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III - "O Despertar do Cristo Interno" - 4 partes


Quer dizer, o Cristo interno do planeta Terra, para nós, é o Cristo que vem da essência, do conjunto de microcosmo e macrocosmo. E nós recebemos a energia da Terra. A energia da Terra vem até nós e nós a recebemos. No entanto, faça de conta que, numa pessoa comum, seja apenas um volt crístico que tenha. Não vai conseguir.
Precisa, digamos, no mínimo, de 12 volts vibratórios para conseguir receber a energia crística da Terra. Você não vai conseguir receber de outro planeta mais evoluído do que a Terra e nem do Sol, porque a Terra recebe do Sol. O Sol irradia energia crística para a Terra e ela decodifica tal energia para os seres encarnados.
Agora, você acha que todos nós, que estamos desenvolvendo ou buscando desenvolver o nosso Cristo interno, recebemos energia direto da Terra? Não. Não recebemos. Por que não? Um dado simbólico, um número simbólico: precisaríamos ter 12 volts. Nós só temos 1, 2... Então, é preciso que outros seres façam tal trabalho. Desçam na matéria, reencarnando vindos de mundos muito mais sutis, e funcionem como verdadeiros transformadores de voltagens vivos.
É o que Jesus faz até hoje. O que ele fazia no passado e faz até hoje. Ele capta energia do Cristo planetário para o eu superior dele, recebe do eu superior, do ego. O ego a que me refiro é a manifestação do corpo visível. Não é no sentido de coisas negativas, de eu inferior. Estou falando no sentido de um corpo visível. A essência de Deus não tem como ser vista fisicamente. Toda vez que um ser vê um corpo físico vai estar vendo apenas parte da manifestação de Deus e não em sua plenitude.
Jesus recebia do cosmo, dos outros planetas que irradiavam junto com a Terra, que recebiam do Sol, que recebiam do centro da Galáxia, da Via Láctea. Aqui não é a Via Láctea. Aqui é a manifestação do Cristo da Terra. É porque o Cristo, um dos simbolismos dele em reinos acima do humano é uma galáxia, se manifestar como galáxia ou constelação. Quando em meio físico, se manifesta por símbolos mais humanos.
Nesse caso, a pomba representava o Cristo também. Quando Jesus foi batizado por João Batista, a pomba que desceu foi a manifestação simbólica do Cristo. Já estão começando a perceber que Cristo e Jesus são coisas diferentes. Jesus é um ser como nós. No entanto, ele não tem só 1 volt ou meio volt. Ele tem 12 volts de vibração crística. (Esse número é simbólico. Não podemos esquecer disso. Não é esse número. É apenas para a gente compreender o processo vibratório de Cristo). Jesus tinha essa força de 12 volts, recebeu a energia direta da Terra e redirecionou para os seres humanos.
Quer dizer que todo ser humano, naquela época, recebeu diretamente a força crística, transformada de milhares ou milhões de volts para a voltagem da pessoa. Isso não é maravilhoso? Nós não podíamos ir até a fonte, porque a gente não tinha condições. Mas um ser foi na fonte, buscou aquilo que nós necessitávamos e nos doou, sem nada, absolutamente nada querer, porque o Cristo se doa.
Ele não faz barganhas. Ele se doa completamente, com justiça, sabedoria e com o poder. Jesus até hoje irradia a força crística para todo ser. Ele, como um avatar que é. Muita gente pergunta: "Jesus está encarnado atualmente?" Para quem já conseguiu ter algum contato com um avatares não costuma fazer muito essa pergunta. Por quê? Porque um avatar consegue materializar corpo em que plano ele quiser - físico, etéreo, astral. Então, ele pode estar encarnado na hora em que ele quiser e desencarnar na hora em que ele quiser. Aí, você fala:
"Mas, então, por que crucificaram Jesus?" Mas nessa problemática aí existe uma coisa muito complexa que não vou nem falar. A questão não é Jesus. A questão aqui é o Cristo. Ele apenas está sendo citado porque foi e é um grande representante da manifestação crística. Ele transmite o Cristo para todos aqui da Terra e fora da Terra. Quem desejar desenvolver o seu Cristo interno terá o apoio dele. Se desejar desenvolver predominantemente a sabedoria, vai precisar ter um grau crístico x para poder trabalhar mais a sabedoria ou a justiça ou o poder.
O primeiro nível é o de Cristo, que já é um nível que a maioria dos habitantes da Terra sequer desenvolveu em si uma pequena fagulha. Mas o despertar desse Cristo interno nós podemos fazê-lo. É certo que não estamos com Jesus fisicamente aqui entre nós, mas o caminho já foi dado. A cada instante em que procurarmos não pensar só em nós mesmos e começar a pensar naqueles que vivem, todos que vivem, a partir do momento em que a pessoa começa a se perguntar "será que a minha maneira de ser está atrapalhando alguém, está fazendo alguém sofrer?", "ah, se está, quero me educar", já é Cristo se manifestando na pessoa.
Não pense que você vai desenvolver o Cristo só quando Jesus chegar e impuser a mão dele em cima de você e falar: "O Cristo, agora, é um contigo, como um comigo". Se você não estiver preparado, não vai sentir absolutamente nada, vai continuar sendo a mesma pessoa, sem nenhuma diferença.
Portanto, mesmo Jesus, mesmo Buda, mesmo Krishna, mesmo os arcanjos e anjos e serafins e querubins e mestres ascensionados, mesmo que fizessem uma grande roda em volta de você e irradiassem Cristo, se o seu Cristo interno não estiver desejando despertar, eles não conseguiriam acordar esse menino dorminhoco, porque só a essência manifestada em nós consegue fazer isso. Só a nossa própria essência.
