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Os Amigos de Caminhada!

Não há dúvida de que estamos num período de “reinício”, com muitos ataques desde 21 de dezembro, com imensas pessoas a queixarem-se de dores de cabeça, constipações e gripes...




ADEUS, 21 DE DEZEMBRO DE 2012
Mensagem de Dana Mrkich
31 de dezembro de 2012 

Como descrever o que todos estão a sentir neste momento? Podíamos também arranjar uma daquelas taças redondas que se podem encontrar em muitas lojas de balcão metafisicas, cheia de cartas de forma retangular tendo cada uma o nome de um sentimento particular: Calma, Fúria, Excitação, Desapontamento, Gratidão, Frustração, Paz, Turbulência, Confiança, Depressão, Motivação, Abatimento, Comprometimento, Traição, Felicidade, Tristeza. Alguns de vós podem estar a sentir mais das vibrações elevadoras, outros estão a sentir-se presos de um vórtice das mais pesadas, enquanto muitos olharam para a taça redonda, viraram tudo de cabeça para baixo, apontando para todas as cartas e dizendo. “Sim, tudo isso, é isso que estou a sentir.”
Logicamente e nos nossos corações sabemos que a “Mudança” não é um evento de um dia, mas uma janela de tempo durante a qual veremos enormes mudanças a cada nível, pessoal, social e global, como resultado de um aumento de consciência que está a influenciar a Terra e a Humanidade. Sabemos que 21 de dezembro assinalou a data final do fim de um longo e significativo ciclo, mas que não anunciava necessariamente que algo de grande e óbvio iria acontecer nesse exato dia. (Mesmo em muitos, muitos ciclos astrológicos menores como, digamos, um retorno de Saturno pessoal de 28 anos, geralmente não se experimenta o grande evento que transforma a vossa vida no dia exato em que o trânsito incide no vosso grau planetário de nascimento. Nesse caso, trata-se de uma influência que abrange o ano inteiro ou assim. Assim, imaginem quando se trata de um ciclo de 5125! Ou de 26000 anos!) Contudo, lá no fundo, muitos de nós esperávamos que algo, qualquer coisa iria acontecer nesta ou à volta desta data como uma espécie de big bang positivo de entrada no novo ciclo, algo que nos desse uma espécie de um sinal de que estamos a ir na direção certa, de que a Humanidade está a despertar, e de que todo o nosso trabalho interior e exterior tivesse servido para alguma coisa.
Podemos ainda não ter percebido o quanto estávamos à espera disso, até ao dia chegar e passar, e muitos de nós ficámos com uma sensação de anticlímax vazio. Talvez não imediatamente. Talvez não a 22 ou 23 de dezembro, mas tão lentamente quanto os dias foram passando é como se todos tivéssemos gritado 3, 2, 1, Feliz Ano Novo, e esperássemos por fogos-de-artifício, mas eles não viessem. Então, esperámos um pouco mais, talvez houvesse um atraso. Esperámos mais um pouco. Passaram mais dias e noites. As pessoas começaram a partir e a resmungar “ Faz ideia de quanto esforço foi necessário para chegar até aqui e não há espetáculo nenhum?”, Viemos tão cedo para arranjar um bom lugar, e agora nada!”, “Quero um reembolso!”, “Bem, é a última vez que eu acredito nesta empresa de novo. Eles podem levar os seus fogos-de-artifício e enfiá-los sabem onde!” Entretanto, outras pessoas, os crentes cheios de fé, estão debaixo dos cobertores a dizer “Não, não vão, esperam, os fogos-de-artifício estão ainda a chegar. Eles estão apenas atrasados, estão a dar-nos outra data.” Outros ainda estão a sorrir e a dizer “Ei, olhem à vossa volta. Nunca teve a ver com fogos-de-artifício. Olhem onde estão! Quão maravilhoso é este planeta! Pensem em todas as coisas maravilhosas mudanças que estão a acontecer. Têm que fazer parte disso!”
Sentimos onda após onda de surtos de energia intensa o ano inteiro, abundância de erupções solares, que evolução! Contudo, a 21 de dezembro… calma, tranquilidade, silêncio. Muitos, incluindo eu mesma, vivemos isto como um dia muito suave, calmo. Muitos, incluindo eu mesma, experimentámos imensas e espantosas sincronicidades nos dias anteriores e recebemos respostas sobre questões pessoais de uma vida toda, das formas mais inesperadas e subtis.
