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Os Amigos de Caminhada!

“Se eu lhe devolvesse a vida, o que você faria com ela?”



MÉTODOS ALTERNATIVOS DE CURAR O CÂNCER


Desde pequena pesquiso a vida dos grandes vultos da Humanidade, ou seja, aquelas pessoas que em algum campo ou em vários, nos beneficiaram. Como resultado, escrevi e publiquei, há alguns anos, uma série de biografias que englobavam filósofos, educadores, cientistas, inventores, descobridores, médicos, religiosos, etc. O título da coluna era “Luminares da Terra”. Atualmente escrevo só biografias de vultos do Espiritismo, publicadas no jornal “Caminheiros da Luz”, do qual fui uma das fundadoras. Em todos esses anos de pesquisa observei que muitos dos grandes benfeitores foram perseguidos de modo cruel, principalmente por três motivos: inveja, ignorância e interesses inconfessáveis. Dentre eles, alguns tiveram o seu trabalho reconhecido quando ainda encarnados. Outros, só depois do desencarne.

Atualmente, o nosso grupo de cura (já citado no artigo sobre ovóides) tem-se deparado com um grande número de casos de câncer. Resolvi, então, pesquisar métodos fora da medicina ortodoxa.

O primeiro material que encontrei foi uma entrevista feita pelos redatores da revista Planeta (número 205, de outubro de 89), Elsie Dubugras e Eduardo Araia, com Christine Abdala, uma californiana, portadora de faculdades anímicas e mediúnicas, como deduzi das suas declarações. Como a entrevista é muito longa, vou me ater aos seus principais aspectos.

Christine, desde pequena era capaz de ler a mente dos outros e “ouvir” os seus pensamentos, via e ouvia espíritos. Aos 15 anos, portando um grave problema renal, prestes a desencarnar, viu-se atravessando um túnel negro quando ouviu uma voz poderosa lhe dizer: “Se eu lhe devolvesse a vida, o que você faria com ela?” Respondeu: “Eu a dedicaria aos seus propósitos”. A voz disse a seguir: “Você encontrará a cura do câncer e a passará ao mundo. Você viajará para o estrangeiro, e seu maior trabalho será no Terceiro Mundo”. Disseram-lhe outras coisas e depois ela foi devolvida ao corpo. Sua família não acreditou no que ela lhe contou.

Aos 30 anos ela se encontrava cancerosa em estado terminal. O câncer se desenvolvera a partir de uma desilusão amorosa. Lembrando-se do que ouvira há 15 anos, resolveu sair dos Estados Unidos, pois queriam amputar-lhe as pernas e foi para a Catânia (Itália) em busca de um especialista em câncer. Ele havia se mudado para o México e ela o encontrou lá. . Na clínica do médico italiano ela sentiu o despertamento de seus poderes psíquicos. O médico convidou-a para trabalhar essas habilidades, desde que não mencionasse fenômenos paranormais a ninguém, pois a orientação dada era ortodoxa e ele não queria arriscar sua reputação e a da clínica. Os diagnósticos de câncer feitos por Christine eram passados a outros médicos da clínica e as informações checadas estavam sempre corretas.

Depois de um certo tempo trabalhando na tal clínica, percebeu que a fórmula desenvolvida pelo médico italiano não era o caminho. Precisava encontrar uma forma de combater o câncer na mente, pois se ela o criava, ela poderia destruí-lo.

Um ano depois estava novamente cancerosa (nova desilusão amorosa). Procurou um índio americano que, segundo diziam, congelava o câncer com suas mãos. Após algumas sessões, ficou curada. O índio não a ensinou o que fazia, dizendo ser secreto.

Quatro meses depois, um espírito avisou-a que o índio era o seu verdadeiro pai e que deveria encontrá-lo novamente. Passou quarenta dias com ele e sentiu sua energia abrir-se e já conseguia fazer o mesmo trabalho.

Querendo controlar e entender o tratamento passou a fazer experiências consigo mesma e depois de algum tempo, isso apareceu na sua mente como um tipo de equação matemática. Poderia ensinar o seu método ao mundo.

Ao ensinar o seu método observou que certas pessoas tinham mais dificuldades do que outras para captá-lo.

Sobre o câncer, disse na ocasião da entrevista que ele “é uma criação totalmente pessoal feito com os processos individuais de cada um, e é por isso que nosso sistema imunológico não o combate: não há nada externo nele, apenas coisas geradas no próprio corpo. As células cancerosas possuem externamente uma orientação para oeste, ao invés de para o norte, e apresentam-se com temperaturas acima do normal. A solução é fazer algo contrário: deixar as células numa energia muito fria para que elas se “lembrem” de como voltar ao equilíbrio original. Quando apresentamos febre alta, temos dificuldades de memória; o mesmo ocorre com as células. Como um processo parecido ao que sugiro é o que faz efeito com relação à febre, torna-se claro que não estou ensinando nada de revolucionário. A única coisa nova em meu processo é que mostro que tudo isso pode ser feito pela vontade pessoal: ela pode criar uma energia congelante, assim como o corpo pode criar temperaturas altas”.

Como o trabalho exige muita concentração mental, é necessário que seja limitado a poucos pacientes e a poucas horas por dia, caso contrário pode ser muito perigoso para quem o desenvolve.

Como a entrevista foi feita há quase 20 anos, não sei se Christine fez novas descobertas, se chegou a publicar algum livro sobre o seu método de cura (nos Estados Unidos, a técnica de congelar câncer é ilegal ou era, assim como descrevê-la), e se ainda está encarnada.

Maria Madalena Naufal

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