Qual é o papel da Austrália nas mudanças futuras, e em particular...?
O PAPEL DA AUSTRÁLIA
CONTATO COM O CONSELHO DE ANCIÃOS DA TERRA.
Silvia Rego
Qual é o papel da Austrália nas mudanças futuras, e em particular do didgeridoo (instrumento musical de sopro dos aborígines australianos usado em cerimônias tribais para induzir o sonho)?
Ah! Oh, ótima pergunta! A canal se esqueceu de lhes contar a história sobre uma manifestação extraterrestre numa praia na África do Sul; um dos componentes de um grupo estava tocando um didgeridoo, e sua música fez com que o grupo entrasse no que chamamos de estado de sonho (estado alterado de consciência no qual as portas entre as dimensões ficam um pouco mais flexíveis).
A Austrália tem reservado muitos papéis nos tempos futuros. Obviamente, os australianos nativos (o povo aborígine) são essenciais para toda a malha planetária, pois eles, mais do que qualquer outra raça nativa, guardam as memórias antigas. Essas memórias são mantidas nas mentes de alguns dos anciãos, em sua história — mas eles também encerram em sua estrutura do ADN toda a seqüência da evolução humana de mistura com a engenharia genética extraterrestre. Quando vocês forem capazes de ler a estrutura do ADN (isso com certeza será metaciência) conseguirão, por intermédio do povo aborígine, traçar a herança genética de todas as raças da Terra. Os próprios corpos dos aborígines encerram a história da Terra.
Vocês usam a expressão “Down Under” (“Lá embaixo”) para se referir à Austrália. Existe um senso de isolamento em algumas das pessoas com as quais falamos no passado, e isso é bem intencional. O isolamento, em especial para o povo aborígine, tem sido essencial para realizar o que ele concordou em fazer: ser essa biblioteca viva ou história genética viva do planeta. Eles precisavam desse isolamento.
E qual é o papel do povo australiano não-aborígine? Ao longo de todas as eras, tem havido separação em sua Terra entre os diferentes tipos genéticos — há muito tempo, desde quando os extraterrestres estavam trabalhando com a criação da raça humana na Terra. Vários grupos extraterrestres abriram negócio, por assim dizer, em várias regiões de seu planeta, e o resultado de seus experimentos são as diferentes raças de seu mundo. Essas raças diferentes refletiam a separação entre as várias espécies de extraterrestres. Quando a influência extraterrestre se retirou, vocês foram então deixados com um planeta com povos em desenvolvimento de raças ligeiramente diferentes. As barreiras já estavam em seus lugares. A única coisa que vocês podiam fazer, como eram uma raça sem pais, era dar forma às vagas lembranças de pais extraterrestres e, como naquela época muitos dos seres extraterrestres estavam em conflito uns com os outros, vocês refletiram esse fato — criando ainda mais conflito na Terra.
É tempo agora, em termos energéticos, de começar a misturar culturas — passar a criar uma visão mundial. Não estamos falando de um governo mundial nem de qualquer imposição, e sim sobre “uma espiritualidade”, um elo “único” num nível superior vinculando todos vocês. Como a Austrália é tão isolada e, em razão da forte ligação indígena aqui e da importância dessa ligação, todos vocês estão convocados a ajudar a refletir a mistura de povos indígenas das outras civilizações, a começar essa mistura num nível muito profundo, difundindo-a na malha planetária. Esse é um dos papéis da Austrália.
O didgeridoo tem origens extraterrestres. Obviamente, de certa forma, trata-se de um instrumento de concepção muito simples (não é necessariamente simples de tocar), e várias formas dele têm sido tocadas em muitos planetas diferentes ao longo de toda sua história antiga. Aqui, em virtude do sopro cíclico e da vibração de som criada pelo didgeridoo, seu som libera lembranças de natureza não-linear em nível celular. Também libera as lembranças estelares. Essa é uma das razões de ele ser tão sagrado para os povos aborígines. Eles estão guardando essas lembranças estelares (juntamente com outras lembranças), e o som do didgeridoo tem a capacidade de ajudar a entrar no estado de sonho. O estado de sonho é simplesmente uma saída de sua realidade diária normal, o estado de ondas cerebrais beta, e a entrada nos estados alfa e teta, uma realidade muito mais expansiva na qual se consegue ver os vínculos de toda a criação. Então, o didgeridoo é um instrumento que pode levá-los a esse estado de unicidade, de totalidade, no qual vocês contemplam uma visão muito diferente da criação.
