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A História das Invenções Chinesas. O Presente e o Futuro ( Parte 1)


A China, como nação, tem o mais longo e, de longe, o mais vasto registo de invenções na História Mundial. Estima-se agora de forma fiável que mais de 60% de todo o conhecimento existente no mundo actual teve origem na China, um facto varrido para debaixo do tapete pelo Ocidente.

 Joseph Needham, um Bioquímico britânico, Historiador Científico e Professor na Universidade de Cambridge, é amplamente classificado como um dos intelectuais mais destacados do século XX. Os estudantes chineses de visita a Cambridge informaram-no, repetidamente, de que os métodos e descobertas científicas ocidentais discutidos nas suas aulas tiveram origem na China há séculos. Needham ficou tão intrigado que se tornou totalmente fluente em chinês, tendo depois viajado para a China para investigar. Descobriu inúmeras provas da verdade dessas alegações e decidiu permanecer na China para escrever um livro a fim de documentar o que considerava ser uma descoberta de grande importância para o mundo. Needham nunca completou a sua tarefa de catalogar a História da invenção chinesa. O seu único livro tornou-se em 26 livros e morreu em 1995, com o seu trabalho ainda hoje a ser continuado pelos seus alunos. O resumo da obra de Needham, elaborado por Robert Temple,  é uma boa introdução a este tópico. (1)

 


Ensinaram-nos na escola que a prensa de impressão de caracteres tipográficos móveis foi inventada na Alemanha por Johannes Gutenberg por volta do ano 1550. De maneira nenhuma. A China não só inventou o papel, como também a prensa de impressão com um conjunto de tipos gráficos móveis, que era de uso comum na China 1.000 anos antes do nascimento de Gutenberg. Foi-nos igualmente explicado de forma precisa que o inglês James Watt inventou a máquina a vapor. Não, não inventou. Os motores a vapor eram utilizados largamente, na China, 600 anos antes do nascimento de Watt. Existem textos e desenhos antigos datados para ilustrar e provar que os chineses descobriram e documentaram o "Triângulo de Pascal", 600 anos antes de Pascal o copiar, e os chineses enunciaram a Primeira Lei do Movimento de Newton, 2.000 anos antes de Newton.

Aplica-se o mesmo a milhares de invenções que o Ocidente afirma agora como sendo suas, mas onde existe documentação conclusiva para provar que tiveram origem na China centenas e, por vezes, milhares de anos antes do Ocidente as ter copiado. Não foi por nada que Marco Polo é descrito na China como "o grande ladrão da Europa". Os parágrafos seguintes são adaptados principalmente a partir da informação contida no livro de Robert Temple, que recomendo vivamente.  

Os chineses inventaram o sistema de número decimal, fracções decimais, números negativos e o zero, tão longe no passado que a origem se perde na névoa do tempo. Os chineses rastrearam manchas solares e cometas com tal pormenor e precisão que estes registos antigos, ainda hoje, são utilizados como base para a sua previsão e observação. Os chineses perfuravam o solo para obter gás natural há cerca de 2.500 anos, poços com 4.800 pés de profundidade, com condutas de bambu para conduzir o gás às cidades vizinhas. Os chineses foram pioneiros na exploração e utilização do carvão muito antes de este ser conhecido no Ocidente. Marco Polo e os comerciantes árabes maravilharam-se com a "pedra negra" que os chineses extraíam do solo, que ardia lentamente durante uma noite inteira.


A China imprimiu papel-moeda desde há quase 1.500 anos, feito de forma a evitar a contrafacção. Papel de embrulho, guardanapos de papel e papel higiénico eram todos de uso geral na China 2.000 anos antes de o Ocidente os poder produzir. Foram os primeiros a inventar e a desenvolver um relógio mecânico completo com uma verdadeira peça de sincronização, muitos séculos antes dos suíços o terem feito. Os chineses inventaram um sismógrafo engenhoso ainda em uso que determina não só a gravidade como também a direcção e distância dos terramotos. Os chineses inventaram os balões de ar quente, o pára-quedas, o voo tripulado com papagaios, o carrinho de mão e fósforos. Inventaram laboratórios hermeticamente selados para experiências científicas. Inventaram os accionamentos por correia e corrente, o vapor de rodas de pás, o rotor e a hélice do helicóptero, a ponte sustentada por arcos. Inventaram a utilização de bombas de água e correntes, a manivela, todos os métodos de construção de pontes suspensas, pinças deslizantes, o carretel de pesca, projecção de imagens, lanternas mágicas, o sistema de suspensão por cardan. A China não só inventou as rodas giratórias, as máquinas de cardar e os teares, mas foi o líder mundial em inovações técnicas no fabrico de têxteis, mais de 700 anos antes da revolução têxtil britânica do século XVIII.

