A frase mais incapacitante que usamos é “Eu tenho medo”
Mensagem de Jennifer Hoffman
Esta vai ser uma semana muito intensa, pois temos 3 grandes eventos que irão virar o mundo de cabeça para baixo (pode até virar o seu mundo de cabeça para baixo também). Se você está pensando no eclipse de 11 de agosto, esse é o final. A partir de terça-feira, 7 de agosto, todos os dias tem um evento de energia que irá abalar as bases do mundo de todos, especialmente o portal de Leão 8-8 em 8 de agosto.
Portanto, o artigo desta semana sobre o Medo, Coragem e Consequências é muito apropriado agora, porque a frase mais incapacitante que usamos é “Eu tenho medo” e isso nos interrompe em nosso caminho, mesmo que a frase seja apenas a primeira parte de uma fórmula dolorosa de múltiplos aspectos. Não temos medo do medo e o medo não é autônomo. Temos medo das consequências e é isso que vamos analisar na mensagem desta semana.
A coisa mais incapacitante que podemos dizer a nós mesmos é uma frase muito curta, mas que expressa volumes. "Eu tenho medo" é como descrevemos nossos sentimentos sobre algo que não podemos considerar, não queremos encarar ou pensar e não queremos fazer. “Eu tenho medo” é como nos damos permissão para não enfrentar um desafio e considerar caminhos alternativos para o cumprimento de nossos objetivos, sonhos, desejos e intenções. "Eu tenho medo" ocupa o espaço de energia da intenção, ação e coragem, que achamos que é o oposto do medo, mas não é.
Do que estamos realmente com medo? Não é o medo, são as consequências.
O medo é o monstro grande, tenebroso e assustador no armário que não desaparece quando acendemos a luz. Temos medo de coisas das quais aprendemos a ter medo, coisas que nos magoam, que desafiam nossa luz, espírito e energia, que limitam nossa alegria e têm sido problemas no passado. Qual é o elemento comum entre todas essas coisas? São as conseqüências, não os medos. Nós não temos medo de coisas aleatórias, temos medo de resultados passados, que uma vez nos causaram dor e estamos com medo de que eles nos causem dor hoje também.
Achamos que temos que superar o medo para agir e teremos coragem quando não tivermos mais medo, mas isso não é verdade. Coragem e medo vêm de dois espaços diferentes. A coragem vem do coração (sua raiz é a palavra francesa para coração, coeur), e o medo vem de nossa memória emocional passada baseada na experiência real.
Dizer que podemos ter coragem quando o medo se foi, é como tentar dirigir um carro sem gasolina nele. A coragem é o nosso combustível, o medo é o freio que nos permite desacelerar e parar antes de encontrarmos o próximo desafio.
Uma quantidade saudável de medo é o que nos impede de ir longe demais, rápido demais, sem considerarmos se queremos experimentar as potenciais consequências. Considere uma criança destemida de 2 anos de idade que começa a correr em uma rua movimentada. Essa criança não tem a memória emocional para saber o que temer, então ela não considera que correr na rua não é uma boa coisa para fazer. Ela tem muita coragem (combustível), mas ela não tem freios (medo). Até que ela aprenda a sabedoria que vem da experiência, ela precisa de uma mão orientadora para impedi-la de se machucar. Uma criança de 2 anos não precisa de lições de coragem, mas ela precisa de lições para aprender o que temer, para que possa saber o que evitar. Pense sobre isso.
Medos aleatórios não existem, embora tendamos a agregar nossos medos para que comecemos a temer tudo por causa de uma consequência. Depois de um relacionamento doloroso e decepcionante, temos medo de nos apaixonarmos. Um constrangimento pode nos levar a nos esconder, com medo de enfrentarmos o mundo. Um trauma de vida pode causar medo generalizado e o transtorno do stress pós-traumático que nos deixa com medo de tudo.
Uma das minhas primeiras clientes de coaching veio até mim porque ela não havia deixado sua casa por 3 anos após a morte de seu marido e sua filha em um acidente de carro. Ela estava compreensivelmente arrasada, o que se manifestava como um medo de tudo e de todos e de uma agorafobia severa. Graças a amigos e familiares que se certificaram de que ela tinha comida para comer e cuidava de seus assuntos pessoais, ela foi capaz de existir em uma bolha silenciosa e desesperada de dor e medo até que ela me ligou um dia porque não queria mais viver no medo, mas não sabia o que fazer.
Levou um ano de treinamento para que ela pudesse confortavelmente deixar sua casa para redescobrir seus interesses e finalmente vender sua casa e se mudar, encontrar um novo amor e recomeçar sua vida. Eu ouço falar dela ocasionalmente e ela está feliz, realizada e ama a vida novamente.
Não temos medo do medo, temos medo das consequências dolorosas, traumáticas, dolorosas, decepcionantes ou inesperadas das ações que realizamos. Temos coragem até experimentarmos um resultado inesperado e doloroso. Nós nunca teríamos acreditado que as coisas poderiam ter saído tão mal, então devemos ser maus, errados ou simplesmente ignorantes. Este é um momento de sabedoria para nós, considerarmos como chegamos a este espaço em que podemos aprender lições valiosas. Mas, em vez disso, torna-se uma fonte de fracasso, medo e crenças falsas. Então, julgamos nossa incompetência, estupidez e cegueira e prometemos que "nunca faremos isso novamente".
Quando avaliamos as consequências passadas em termos da sabedoria que obtemos delas, usamos nossa coragem para estabelecer intenções abrangentes e fortes e preparamos um Plano B para abordar possíveis "resultados abaixo do ideal"; a afirmação "eu tenho medo" perde seu poder porque a fonte de nossos medos não é um mistério, e nós permanecemos na luz brilhante e na energia poderosa da energia corajosa do nosso coração que nos ajudará a passar por quaisquer obstáculos, até alcançarmos nossos objetivos.
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Tradução de Regina Drumond Chichorro
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