Os ideais imperialistas aliados à deturpação do uso da energia do poder, que levaram a um sentimento patriótico vingativo e conquistador
Trigueirinho
Sempre que um grupo de seres é reunido em torno de ideais, evolutivos ou não, cria-se um concentrado de forças que, pouco a pouco, assume a característica de uma entidade nos níveis sutis. Dependendo da qualidade de vibração desses ideais, tal entidade estimula ações positivas ou negativas nos seres que a ela se vinculam.
Os ideais imperialistas aliados à deturpação do uso da energia do poder, que levaram a um sentimento patriótico vingativo e conquistador, foram cultuados durante décadas, e geraram, no início deste século, entidades cuja influência sobre as massas era capaz de soerguer resquícios subconscientes e alimentar a guerra. A discórdia entre grandes potências foi um campo aberto para a ação das forças engendradas por elas.
Na verdade, a crueldade e a violência manifestadas na guerra mundial já existiam entre os homens. As entidades negativas que elas representam já viviam nos submundos psíquicos do planeta. A eclosão do conflito pode ser vista como o reconhecimento de uma infecção causada por um agente maléfico: por maior sofrimento que traga é preciso eliminá-la. O relacionamento entre as nações tem-se realizado, através dos tempos, sempre com objetivos de exploração. A ausência de abertura a um convívio positivo, de ajuda mútua e sincera, construiu no decorrer dos séculos, desavenças, muitas vezes inconscientes, que podem desencadear ações externas se áreas obscuras da consciência humana recebem certos estímulos.
Extraído do livro “Um novo impulso astrológico” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Pág. 119
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