Uma das minhas grandes questões que sempre me coloquei foi “Estou a fazer aquilo que vim aqui fazer, estou a ajudar tantas pessoas quanto é possível da melhor maneira possível?”, e um dos meus maiores medos costumava ser chegar ao outro lado apenas para descobrir que não tinha feito tudo o que podia/”devia” fazer! Essa pergunta foi-me claramente respondida e esse medo totalmente desobstruído da forma mais inesperada, e não veio de um descarregamento cósmico selvagem ou de oito minutos de meditação. Veio através de um email de uma senhora que tinha ponderado terminar a sua vida nesse dia, e estava à procura de o fazer na Internet. Enquanto o fazia, uma das lições do meu curso acabara de chegar à sua caixa de entrada, por isso ela abriu-o e leu-o, e seja o que for que leu deu-lhe aquele momento de luz que ela mais precisava nesse momento para avançar com força. Nas suas palavras, ela estava agora a “descansar em paz, sem morrer realmente.”
Assim que li o email chorei imenso, boas lágrimas, pensando nesta senhora, grata por ela ter encontrado seja o que for que precisasse para continuar. Chorei, sentindo como se alguém lá de cima me tivesse dado um cheque de um milhão de dólares com um certificado de graduação dizendo estás a fazer o suficiente, estás a ser exatamente aquilo que devias ser. É curioso, digo muitas vezes às pessoas que nunca sabem quem estão a ajudar, nunca sabem quão enorme a ação mais pequena pode ser para outra pessoa. Partilho com frequência a história do homem que esbarrou com um antigo colega de escola muitos anos mais tarde e lhe agradeceu por ele lhe ter salvo a vida. Ele disse-lhe que um dia no seu caminho de casa para a escola mais uma vez as crianças intimidantes estavam a gozar com ele. O colega de escola defendeu-o. Ele disse ao seu colega” Estava a dirigir-me para casa para me matar nesse dia, mas não o fiz por causa do que fizeste naquele dia.”
Partilho esta história muitas vezes porque quero que as pessoas saibam que nós realmente nunca sabemos quando estamos a ajudar, nem sequer sabemos necessariamente quem estamos a ajudar. Recebo imensos emails maravilhosos informando-me e AINDA não captara claramente a mensagem pois foi preciso este email emocionalmente honesto, gráfico, para me fazer vê-lo verdadeiramente… fundo no meu coração. Assim, uma das coisas que quero realmente dizer acerca do começo deste novo ciclo é, podemos não ter tido os fogos-de-artifício que muitos esperavam ou mesmo secretamente estavam à espera, mas tenho esperança que, de algum modo, possam ter recebido algum sinal para continuarem, mesmo que seja pequeno ou subtil, e se não o receberam por favor considerem usar as experiências de outros como a vossa fonte de inspiração para vos ajudar a continuar, que recebam o vosso momento pessoal “é isso que precisava de ouvir/ver/saber”.
A 20 de dezembro experimentei três surpreendentes sincronicidades, (podem ler acerca das mesmas no meu Facebook ou no Twitter) e desde aí tenho vivenciado um aumento de coisas como encontros sincronizados, enviar mensagem para alguém no momento exato em que me estão a enviar uma mensagem, ou pensar em algo e receber quase uma manifestação instantânea a esse respeito (desde fazer uma pergunta e receber uma resposta de setores inesperados a resistir a algo e ter um sintoma físico imediato que espelha essa resistência!). É hora de sermos superclaros, conscientes e estarmos atentos aos nossos pensamentos!
Muitas pessoas têm contado que também têm experimentado múltiplas ou espantosas sincronicidades neste período, por isso, mais uma, vez embora isto não seja propriamente uma explosão de luz visível do céu, temos que reconhecer que encaixa perfeitamente no que parece uma vida de vibração mais alta a um nível diário. Somos tão claros nas nossas visões sobre como é que parece uma sociedade desperta (e pensem que a nossa atual realidade social parece bastante diferente!) que é fácil recusar o que Florence Scovel Shinn chamou de “os sinais de que a terra está adiante de nós mesmo que não a possamos ver” – os galhos que flutuam na água e os pássaros que rondam o navio permitem-nos saber que estamos a ir na direção certa.