 


A perícia chinesa em porcelana fina estava tão avançada há milénios, que ainda hoje se admite que a sua capacidade nunca foi igualada no Ocidente, muito menos ultrapassada. Os chineses descobriram não só o magnetismo, mas também a remanência magnética e a indução, bem como a bússola. Inventaram a pólvora, as bombas de fumo, o canhão, a besta, a armadura corporal revestida, os fogos de artifício, os lança-chamas, as granadas, as minas terrestres e marítimas, os foguetes multi-estágio, os morteiros e as armas de repetição. A China tinha canais de irrigação que também eram utilizados para o transporte, e os chineses inventaram as comportas do canal que podiam elevar e baixar os barcos a diferentes níveis 1.500 anos antes de os americanos construírem o Canal do Panamá. A China tem actualmente. em funcionamento. barragens à prova de terramotos que foram construídas por volta de 250 a.C.

 


Há um milénio, os chineses conceberam e desenvolveram a ciência da imunologia - vacinar as pessoas contra doenças como a varíola, saber extrair e preparar a vacina de modo a imunizar e não infectar. Descobriram o ritmo circadiano no corpo humano, a circulação sanguínea e a ciência da endocrinologia. Os chineses utilizavam a urina de mulheres grávidas para fazer hormonas sexuais há 2.000 anos, compreendendo como actuavam sobre o corpo e como as utilizavam. Ainda existem muitos livros médicos chineses com muitos séculos de existência, documentando tudo isto e muito mais. Por volta de 1550, a China compilou uma enorme enciclopédia de 52 volumes de Medicina Tradicional Chinesa à base de ervas que descreveu quase 2.000 fontes de ervas e 10.000 receitas médicas. Entre elas está o óleo de chaulmoogra, que é ainda o único tratamento conhecido para a lepra.



A China concebeu e construiu os maiores navios comerciais do mundo, que eram muitas vezes mais longos e dez vezes maiores em volume do que qualquer coisa que o Ocidente pudesse construir na altura. Nos finais dos anos 1500, os maiores navios ingleses deslocaram 400 toneladas, enquanto a China deslocava mais de 3.000 toneladas. Os navios do Ocidente eram pequenos, incontroláveis e frágeis, e inúteis para viajar a qualquer distância. Milhares de anos atrás, os navios chineses tinham compartimentos estanques que lhes permitiam continuar as viagens mesmo quando danificados. Além disso, os navios chineses não só tinham múltiplos mastros, mas também a China inventou as velas de luff que nos permitem navegar quase ao vento, tal como os veleiros fazem hoje em dia, e por isso não estavam dependentes da direcção do vento para as suas viagens. As suas velas de insuflação continham ripas de bambu cosidas que mantinham as velas cheias e aerodinamicamente eficientes, como os veleiros de regata utilizam hoje em dia. Os chineses inventaram o leme do navio - algo que os europeus nunca conseguiram fazer, capazes de se orientarem apenas com remos, e as velas europeias permitiram-lhes viajar apenas na direcção do vento, o que significava que um navio teria de permanecer no lugar, por vezes durante meses, à espera de vento favorável.