O papel dos povos aborígine e australiano é essencial para a mudança completa da malha na Terra. Essa mudança não será feita de forma abrupta, e sim lentamente, num ritmo que possa ser assimilado pela consciência de massa.
Qual é a verdade sobre a Queda do homem, Lúcifer e assim por diante?
Isto vai parecer uma digressão, mas não é. Existe um paradoxo acerca da verdade: ela realmente está relacionada apenas ao observador. Por exemplo, se todos nesta sala presenciassem um acidente de carro, cada um teria uma história muito diferente sobre o que aconteceu, pois cada um teria percebido detalhes diferentes. O acidente foi um fato, mas seria muito difícil obter o mesmo relato de todos, porque embora exista uma verdade, também existem literalmente muitas verdades — eis o paradoxo. Dessa forma, o que posso fazer por você é dar-lhe minha versão. Não posso lhe dar “a verdade,” pois se eu lhe dissesse que “eu tenho a verdade,” seria uma afirmação bem egoísta. Nem eu nem nenhum ser tem “a” verdade. A única verdade realmente apropriada é a que está dentro de você, aquela com a qual você ressoa. Podemos dar-lhe mais algumas informações para a sua coleção, mas em última análise, cabe a cada um e a todos vocês fazer as pazes com esse assunto — e com todos os outros assuntos dos quais buscam a verdade.
Dito isso, passaremos a história para nossa terminologia — e temos de voltar atrás um pouco para fazê-lo.
UMA VERSÃO PLEIADIANA DA QUEDA
Houve um tempo em que existia Unicidade; não havia dualidade, nem polaridade. Tudo ia muito bem, mas o Uno (composto de todos vocês) resolveu um dia: “Sabe de uma coisa? Eu gostaria de saber como é não conhecer a mim mesmo. Quero descobrir. Mas para descobrir, deve haver um desconhecido.” Essa foi a primeira polaridade — o conhecido e o desconhecido. Quando esse desejo foi dito, “Quero conhecer mais,” presumindo a existência de algo desconhecido, a energia desse pensamento criou a primeira fragmentação, que se deu entre o conhecido e o desconhecido. Então, o conhecido desejou conhecer o desconhecido. Houve cada vez mais e mais fragmentação que, finalmente, levou à fisicalidade. Contudo, quando começou esse desejo de entender o desconhecido, ele assentou uma fundação, ou um modelo, que impunha a forma de manifestação de toda a realidade nesse jogo.
Essa codificação modelo era a polaridade, então tudo tinha de tomar a forma da polaridade. Não cremos de maneira alguma que a humanidade tenha caído, ou que haja um aspecto de maldade ou erro que criou a separação. Era simplesmente parte do modelo, e foi necessário para vocês conseguirem o que se dispuseram a conseguir: conhecer o desconhecido. A polaridade máxima, então, aquela que é expressa por meio desse universo para realizar o desejo de descobrir, é a polaridade entre amor e medo — pois qualquer polaridade existente se reduz, em última análise, a amor e medo. O medo é simplesmente a ausência de amor.
Devia haver consciência — entidades, seres — que precisavam desempenhar certos papéis para que isso acontecesse. E muitas vezes é necessário grande quantidade de amor para desempenhar o vilão. É por isso que essa entidade, Lúcifer, é chamada o “anjo caído.” Em certa época, ele foi uma parte da Unicidade, mas por meio de seu amor pelo Tudo Que É e seu desejo de aprender sobre o desconhecido, ele reconheceu que alguém tinha de desempenhar o papel da outra polaridade. Ao escolher agir assim, ele estabeleceu o modelo ou as circunstâncias necessárias (mesmo que fosse um drama universal) para que pudesse ser o outro pólo e pudesse haver essa dualidade entre amor e a ausência de amor, ou o conhecido e o desconhecido.