Gente, a Terra está precisando de Cristo em nós, porque aquele que não assumir Cristo em si, independente de religião. Não estou combatendo nenhuma religião, nem incentivando alguma religião. Cristo independe disso. Cristo é amor. Cada vez que você deseja que todo mundo seja feliz, que todo mundo compreenda e conheça e respeite as leis da vida, não por temor mas por compreensão, vocês está sendo uma manifestação de Cristo. É quando você acorda pela manhã e pensa "o que vou fazer de bom hoje pela vida, não só por mim?" Aquele ser que só pensa em si mesmo está muito longe do Cristo.
E não teremos como fazer contato com o nosso próprio eu superior sem desenvolver o Cristo interno. É impossível. Muitas pessoas clamam por Deus e outras dizem que ele não existe, que é mera ficção daqueles que sofrem. Mas Deus existe e está dentro de nós. Ele está fora de nós. Ele está além de nós. Mas, para a gente sentir e ter esse contato maravilhoso com ele é preciso que a gente desenvolva essas quatro forças dentro de nós. E, depois, poderemos receber essas forças do cosmo. O cosmo, o macrocosmo, o mundo exterior estará sempre nos irradiando mais força crística.
Para ter idéia do que é a força crística: é a força que faz os átomos se agregarem. Isso que chamamos de gravidade, na verdade, é Cristo. É. Isso é Cristo, é amor. Como a Terra sabe que não temos condições de viver sem ela ainda, o amor dela nos atrai. E nós sabemos que não temos condição de viver sem ela - quando falo "nós", são nossas partículas, nossos átomos, nossa moléculas - ela nos atrai, como nós nos atraímos por ela.
Acho que alguém aqui já deve ter ouvido falar em levitação. Todo santo que está em êxtase crístico pode levitar. Na História, registrou-se diversos santos que levitavam. Francisco de Assis é um exemplo de santos que levitavam. Francisco de Assis, na vida como Francisco de Assis, teve uma dádiva: a dádiva de incorporar por um tempo considerável o Cristo. Nós podemos irradiar o Cristo. Agora, incorporar Cristo só quando um ser se renuncia, renuncia o próprio ego, renuncia seu nome, renuncia sua roupa carnal, seu corpo, renuncia seus interesses pessoais, seus apegos afetivos, renuncia sua mãe, seu pai, seus irmãos, seus amigos, renuncia a tudo por amor crístico.
Ao renunciar a tudo, o amor da pessoa é tamanho que a terra observa que ele já sabe se cuidar. E ele deixa o apego morrer. E, aí, a gravidade não tem mais poder sobre ele, porque ele já tem a sua própria gravidade. Quer dizer, há aí uma neutralidade de forças. A força magnética do corpo da pessoa se transforma em uma com a força magnética da Terra. Não há mais atração. Começa a haver até uma certa repulsão, não por ódio mas por estar similar, um magnetismo similar, e a pessoa levita.
No caso de São Francisco de Assis, ele começou despertando o Cristo interno, fazendo coisas amorosas, justas, sábias, usando o poder que tinha para o bem. Depois, com o passar do tempo, ele foi dando conta de incorporar o Cristo. Eu gostaria que ficassem distintos esses três elementos. Primeiro, desenvolvemos o nosso Cristo interno. Depois, podemos estar com o Cristo em desenvolvimento, mas nem sempre ele está incorporado em nós, que dizer, se manifestando em nós. Ele pode ficar assim: o Cristo nos influencia e a gente faz por ele. Quando a gente desejar deixar que ele faça através de nós, aí, a gente o incorpora. É diferente de apenas desenvolvê-lo e irradiá-lo.
Você é ele. Você não é um intermediário dele. Então, isso precisa ficar bem claro. A diferença entre você ser um intermediário. Digamos, o Cristo vê uma pessoa sofrendo e dá aquela irradiação de amor para você e você vai lá e ajuda aquela pessoa que sofre por amor. Você ainda não está incorporado pelo Cristo. Você está sendo conduzido pelo Cristo, orientado. Agora, quando você se entrega plenamente ao Cristo, não tem mais nenhum interesse pessoal, aí, ele incorpora em você.
Quando ele incorpora em você, você entra em perfeita sintonia com o Cristo cósmico e entra em êxtase crístico, que chamamos também de Samadhi, estado de beatitude espiritual. Nesse estado maravilhoso, um ser pode dizer como Jesus: "Não sou mais eu quem vivo e, sim, o Pai que vive em mim ou Deus que vivem em mim." Porque não era mais ele, o ego dele, o Jesus transitório. Ali era o Cristo. Era a força do amor, da justiça, da sabedoria e do poder cósmico.
É a força que faz os átomos se agregarem. É a força que faz a Terra ter gravidade, que faz a Terra se movimentar em torno do Sol, que faz o Sol brilhar, que faz a Galáxia girar, que cria os mundos e que dilui os mundos. Não existe força superior à do Cristo. Portanto, nós podemos despertar em nós. E, depois, poderemos até chegar ao nível de Jesus, de sermos até confundido com o Cristo, Jesus Cristo, Jesus, aquele que assimilou em si o Cristo.
E, aí, amadurecer ao nível búdico, que é onde o amor já amadureceu totalmente e vai buscar um contato mais profundo com a essência através da compreensão da vida. Depois da compreensão, vem a execução da vida. Aí, se precisa do nível da justiça. E, nessa execução, também se precisará do nível do poder.

(Continua na parte 4 - final)

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