 


Por ordem de grandeza, os mapas chineses eram os melhores do mundo, durante mais de um milénio e a precisão dos seus mapas tornou-se lendária, estando muito à frente do Ocidente. Os chineses inventaram as projecções de Mercator {projecção cilíndrica do globo terrestre}, mapas em relevo, cartografia quantitativa e traçados de grelha. A China tinha bússolas e conhecimentos astronómicos tão extensos que sabiam sempre onde estavam, podiam traçar percursos e segui-los tanto por bússolas como por cartas estelares e podiam navegar para onde quisessem, independentemente da direcção do vento. Como Needham salientou, a China estava tão à frente do mundo ocidental em navegação e tecnologia de navegação, que as comparações são mesmo embaraçosas. Foi só quando o Ocidente conseguiu copiar e roubar a tecnologia de navegação e o moo de navegação da China, que pôde começar a viajar pelo mundo e a colonizá-lo. James Petras escreveu: "É especialmente importante salientar como a China, a potência tecnológica mundial entre 1100 e 1800, tornou possível o surgimento do Ocidente. Foi só quando adquiriu por empréstimo e assimilou as inovações chinesas que o Ocidente foi capaz de fazer a mudança para as economias capitalistas e imperialistas modernas".  (2)

 

A China estava 1.000 anos à frente do Ocidente em tudo o que tenha a ver com metais - ferro fundido, ferro forjado, aço, aço-carbono, aço temperado, aço soldado. Os chineses eram tão hábeis na metalurgia que podiam fundir sinos afinados que podiam produzir qualquer tom. Muito antes de 1.000 d.C., a China era o maior produtor mundial de aço. Creio que foi James Petras quem notou que, cerca de 1.000 A.C. (antes de Cristo) a China produzia cerca de 125.000 toneladas de aço por ano, enquanto 800 anos mais tarde a Grã-Bretanha só conseguia produzir 75.000 toneladas. (1) Os chineses inventaram o alto-forno, o fole de dupla acção para atingir as altas temperaturas necessárias para a fundição e o recozimento de metais. Inventaram o fabrico de aço a partir de ferro fundido. Os chineses destacaram-se na criação de ligas metálicas, e muito cedo fundiram e forjaram moedas feitas de cobre, níquel e zinco. Todo o processo de extracção, fundição e purificação do zinco, teve origem na China. Os chineses desenvolveram os processos de mineração em si, bem como a concentração e extracção de metais.


 

A China estava muito avançada na agricultura, tendo inventado o ventilador de neve e a broca da semente, tornando fácil o processo de lavoura, plantação e colheita. Os Europeus e os americanos continuavam a semear as culturas através da dispersão de grãos de um saco, uma prática muito esbanjadora que necessitava de poupar 50% da colheita anual de sementes. A China desenvolveu arados cientificamente eficientes que nunca foram igualados e que ainda hoje são utilizados em todo o mundo. Inventaram e desenvolveram arreios e coleiras de animais que permitiram primeiro que os cavalos fossem realmente utilizados para puxar cargas. A Europa não tinha um arado eficiente, e a sua única forma de aproveitar os animais era colocar uma corda à volta do pescoço, o que só conseguiu que os animais se estrangulassem a si próprios. Os chineses inventaram as selas e o estribo de montar. A produção alimentar da China, por ordem de grandeza, esteve à frente do mundo durante mais de 1.000 anos, os seus avanços na agricultura foram a causa facilitadora da revolução agrícola da Europa, que primeiro lhe permitiram começar a alimentar-se de maneira mais adequada. Os chineses vestiam roupas finas de seda e algodão e usavam papel higiénico enquanto os europeus, séculos mais tarde,  ainda usavam peles de animais.

 


Poucas pessoas no Ocidente estão familiarizadas com as Esferas Armilares da China. Estas maravilhas do mundo, fundidas em bronze, com vários metros de diâmetro e belamente decoradas com dragões e fénixes, são alguns dos mais antigos e precisos instrumentos de observação astronómica existentes, alguns criados há mais de 3.500 anos, quando os países ocidentais não tinham conhecimento de tais coisas. Eles determinam e medem as posições e coordenadas eclípticas e horizontais equatoriais dos corpos celestes, as posições e movimentos diários de 1.500 estrelas e constelações e muito mais. Quando as Forças Armadas Ocidentais invadiram a China no final do século XIX, ficaram tão fascinadas que pilharam a maioria destes tesouros e os séculos de dados dos antigos observatórios, desmontando os instrumentos e removendo-os para a Europa, devolvendo alguns à China como parte dos Tratados após a Primeira Guerra Mundial.

