O momento sempre é agora para assumir o controle de nossas vidas, individual e coletivamente.
Simon & Jennifer
A mais antiga consciência que temos de nós mesmos vem de nossas raízes, o lugar que nos lembra de segurança, e, como seres humanos, atraímos essa conexão porque ela mantém o nosso senso de identidade. Todavia, no cerne de nossas raízes ancestrais jaz uma filosofia, um conjunto de valores que se perpetua, alinhando o modo como vivemos nossas vidas com o lugar de onde vimos. A maneira como vemos o mundo e como nos integramos e estabelecemos conexões com os demais, são fortemente ancorados nesse sistema de crença.
Contudo, estamos no processo de criação de uma nova identidade coletiva, que é em grande parte tirada das filosofias do passado. À medida que alteramos as realidades e liberamos o antigo, em linha com o começo das novas energias, pode ser extremamente desafiador saber a que lugar pertencemos. Nossas crenças e verdades fundamentais vêm se despedaçando e mudando, conforme descobrimos novas compreensões de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Se não estamos nos ancorando emocionalmente e trabalhando de modo ativo, ao passar por essas mudanças e alterações internas, podemos nos encontrar (e nos encontramos) perdidos em um mar de informações que, por um lado, serve para nos despertar, mas por outro, nos conduz rigorosamente a pensamentos desordenados e integração emocional. Isso, por sua vez, pode inibir a evolução e o crescimento de nossa alma, como seres humanos, e nos impedir de dar início a uma ação ou mudanças verdadeiras em nossas vidas e em nosso mundo.
Se havemos de incorporar plenamente a jornada ou a transformação que vimos aqui experimentar, é necessário, durante este período e nessas condições evolutivas/energéticas, saber o que é importante para nós e o que não é. Todos nós estamos tentando encontrar o nosso lugar no mundo, o que exige clareza acerca de nossos talentos e propósito. Mas, também precisamos ter uma comunidade a que pertençamos; uma nova tribo ancestral e novas histórias ancestrais que reflitam a nossa nova identidade. E começamos a encontrar isso quando encontramos a nós mesmos . À medida que viajamos na linha de tempo da Terra e novas partes nossas se tornam integradas e compreendidas, encontraremos novas comunidades que reflitam essa novidade – e que nos ajuda a cocriar um novo futuro juntos.
Nosso trabalho interno, ao avançar, exige que permaneçamos presentes em nós mesmos e que esvaziemos completamente as perspectivas que não ajudam a servir nem a nos alinhar com os nossos processos de totalidade e integração. Estamos na linha de frente da construção de um novo paradigma, embora fosse dito muitas vezes antes, que "somos a mudança que desejamos ver no mundo". O momento sempre é agora para assumir o controle de nossas vidas, individual e coletivamente, e nos abrirmos para ver a energia potencial contínua em nosso interior, que está aguardando para ser atualizada a cada momento.
Bênçãos,
Simon & Jennifer.
Tradução de Ivete Brito
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