Reconhecermos a nossa mente como um simples instrumento da nossa alma e não mais como guia.
RAMINA EL SHADAI
Quando nós paramos para observar as escolhas que fizemos por amor, é importante não apenas observar as nossas escolhas, mas o que consideramos como "amor".
Em qual lugar de nós reside esse "amor"?
Que vibração é essa... o que temos criado nessa frequência que chamamos de "amor"?
É a mesma coisa de eu lhe perguntar: de onde vem todas as suas escolhas? Não necessariamente precisamos "observar as escolhas", mas "de onde elas vêm". Esse exercício nos eleva a consciência de que inúmeras de nossas escolhas não nasceram da frequência do amor. Nasceram da frequência do medo que ocupou um lugar, o qual demos o nome de amor.
Demos o nome de amor a tudo que nos preencheu, a tudo que nos completou, a tudo que nos deixou feliz, a tudo que nos trouxe a realização pessoal e profissional... Demos o nome de amor a tudo que pudesse falar de nós. De uma concepção que tínhamos de nós.
Amamos condicionalmente.
E não estava errado e nem fora de qualquer curva, porque como tudo na vida, aprendemos a escolher, usando, apenas, uma parte de nós. A nossa mente. Nós fomos segmentados e relacionamos com tudo, a partir do que compreendemos sobre tudo. E isso foi muito pouco, pelo tanto que somos, quando não segmentados, sem estarmos a serviço da mente.
Por mais que tivéssemos sido emotivos, sensíveis, amorosos, todas essas sensações foram criadas a partir do que pensamos sobre tudo, inclusive sobre nós mesmos. Sobre quem definimos que seríamos.
E fizemos muitas escolhas! Todas as escolhas que pensamos que nós que estávamos fazendo. Uma ausência de nós que chamamos de amor. E como amamos!
De repente, tudo vira de pernas para o ar e somos chamados a nos fortalecer em nossa verdade, a nos integrarmos à nossa Natureza Sagrada, a reconhecermos a nossa mente como um simples instrumento da nossa alma e não mais como guia (o que ela sempre foi permitida a ser). É esse o propósito de tudo!
E nesse movimento de entrada, de reconhecimento, de alinhamento, nos refazemos em totalidade e abundância. Nos refazemos em amor. Na frequência do amor. E totalidade não precisa ser completada.
De repente, o velho amor deixa de fazer sentido. Mais que isso, as escolhas feitas pelo que chamamos de amor (e sustentamos isso por uma vida inteira) não se sustentam mais em novas frequências.
Tudo se desmorona! Tudo mesmo!
O que fomos, as definições e concepções sobre nós mesmos e o que criamos a partir disso. E a criação pede consciência. A criação se faz em amor, plenitude, abundancia, totalidade, verdade. A criação se faz a partir da nossa essência alinhada à essência do Universo. Por isso, a co-criação. Por isso a urgência da co-criação consciente.
Quando você observa as escolhas feitas por uma velha concepção de amor, você observa que tudo isso pede liberação. A cada novo nível de percepção, a cada novo você que reconhece, a cada nível de consciência que se expande, escolhas que não se alinham e esse novo, pedem licença.
E quando falamos de escolhas, falamos de relacionamentos, falamos de aquisições, falamos de atuações, falamos de realizações, falamos de saúde. Tudo que escolhemos acreditando que era o melhor e mais seguro para nós. E a cada vez que o passado se evidencia, que nossos instrumentos de criação se revelam e uma cura acontece, tudo alinhado a esses velhos instrumentos deixam de ser, para nós.
E hoje, tudo se evidencia para deixar claro o quanto de você que estava depositado ali e que pede para sair. Sair da sua vida e sair de você. O velho amor pede licença. E para sair, precisa deixar de ser, primeiro em você. No que movimenta, no que segura, no que te limita. Mesmo que não perceba.
O amor se ativa e dilui o velho amor. É um forte exercício de desapego.
Desapego não porque todas as velhas escolhas pedem licença para sair, mas desapego porque aquilo dentro de você que criou as velhas escolhas também pede licença para sair. O velho você te oferecendo um novo você.
E nesse fluxo de frequências, eu recebi uma mensagem de uma paciente que dizia assim: “poxa, Ramina, como é difícil se entregar ao fluxo quando sua mente ainda cria estratégias para tudo permanecer como estava antes”
Pode ser que sim, mas a sua percepção do agora te leva a fluir. Tentar manter como estava vai te gerar esforço, o que torna mais difícil o movimento de se manter. O movimento de sair só dói, porque dor sai doendo, mas é você nascendo de você mesma.
Eu costumo dizer que todo desafio só existe para você se livrar dele. Nem o desafio quer ficar. Ele é só um mensageiro do que, dentro de você, já pede para sair. Então... deixa sair...
Inspire... liberte-se do velho amor!
Porque isso só é possível quando há uma frequência amorosa sustentando esse movimento.
Aí que você deve confiar. No movimento! Se algo pede para sair é simplesmente pelo impulso do que está crescendo em você. Desafio é um presente.
Então, nesse agora, reconheça as velhas escolhas que fez por amor. Aquele velho amor que completava, que compensava, que neutralizava, que fazia esquecer. E escolha Despertar o Amor da presença consciente, da abundância, da totalidade.
Viva você em plenitude!
Um intenso abraço!
EU SOU RAMINA EL SHADAI
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Conexão multidimensional - @ramina.despertar
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