Não há dúvida de que estamos num período de “reinício”, com muitos ataques desde 21 de dezembro, com imensas pessoas a queixarem-se de dores de cabeça, constipações e gripes exigindo repouso na cama, cortes de energia, baterias esgotadas em casa ou no carro, telefones e Internet em baixo e, no geral, um sentimento de vazio ou de monotonia. Esta é uma versão mais extrema do limbo que muitos sentiram durante 2012. Durante o ano foi como se estivéssemos à espera dos nossos novos “programas”, sendo que agora os novos programas chegaram e estamos neste momento a passar pelo processo de ativação. Como sabem com o vosso computador, quando instalam um sistema novo têm que encerrar o vosso computador e re-iniciar para ativar o novo software. Consequentemente, esta sensação que muitos estão a sentir de querer deixar o planeta ou de estar num grande buraco negro de vazio – irá passar. A vossa velha identidade foi-se, e o vosso novo eu está a ser carregado e ativado e parte de vós não tem ideia nenhuma de como é a nova identidade. Os velhos contratos terminaram e as vossas novas páginas em branco aguardam-vos.
Para alguns o desconhecido é um mistério mágico e maravilhoso, estão entusiasmados para o abrir. Para outros o desconhecido é um lugar avassaladoramente assustador, propício a trazer ansiedade e ataques de pânico ou depressão. Se estiverem a olhar para a estrada à frente e virem apenas vazio, aconselho vivamente que agarrem numa pilha de revistas e arranquem as imagens que vos surjam. (Fiz isto inspirada por este empurrão criativo e, pessoalmente, achei muito útil). Isto não se destina a ser um quadro de visão, apenas uma forma rápida de determinar de facto onde está a vossa própria energia pessoal, e o que é que o vosso novo/ verdadeiro eu quer dizer-vos sobre o que realmente se passa no vosso centro, em vez de serem apanhados numa vaga de comoções de sentimentos e mensagens conflituantes que estejam a girar à vossa volta. Provavelmente, ficareis mais do que surpreendidos com as imagens que escolherem. Isto irá ajudar a vossa “cabeça” a captar onde está a vossa energia/coração.
À medida que avançamos com os nossos eus e vidas físicas para um plano de realidade de vibração superior, a velha realidade física mais densa ainda estará à nossa volta enquanto passa pelo processo transformativo pelo qual já passámos internamente. As pessoas perguntam, se nós mudámos para uma nova dimensão como é que a antiga vibração pode estar ainda presente? A realidade física do nosso dia de hoje é o resultado da realidade da nossa energia do nosso ontem. Enquanto a mudança vibratória coletiva irá começar a mostrar-se das maneiras mais óbvias no plano físico nos próximos meses e anos, por um tempo vamos estar a viver ainda com as manifestações físicas da nossa antiga vibração coletiva. A nossa vida pessoal pode ser 70 ou 90% de “vibração nova”, mas mesmo assim podem ter ainda que interagir com pessoas e sistemas que estejam no seu estado de transição. A um nível energético aqueles foram chamados a mudar, mas a um nível físico, visível, estão ainda a agir a partir da antiga vibração.
O físico é como um sistema que tem sido alimentado com cargas de moedas etéreas para jogar. À medida que cada moeda cai, toca a música relevante. Novas moedas de vibração alta estão a fluir agora para todos os nossos sistemas mas, para algumas pessoas, existe uma acumulação de moedas da antiga vibração que estão na fila, a tocar ainda as mesmas músicas. Essas músicas têm que ser retiradas do físico antes que as novas melodias possam começar a tocar para essas pessoas, e para certos sistemas, situações, países, etc. Outros passaram um longo tempo a limpar as suas acumulações, e começaram a deixar cair moedas de nova vibração nos seus sistemas há algum tempo e, assim, essas pessoas estão a ver imensas músicas novas já a tocar na sua vida diária em várias áreas da vida.
É como quando introduzem uma nova moeda num novo sistema monetário – existe um período em que as novas versões e as antigas andam a circular, mas quanto mais novas entram, e mais das velhas são retiradas, acaba por ser muito raro ver uma moeda antiga e a nova torna-se o novo padrão.
