo dos vícios e dos maus hábitos que na Terra cultivavam, quando ainda encarnados.
Com a aproximação da fase crítica dos finais dos tempos, anunciada pela espiritualidade nos agrupamentos espíritas e em várias outras religiões, através do conhecido mecanismo mediúnico, mesmo que sob diferente nomenclatura, há a expectativa de recrudescimento das catástrofes coletivas, transferindo desta para a quarta dimensão, milhares de criaturas, simultaneamente.
A par desta situação, é prudente a todas as pessoas, o preparar-se para a grande viagem, uma vez que a desencarnação em massa sobrecarrega a equipe de técnicos disponíveis no mundo espiritual, responsáveis por promover o desligamento do perispírito do corpo físico.
Propondo-nos a desfazer os equívocos a que a humanidade se submeteu, entregando-se apenas de boa fé, porém sem questionamento, às promessas da grande maioria das religiões, a cerca da morte e suas conseqüências, esclarecemos, a seguir, noções elementares sobre o fenômeno, corroboradas na atualidade por pesquisadores de inquestionável idoneidade.
No caso da morte natural, ajustando-se ao cronograma determinado pelo Alto, os técnicos em desencarnação providenciam o desligamento do perispírito de forma gradativa, de modo que, rompidos os últimos laços que o prendem ao corpo físico, a criatura adentre o mundo espiritual de forma serena e consciente, diminuindo os traumas de tão grave momento.
Já na morte acidental, o início do desligamento se inicia após a ocorrência, o que aumenta o período de perturbação existente. Neste caso, o indivíduo tem a sensação de permanecer vivo e normalmente reluta em deixar o corpo físico (cadáver).
Em ambos os casos, o grau de espiritualização do encarnado definirá as condições de sua nova situação. A morte pode representar para uns, a sensação de prisão e tormento, para outros de ventura e liberdade, reencontrando, no primeiro caso, seus adversários e no segundo os entes amados que os precederam.
Fazer da vida uma caminhada de progresso espiritual, com sua base assentada nos alicerces da moral cristã e estudar, sem preconceito, o fenômeno da morte, são condições determinantes para a reentrada da alma no mundo espiritual, com equilíbrio e serenidade.
Portanto, preparar-se de forma sensata e racional, enquanto se está vivo, para transpor-se o portal que separa o mundo físico do espiritual, sem traumas e sofrimentos desnecessários, amenizando o trabalho dos nossos Irmãos Técnicos em Desencarnação, seja o desenlace de forma individual ou coletiva - maremoto, terremoto, guerra, soterramento, incêndios, vulcões, enchentes, furacões, acidentes e similares - é tarefa muito séria e urgente.
É trabalho individual e intransferível levando-se em consideração que todos nós teremos de encarar esta realidade: a morte a qualquer momento.
Corpo físico não é imortal!
Como preparar-se: aceitando serenamente, sem revoltas, sem medo, sem apegos de qualquer espécie e sem desespero esse determinismo divino na trajetória de todos os seres vivos, mesmo porque:
Nada nem ninguém morre, muda-se de estado ou dimensão!
Grupo Espírita Servos de Jesus
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