Então, vocês descobrem que o drama do que denominam trevas e luz e bem e mal está presente em todos os aspectos da vida, em todos os aspectos da realidade — porque foi com base nesse modelo que vocês se dispuseram a aprender sobre o desconhecido! Então, qual é o resultado? Como se chega ao ponto central, como se inicia o processo de integração? Como se toma o que foi ensinado pelos magníficos seres de luz e de ausência de luz e se beneficia o todo? A maneira mais rápida, a maneira mais profunda, é imergir nos dois pólos — amor e medo. Há, na maioria das pessoas, uma disposição de submergir no amor. Mas se vocês tentarem imergir num pólo a ponto de excluir o outro, nunca conseguirão entender inteiramente nem mesmo esse pólo. Vocês têm de permitir os dois.
Tudo se resume ao fato de que todos os seres têm de explorar o desconhecido — a ausência de luz, a ausência de amor, que se traduz em medo: vocês devem encarar o que temem e passar por isso. Vocês devem amar aquilo de que têm medo e integrá-lo em níveis muito profundos dentro de si mesmos. Os antigos de seu mundo sabiam disso, e o forçar vocês a encarar esse aspecto de si mesmos explica em parte os rituais de muitas sociedades antigas.
Não consideramos Lúcifer necessariamente uma pessoa, embora muitos tenham desempenhado esse papel. A primeira manifestação desse papel não foi um ser único, e sim uma consciência de grupo. O principal é que todos vocês têm essa guerra dentro de si, e parte do que se está considerando para todos vocês agora é que já é hora de parar de ir de um lado para o outro e começar a juntar tudo. Essa é a solução de tudo. Como eu disse, essa é a minha verdade sobre essa dinâmica e é uma peça do quebra-cabeça da história toda.
Nos últimos tempos, venho sentindo três sirianos que parecem vir com bastante freqüência e então vão embora. Eles não estão numa manifestação física, mas consigo senti-los e mais ou menos vê-los.
.Como faço para que eles se manifestem mais comigo? Eles são ou não físicos?
Sinto que eles são físicos e consigo mais ou menos distinguir seu formato. Contudo, não são realmente físicos.
Bem, antes de mais nada, não pense que uma manifestação física seja o resultado final de seus esforços, pois é preciso muito para uma manifestação física, e do ponto de vista deles, talvez não seja conveniente.
.Você se comunica com eles?
Sim.
.Perguntou a eles sobre esse fato?
Creio que poderá acontecer quando eu estiver pronto.
Sim, concordamos nesse ponto. Quando lhe dizem: “quando você estiver preparado,” a intenção nunca é insinuar que neste exato momento você tenha alguma deficiência em determinada área de seu crescimento espiritual. Muitas pessoas entendem isso por esse lado, mas a intenção não é essa. Pois embora cada pessoa seja única, todas as pessoas estão vinculadas à consciência de grupo, e se alguém tivesse uma experiência que abalasse o paradigma a ponto de afetar o todo, então não é conveniente que essa pessoa tenha essa experiência.
Então, não pense que há algo errado com você se isso não acontecer. No entanto, sugerimos, para fazer o processo avançar, que o fim desejado não seja a manifestação, e sim simplesmente um vínculo maior e mais comunicação. A manifestação talvez seja um subproduto desses dois fatores. Sugerimos que você se comunique com eles o máximo que puder (dentro do razoável, lógico.)
.UMA TÉCNICA DE CONTATO
Qualquer um de vocês pode usar esta técnica para qualquer entidade com a qual por acaso estejam em contato: coloquem uma esfera vermelha junto à parte inferior de seu corpo e uma esfera verde junto ao peito. Ponham uma esfera azul junto à parte superior de corpo e da cabeça.
Quando sentirem estas entidades, projetem para elas essas três cores a partir dessas áreas do corpo. Isso os ajudará a fazer conexão no nível físico, emocional e mental. Mesmo que as entidades não tenham nível físico, ajudará vocês a ancorar a ligação delas em vocês no plano físico. Se praticarem essa técnica e realmente tentarem sentir essa ligação com esses seres, com o tempo (um pouco de cada vez para alguns ou muito rapidamente para outros) realmente passarão a sentir a pessoa ou pessoas no outro extremo. Quando se segura uma das extremidade de uma corda e outra pessoa segura a outra extremidade, é possível sentir a outra pessoa segurando-a. Se praticarem essa técnica, conseguirão sentir a outra extremidade do que estiver enviando; serão capazes de sentir a presença das entidades, ajudando-os a se ligar mais e tornando a comunicação ainda mais clara.
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