A quantidade de tempo que passam na energia da antiga realidade será diferente de pessoa para pessoa e de dia para dia. Dependerá do quanto tiverem já mudado na vossa vida a nível físico e emocional e do quanto estão ainda a mudar, por exemplo, estão a trabalhar numa atividade com a qual estejam em harmonia ou numa que vos está a fazer ficarem doentes? Estão rodeados por amigos e família que vos apoiam, ou ainda andam com gente tóxica? Estão a ter pensamentos e a viver a vossa vida em sintonia com a vossa verdade e com o vosso coração, ou permitem-se cair em pensamentos e ações que vos enfraquecem? A disparidade de energia entre as duas situações irá tornar-se cada vez mais extrema e, portanto, qualquer “queda” na velha realidade será cada vez mais difícil, mais pesada e absolutamente sufocante.
Uma observação sobre isto – esta “queda” tem mais a ver com a vossa energia interior e menos com o vosso ambiente externo. Por exemplo, podem escolher estar num ambiente desafiador com energia harmoniosa e, dessa maneira, prestarem um grande serviço. Pelo contrário, podem também escolher estar num ambiente amoroso e acolhedor com pensamentos restritivos ou hostis e serem muito prejudiciais para vós mesmos dessa maneira.
Atravessar o limiar de 21 de dezembro despoletou sentimentos importantes em todos aqueles que há muito esperavam esta data. Existe uma sensação de libertação – libertação das antigas previsões e profecias baseadas no medo que estavam a manter muitos presos e libertação das energias velhas, arcaicas que dominaram longamente este planeta. Há um sentimento ligado de liberdade e de libertação – liberdade para fazermos agora o que viemos aqui fazer, livres das antigas crenças (percebidas e reais), livres do antigo carma, livres do antigo paradigma que está a desmoronar-se mais rapidamente do que podemos ver a nova realidade.
Há sentimentos de desapontamento, raiva e confusão – Por que razões as coisas não estão a acontecer mais depressa, a ruir mais depressa! De uma forma mais visível. Porque é que muitas pessoas previram coisas que não aconteceram? (aterragens em massa, a passagem de Nibiru, os 3 dias de escuridão, etc). Em relação ao primeiro: muitos associaram o 21 de dezembro com o tempo até ao qual todas as mudanças teriam ocorrido quando, na verdade, tinha mais a ver com o marcador do nosso ponto de viragem – a altura na qual tínhamos que fazer coletivamente a nossa escolha. Continuaríamos a ir em linha reta e contra um muro de tijolos, ou faríamos a viragem e mudaríamos com a Terra, levando a cabo as mudanças de que necessitamos para viver nela de uma forma pacífica e sustentável? Por mais frustrado que uma parte do meu eu humano esteja em relação a quanto ainda temos que percorrer, o meu eu interior continua a recordar-me de quão longe chegámos e de quanto mudou mesmo no ano passado e nos últimos 5 a 10 anos. Por mais que eu assista à descrença nos principais meios de comunicação enquanto continuam a transmitir noticiários informativos, sou elevada pelas notícias dos média online e milhares de pessoas inspiradoras e sites com os quais milhões estão agora a sintonizar-se para reunir informação verdadeira, que promova as capacidades. Por maiores que sejam os problemas que bilhões de seres ainda enfrentam, fico diariamente surpreendida pelo número de pessoas a despertar, à sua própria maneira, fazendo perguntas, ansiando por vidas com mais significado, desejando um mundo mais harmonioso, procurando e participando em soluções, exigindo mudança, estendendo as suas mãos aos outros da maneira que lhes é possível.