 

Conhecer a vasta extensão das invenções chinesas que existiram centenas de anos e muitas vezes milénios, antes do seu aparecimento no Ocidente, deixa um indivíduo sem palavras. Needham publicou não só textos chineses antigos que podem ser datados com precisão, mas também fotografias de desenhos antigos que retratam claramente todos estes artigos. Não é uma simples questão de pólvora e fogo-de-artifício, mas de descoberta que engloba toda o encadeamento do conhecimento humano e tudo isto foi conscientemente escondido do mundo ocidental. Needham fez as suas descobertas na década de 1940, mas nem a educação ocidental nem os meios de comunicação social as referenciaram ou reconheceram. Não se trata de meras reivindicações; as provas são conclusivas e estão disponíveis para exame, mas o Ocidente apagou completamente a China da memória histórica do mundo.


Mito e Deturpação

 

Os historiadores ocidentais têm distorcido e ignorado o papel dominante da China na economia mundial até cerca de 1800. Existe uma enorme quantidade de dados empíricos que provam a superioridade económica e tecnológica da China sobre a civilização ocidental durante a maior parte de vários milénios. Dado que a China foi a maior potência tecnológica do mundo até cerca de 1800, é especialmente importante salientar que foi esta circunstância que tornou possível o surgimento do Ocidente. Foi só ao copiar e ao assimilar as inovações chinesas e a tecnologia muito mais avançada da China, que o Ocidente foi capaz de fazer a transição para economias capitalistas e imperialistas modernas. Até então, a China era a principal nação comercial, alcançando a maior parte do Sul da Ásia, África, Médio Oriente e Europa. As inovações da China na produção de papel, impressão de livros, armas de fogo e ferramentas conduziram a uma superpotência industrial cujos bens eram transportados pelo mundo inteiro através do sistema de navegação mais avançado. Além disso, a banca, uma economia estável de papel-moeda, um excelente fabrico e elevados rendimentos agrícolas resultaram num rendimento per capita da China superior ao da Grã-Bretanha até cerca de 1800.

 

Não só isto, mas, como James Petras salientou, "... a maioria dos historiadores económicos ocidentais apresentaram a China histórica como uma sociedade estagnada, atrasada e paroquial, um "despotismo oriental"". A China nunca foi assim. Durante o século XIII, Marco Polo descreveu a China como sendo vastamente mais rica e avançada do que qualquer país europeu, e filósofos europeus líderes como Voltaire olharam para a sociedade chinesa como um exemplo intelectual, os britânicos, nomeadamente utilizando a China como o seu modelo para estabelecer um serviço público meritocrático. (3)

 

Um primeiro pensamento ao rever esta investigação é que o mundo, há 500 anos, deve ter parecido muito primitivo para a China,  verdadeiramente "terceiro mundo", na altura. Quando Zhang He e outros realizaram as suas viagens de exploração, devem ter ficado desapontados com o que encontraram. O resto do mundo não tinha papel ou impressão, nem matemática, nem ciência, pouca medicina de nota, quase nenhuma metalurgia para falar, uma agricultura muito primitiva, nenhum fabrico de qualquer tipo digno, nenhuma porcelana, nenhuma roda de fiar ou teares para fazer roupa. Ao rever a história das invenções chinesas, desenvolve-se um sentimento cada vez mais forte de que os chineses olharam para o mundo e não encontraram nada de interessante em todas aquelas sociedades que estavam séculos, e em alguns casos milénios, atrás da China em quase todos os sentidos. Pode-se teorizar facilmente que esta é a razão pela qual a China se fechou ao mundo naquela época, concluindo que outras nações eram tão atrasadas que pouco se ganharia com um contacto prolongado. Pode-se imaginar que voltaram para casa e fecharam a porta, talvez planeando regressar dentro de mais 500 anos para ver se as coisas tinham progredido. Com o acréscimo de pormenores, é muito provável que tenha sido assim que os acontecimentos ocorreram.

