Interferimos ou não na Transição Planetária?
Nas informações repassadas por Marlene Nobre no livro 2012, os dirigentes do sistema solar teriam se reunido por estarem preocupados com os efeitos da conquista espacial e concederam, a instâncias de Jesus, mais cinquenta anos de prazo para que os fatos mais incisivos da transição ocorressem.
Segundo tais informações, há dois cenários possíveis de transição planetária. Uma caso a humanidade opte pela terceira guerra mundial, um conflito atômico, conjuntura que nos traria uma transição longa e dolorosa, posto que carregada de mágoas e culpas - profundas desarmonias em milhões de corpos espirituais trucidados por uma desencarnação violentíssima - ou caso não se opte por tal conflito, quando então a transição se daria de forma rápida e suave.
Segundo Kardec, no item "Diferentes Categorias de Mundos Habitados", Cap.III de O Evangelho Segundo o Espiritismo, a principal característica que diferencia as diferentes categorias dos mundos é a atitude predominante de seus habitantes. Complementarmente, pode-se facilmente depreender outros fatores a caracterizar a evolução dos mundos pela própria história da terra já levantada pela ciência, a qual atribui uma natureza muito mais agressiva aos primeiros tempos da vida na terra. A geologia do planeta teria, assim, um processo próprio de amadurecimento, conforme ocorre o esfriamento do planeta, a estabilização da atmosfera e do clima e haja a acomodação das placas tectônicas, condizendo totalmente com o desaparecimento da necessidade de humanidades mais adiantadas sofrerem grandes desencarnes coletivos. Pode-se deduzir daí, ao invés da tradicional relação linear de causa e efeito, uma relação dialética de interdeterminação entre o fator humano e o fator geológico que daria "a cada um de acordo com suas necessidades".
Por fim, há que se remeter toda a análise a Jesus e ao Sermão da Montanha (no capítulo 5 de Mateus), no qual o Mestre nos prepara para sermos pacificadores tendo como terceiro grande aprendizado, logo após a humildade e o bem sofrer, o amansamento, prometendo a todos nós que os que assim o fizerem herdarão a terra.
Aí estão algumas referências fundamentais à nossa reflexão sobre as relações sobre as nossas atitudes e a transição. Pode-se enxergar estreita relação entre os diferentes cenários de transição, tendo como ponto central a ocorrência ou não de uma guerra nuclear, e a tarefa cristã do amansamento e da pacificaçáo, condição para aqueles que quiserem herdar a terra. Mas outras lições e interpretações são plenamente possíveis.
Qual é a sua visão?
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