Apesar de a Mudança não ser uma transformação da noite para o dia, também não irá levar muitas gerações para se começar a manifestar de formas claras, visíveis e tangíveis. Obviamente, nem sequer iremos poder imaginar como vai ser o mundo dos nossos netos, para melhor, mas parte da mudança real pela qual tanto ansiamos será algo que iremos experienciar no nosso tempo de vida. Como é que posso ter a certeza? Porque é que acreditariam em alguma coisa depois do “não-acontecimento” de 21 de dezembro”? Bem, por uma razão, já começou de facto para todos os que tenham os seus olhos realmente abertos para esse facto. Em segundo lugar, não faz sentido que tantos de nós encarnássemos com um foco tão claro, uma intenção tão clara, uma missão tão clara, uma visão tão clara e um apelo tão claro para criarmos uma nova realidade, apenas para termos a oportunidade de participar em nada menos nada mais do que outra mudança “normal” que acontece em cada década, em cada geração. Esta é a hora de plantar as nossas sementes, e nós somos as sementes estelares que cultivam a plantação. Sempre soubemos que estamos aqui para o fazer só que, no ciclo antigo, as nossas sementes tiveram muitas dificuldades para criar raízes nessa particular sujidade. O antigo ciclo “imundo” não era compatível com as nossas sementes que estavam programadas para a “sujidade” do novo ciclo. É como quando plantam um jardim vegetariano se o solo não for adequado, os vegetais não se irão desenvolver. Estamos agora finalmente na altura do solo rico, luxuriante, perfeitamente adequado às nossas sementes e, portanto, neste momento não é definitivamente a altura de desistir ou de ter um acesso de raiva da qual já tiveram o suficiente!
No que respeita à última das previsões em particular, acho que devemos esperar alguns jokers, coisas que ninguém previu e que acontecerão nalguma terça-feira, ao acaso quando menos o esperarmos, e será transformador de uma forma positiva. Esqueçam o apocalipse, esqueçam viver no subterrâneo durante três anos, esse navio de linha cronológica já navegou há muito tempo. Ao longo da nossa história temos tido um grande número de linhas cronológicas que vão no sentido de vários potenciais futuros e é bastante possível que essas pessoas que fizeram essas previsões de acontecimentos específicos estivessem sintonizadas com uma linha de tempo que, simplesmente, já não constituía uma opção na altura em que chegámos a esse momento temporal. As pessoas falaram sobre haver duas linhas cronológicas restantes que levavam a 21 de dezembro, uma de despertar e transformação globais, e outra de destruição. Isto não quer dizer que as duas coisas fossem acontecer nesse dia, em vez disso a Humanidade escolheria, em última instância, um ou outro desses caminhos temporais à medida que entrávamos no novo ciclo, não sendo já possível ter ambas como opção. A minha opinião foi sempre a de que há muito tempo que sabíamos que linha do tempo iríamos escolher no final, a do despertar e da transformação globais, e fizemo-lo. Não se deixem levar pelo que digo, olhem para as suas próprias evidências, entrem no vosso próprio coração e verdade, procurem a vossa própria orientação. Se as “falsas” previsões nos ensinaram alguma coisa foi a usar o nosso próprio discernimento, a conduzirmo-nos pela nossa própria intuição e instintos. O nosso próprio centro é o melhor lugar para um sentimento de segurança, clareza e orientação em qualquer momento.
A minha sensação sobre as “aterragens em massa” é a de que nenhuma raça benevolente iria aterrar aqui até ter a certeza de que a) não íamos correr a gritar de medo/tentar abatê-los a tiro e b) não os iríamos reverenciar como os nossos deuses ou salvadores. A mensagem que passou após 21 de dezembro foi a de, de certa forma, o “aterrar em massa” aconteceu, só que não totalmente da maneira que esperávamos. Como estamos despertos (ativados) ainda mais sobre quem verdadeiramente somos, (incluindo o despertar/ativação de capacidades previamente adormecidas) despertamos para a memória de nós mesmos como seres estelares. A nave estelar cheia de Pleidianos pela qual têm esperado a vossa vida toda são, na verdade, aquelas pessoas amorosas que conheceram no festival no último fim de semana. Os Sírios com quem sempre quiseram falar são as pessoas entre as quais se sentaram no seminário ontem. Os Arturianos com as suas poderosas capacidades são os formadores e os profissionais de saúde por quem foram ajudados. Eles não vão secretamente para casa despir os seus equipamentos humanos e descansar no sofá os seus corpos de luz. Não se reúnem em grupos conspirativos e não riem por os seres humanos ainda não terem percebido que eles se infiltraram nas fileiras humanas. Não são extraterrestres assustadores, não mais do que vocês são extraterrestres assustadores. Se isto não ressoar convosco está certo mas, se ressoar, então vocês são uma dessas sementes estelares, desses seres estelares, que vieram para a Terra nesta vida encarnar como humanos para ajudar a criar o mundo novo com a vossa pegada vibratória especial, ou pegada de luz, por assim dizer. Os Hopi (1) disseram-no: “Vós sois aqueles por quem têm esperado.” Já o perceberam? Sou a primeira a dizer que estou ansiosa pelo dia em que o mundo inteiro reconheça a realidade dos nossos vizinhos galácticos como uma realidade normal. No entanto, esperar que o povo das estrelas de outro planeta venha ajudar-nos e salvar-nos é não reconhecermos a nossa própria capacidade e responsabilidade para nos ajudarmos e salvarmos a nós mesmos e nos mudarmos para uma realidade física no valor correspondente à realidade vibracional que sabemos que somos capazes e que já estamos, na verdade, a manter. Primeiro, temos que tomar posse do nosso poder. Temos que parar de esperar por uma data, pela “ascensão”, pela revelação. Temos que começar a fazer apenas aquilo para que nos sentirmos chamados e, agora mais do que nunca, temos uma oportunidade de tornar claras as razões pelas quais o estamos a fazer.