 

O que a China não esperava, era que o Ocidente roubasse todas estas ideias, transformando-as em armas de colonização e de guerra, regressando à nação que era a fonte desse conhecimento e invadindo-a para colonizar, roubar recursos, escravizar e massacrar a população. O interesse da China foi sempre apenas a exploração e o comércio. Os chineses nunca foram expansionistas ou guerreiros, querendo apenas proteger as suas próprias fronteiras da invasão do Norte. A China não estava preparada para a natureza violenta e brutalidade selvagem do homem branco que navegou pelo mundo, invocando a bênção do seu Deus sobre as suas inúmeras atrocidades. Juntamente com um governo interno fraco e a sagacidade dos judeus de Bagdad na utilização do ópio para colher biliões, enquanto escravizava uma nação sob a protecção dos militares britânicos, temos a grave oscilação descendente durante 200 anos.

 


Duas Grandes Tragédias Históricas

 

O resumo acima não começa sequer a catalogar adequadamente toda a extensão da invenção chinesa, toda a soma de descobertas e contribuições da China para o mundo moderno. Mas infelizmente, grande parte da soma total dos conhecimentos e da História das invenções da China está perdida para o mundo, para sempre. Uma grande parte do conhecimento registado da História da China foi destruída num dos maiores actos de genocídio cultural da História do mundo - o saque e o incêndio do Palácio de Verão da China, o Yuanmingyuan, que continha mais de dez milhões dos melhores e mais valiosos tesouros históricos e obras académicas de 5.000 anos de história chinesa. O que não podia ser saqueado foi destruído, e todo o enorme palácio foi incendiado. Este roubo e destruição total de uma das maiores colecções de conhecimento histórico do mundo foi engendrado pelos Rothschilds e Sassoons em retaliação à resistência chinesa ao ópio levado por deles. (4) (5)

 


Isto é um aparte, mas a destruição do Yuanmingyuan foi feita pela mesma razão que os Aliados bombardearam Dresden até ficar tudo reduzido a escombros, durante a Segunda Guerra Mundial. Dresden não tinha valor militar mas era o coração espiritual e cultural da Alemanha, a sua destruição significou "abrir uma ferida na alma alemã que nunca iria sarar". Precisamente pela mesma razão, o "estado profundo" americano estava selvaticamente determinado a lançar a primeira bomba atómica sobre Quioto, que era também o coração e a alma da cultura japonesa. Quioto foi protegida pela Providência, com densas acumulações de nuvens que impediram os bombardeiros de a localizar com precisão suficiente, forçando-os a bombardear as cidades alternativas - Hiroshima e Nagasaki.


Mas em termos da destruição do espólio literário registado da cultura e das invenções, houve talvez um crime ainda maior contra a História do conhecimento chinês - a destruição da biblioteca e do Yongle Dadian na Academia de Hanlin. (6) Essa enciclopédia de 22.000 volumes escritos por mais de 2.000 estudiosos ao longo de muitos anos, continha grande parte do total de 5.000 anos do conhecimento, das invenções e do pensamento chineses. Os britânicos levaram todos esses livros para o exterior, deitaram-lhes combustível e reduzirm toda a colecção a cinzas. Só Deus sabe o que se perdeu nesta trágica destruição, ordenada pelos mesmos traficantes de droga como castigo por recusarem o ópio, destinado a quebrar a vontade da China ao atacar o próprio coração da cultura da nação na destruição gratuita de algo de tão inestimável valor que deixaria uma ferida aberta que nunca cicatrizaria. Apenas cerca de 150 volumes sobreviveram à incineração, 40 dos quais residem hoje na Biblioteca do Congresso dos EUA, que não tem qualquer intenção de os devolver à China.

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Notes

(1) Robert Temple, The Genius of China: 3,000 Years of Science, Discovery, and Invention; https://www.amazon.com/Genius-China-Science-Discovery-Invention/dp/1594772177

(2) James Petras; China: Rise, Fall and Re-Emergence as a Global Power; Some Lessons from the Past;  https://www.countercurrents.org/petras070312.htm

(3) Ron Unz; The American Conservative; April 18, 2012; China’s Rise, America’s Fall; Why Nations Fail; https://www.theamericanconservative.com/articles/chinas-rise-americas-fall/

(4) China Remembers a Vast Crime – The New York Times; https://www.nytimes.com/2010/10/22/arts/22iht-MELVIN.html

(5) Peking’s Summer Palace destroyed; https://www.history.com/this-day-in-history/pekings-summer-palace-destroyed

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https://newfreepages.blogspot.com/2021/07/pt-larry-romanoff-historia-das.html

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

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