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O medo do desconhecido está criando histeria em cada parte de nossas vidas

     

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O medo do desconhecido está criando histeria em cada parte de nossas vidas
Marco Torres
20 de agosto de 2014


Ter medo do desconhecido não é um conceito novo, do nascimento à morte fomos treinados para temer tudo por um tempo muito longo, os perigos da vida moderna têm um domínio sobre a imaginação das pessoas, os sociólogos chamam o fenômeno de uma sociedade de risco, descrevendo culturas cada vez mais preocupadas com as ameaças à segurança reais e imaginárias, mas definitivamente vivenciadas, a maioria das instituições de hoje sejam eles centros educacionais, médicos, religiosos, governo e todos os outros, não existiriam da maneira, característica ou forma que tem hoje se não fosse o elemento medo, a Terra que você está vendo hoje e a Terra do futuro terão um contraste distinto quando se trata de como sentimos medo do desconhecido, muitos de vocês já veem o que está por vir.


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É por isso que as guerras existem, é por isso que a medicina moderna existe, é por isso que a política existe, é por isso que as leis existem, temos medo de tudo então tentamos naturalmente controlar ou prevenir o que mais tememos, a maioria das pessoas vai concordar que o mundo está mais perigoso do que nunca, mesmo diante das evidências que negam, essa percepção não tem alívio, nós travamos nossas portas, fazemos nossas orações, nos maravilhamos com o nosso próprio pessimismo e depois ainda perguntamos por que não conseguimos dormir, estamos imersos em uma cultura do medo.
Programação neurolinguística, emulação de psicose, televisão, publicidade, ilusão do terrorismo e vários outros conceitos notáveis afetam todas as facetas de nossas vidas e nosso mundo à custa da nossa saúde e da segurança.


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Se existe uma doença procuramos desenvolver uma vacina ou medicamento, se existe um terrorista procuramos desenvolver medidas antiterroristas, se existem criminosos procuramos criar leis, se existem agressores procuramos criar políticas anti-bullying, é a nossa natureza, é da natureza humana, bem, pelo menos quando se trata de seres humanos modernos.
Tente acessar qualquer plataforma de mídia social na internet sem ser bombardeado por um público temeroso, é impossível, as pessoas estão com medo de tudo, então elas criticam, discutem, depreciam, hostilizam e recorrem a ataques ad hominem que incidem sobre o caráter de outros porque eles não são capazes de entender nem aceitar uma verdade que não é a sua própria, é uma medida de segurança para se proteger contra o desconhecido.

O que o medo faz conosco ?

O medo nos mantêm focados no passado e constantemente preocupados com o futuro, ele cria desespero e indecisão que paralisa a nossa lógica, pensamentos e ações, nós não podemos viver livremente porque não paramos de viver com medo.
As pessoas que têm medo são muito hesitantes para explorar novos conceitos ou abraçar outras possibilidades, você sempre pode estimar o nível de medo de uma pessoa pela forma como ela explora novos ambientes e inspeciona os objetos ao seu redor, esta última análise afeta a nossa personalidade como outros traços comportamentais afetam a nossa fisiologia, incluindo o tipo de impacto que estas características têm em nosso espaço global de saúde e vida.
Existe um consórcio internacional de cientistas que estão trabalhando intensamente para encontrar maneiras de controlar o medo, tanto do público como dos militares, esta é a resposta para os nossos comportamentos terríveis ? Certamente que não porque as iniciativas se derivam do medo.
O medo está rasgando a nossa sociedade em partes, no passado o medo gerou solidariedade, mas hoje ele lança cunhas em toda a humanidade, esse isolamento por sua vez faz o público ficar cada vez com mais medo, além do mais, os meios de comunicação, os políticos, a medicina moderna e as empresas, aprenderam a capitalizar este sentido distintamente moderno de pavor, encontraram maneiras de transformar em lucro, até encontrarmos uma maneira de resistir ao medo vamos ficar a mercê desses empresários emocionais e ao fazê-lo, somos parte das consequências pessoais, culturais e políticas.

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Alguns dos conceitos de nós mesmos e nossas atitudes como indivíduos no controle de nossos destinos sustentam grande parte da nossa realidade ou o que pensamos sobre a nossa existência.

Uma atitude negativa é a base dos Medos cíclicos

Quando as pessoas mantêm atitudes negativas sobre qualquer coisa que não concorda com a sua própria versão de realidade elas são mais propensas a experimentar uma sensação constante de medo do que as pessoas cujas atitudes são menos negativas, marcadores fisiológicos como frequência cardíaca e ansiedade antecipatória sempre aumentam quando as medições são tomadas em pessoas cujas atitudes permanecem negativas.