Desiludidos com o Universo? Romperam com os vossos guias? Fartos de canais e de promessas de uma realidade melhor? Ótimo. Então, é o momento de se perguntarem “Estou a fazer o que estou a fazer porque o Universo/os meus guias/canais o estão a dizer ou estou a fazê-lo porque não o posso deixar de fazer? Estou a fazer isto porque olho para as pessoas e para a sociedade e o mundo e vejo que pode haver novas maneiras de fazer as coisas? Vou fazer o que vou fazer porque alguém me prometeu que haveria um despertar em massa, ou porque os meus filhos e netos irão perguntar um dia: “E o que fizeram para mudar as coisas? O que fizeram com as vossas “sementes” e o vosso eu desperto?”
Quando a minha mãe foi diagnosticada com cancro de mama de grau avançado e seis tumores cerebrais há 10 anos, aos 50 anos, uma curadora, uma artista, fiz uma grande birra com o Universo. Disse que iria desistir se algo lhe acontecesse e que nunca mais acreditaria em nada! Bem, nos três meses dessa curta jornada antes de ela falecer aprendi algo que foi o maior ponto de viragem na minha vida. Aprendi que não podemos dizer que tudo acontece por uma razão e, depois, fazer uma birra quando, contudo, não compreendemos a razão. Aprendi que a cura vem de muitas maneiras e que a morte não é um fracasso ou um fim, e nem é um resultado inesperado. Tenho-me lembrado dessa altura da minha vida porque sei que muitos de vós estão neste momento a gritar para o Universo dizendo que estão fartos e que vão desistir e que nunca mais acreditam em nada. Esse período na minha vida foi quando evoluí espiritualmente e comecei a incorporar a minha verdade, a incorporar o que sabia e comecei, de facto, a vivê-la. É hora de olharmos bem para o que estamos a fazer e por que razão, e de sabermos por quem o estamos a fazer. É uma boa altura para começar de novo, pegando apenas no que verdadeiramente ressoa connosco enquanto avançamos para os nossos futuros.
Sim, merecemos que aconteça algo de grande e visível e maravilhoso. Sim, todos nós queremos um banho cósmico de amor de despertar para espalhar por todos no planeta inteiro de uma forma que o possam realmente sentir e conhecer. Mas, no final de contas, ainda nos restará a questão… e então? Bem, chegámos agora ao momento em que temos que responder a essa pergunta, naves estelares ou sem naves estalares, onda de amor global ou sem onda de amor global. A hora está aí, o povo das estrelas não vai realizá-lo no nosso lugar, a onda de amor pode já ter vindo e ido uma centena de vezes para todos mas, ainda assim, não vai fazê-lo por nós. Temos que fazê-lo nós. Nós somos aqueles por quem temos esperado.
É hora de o percebermos.


1) Povo indígena nativo da América do Norte.
© Dana Mrkich 2010. É concedida permissão para partilhar este artigo de forma gratuita na condição de que o autor seja creditado, e o URL www.danamrkick.com  incluído. Siga Dana no Facebook: www.facebook.com/danamrkichnews
Tradução: Ana Belo

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