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Algumas dessas atitudes são muitas vezes baseadas em uma poderosa associação entre um medo e um sentimento negativo, sendo tão forte que muitas pessoas não podem ver ou nem mesmo pensar sobre o medo sem experimentar essa reação automática negativa, por exemplo, muitas pessoas ao redor do mundo dedicadas à sua religião absolutamente temem os ateus, eles se recusam a dialogar a sua posição, eles nem sequer concebem o direito dos ateus terem suas próprias opiniões e se sentem extremamente ameaçados por qualquer conteúdo promovendo os princípios do ateísmo, o mesmo pode ser verdade se nós invertermos os dois papéis, nenhuma posição vai avançar sobre a outra se cada um só pensar negativamente sobre o outro, isso cria uma autojustiça, divisões de superioridade e claro, a ignorância.
As reações negativas ao desconhecido infundem uma sensação de fraqueza em nosso caráter, especificamente uma falta de força em nossas próprias convicções, quando as pessoas têm a necessidade de castigar fortemente os outros pelas opiniões e informações que apresentam, elas mostram um verdadeiro déficit de atributos relacionados com a confiança sobre as suas próprias crenças, sistemas, moral e valores.
Aqueles que têm confiança em suas doutrinas não tem que identificar todas as coisas que eles não gostam nos outros ou tentar ampliar essas falhas para agradar a sua própria consciência, em essência, eles sentem que devem lutar para apoiar o seu próprio sistema de crenças, uma vez que em suas mentes um sistema divergente deve estar incorreto.

O medo moderno é viral

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O que é único sobre o medo do século 21 é a forma como as pessoas o experimentam, desde os anos 1980, a sociedade em geral tem fugido freneticamente de um pânico para o próximo, o medo do crime nos reduziu a destroços, mas em pouco tempo também estávamos uivando sobre as doenças mortais, os usuários de drogas, os pedófilos online, a gripe aviária, o ebola, os adolescentes selvagens, as vacas loucas, o antraz, os imigrantes, o colapso ambiental e não nos esqueçamos dos terroristas.
“Não há um único medo que define a nossa era”, diz o sociólogo Frank Furedi, autor de “Cultura do Medo: Risco e a Expectativa da Baixa Moralidade e a Política do Medo”, além da esquerda e direita “O que temos é uma forma mais promíscua, pluralista de temer, a implicação muito importante para isso é que enquanto os meus pais temiam juntos, você e eu temos uma experiência privada mais isolada, nós tememos por nossa conta”.
Nossos cérebros estão sendo mal utilizados para pesar os riscos que não resultam em consequências negativas imediatas, os comerciantes, políticos e artistas entendem com precisão como o cérebro humano falha e aplicam esse conhecimento para grandes ganhos próprios, poucos podem duvidar do quão bem a difusão do medo já trabalhou para as empresas farmacêuticas que usam o medo de doenças para vender medicamentos e vacinas aos bilhões.
Com as redes de batalha para as classificações os jornais entendem que os leitores estão desaparecendo, a vontade de trazer histórias sensacionalistas cresce, a diferença entre o relatado e o banal distorcem os pontos de referência do nosso subconsciente, enquanto a fome para a próxima grande história inevitavelmente amplia nosso catálogo de coisas que fazem barulho durante a noite.

É hora de abandonarmos o medo para mudarmos este mundo

As pessoas não precisam abandonar o medo completamente, a nossa capacidade de julgar um risco é sofisticada e as decisões instintivas muitas vezes nos servem bem, mas quando algo não parece estar sincronizando o intestino com a cabeça então é hora de parar e pelo menos perguntar o que está causando a discrepância.
A nova Terra vai ver as pessoas trabalhando para reduzir e eliminar o medo como nunca antes foi feito, se você tem medo primeiro entenda a natureza do objeto que aciona ele, vamos dizer que você está com medo do seu futuro, do que você realmente têm medo é a incerteza que envolve os eventos que ainda não aconteceram, ao viver totalmente no presente e com planejamento pode reduzir a incerteza do futuro e do medo, você não pode planejar todas as incertezas, mas estar preparado em uma medida reduz o medo de incertezas, aprenda também a arte de apreciá-lo.
A programação psicológica dentro de você, a sua mente subconsciente deve mudar antes de qualquer mudança real poder acontecer, sua mente subconsciente compreende engramas que são traços mentais criados pelas experiências de vida, eles consistem em associações positivas e negativas agindo como programas de computador, enquanto a programação permanecer a mesma o computador vai funcionar somente na forma ditada por esse programa.
Da mesma forma temos que mudar a programação da nossa mente, o pensamento sábio conduz a uma discriminação do bem e do mal, quando tiver alterado a sua programação você começa a perceber e agir positivamente, por isso, é sensato o pensamento que detém a chave para um estado de espírito positivo.
À medida que as pessoas começarem a pensar desta forma será impossível parar: Cada programa de televisão, cada anúncio, cada discurso de campanha pairam sob sua análise com as táticas de intimidação sendo postas em destaque intenso, é para isto que estamos nos dirigindo, estamos todos finalmente desistindo de permitir que os medos nos definam e nos concentrando no que vale a pena enfrentar juntos, quando nós fizermos isso não apenas nos livramos dos políticos mas nos livramos da retórica de indução do medo ou frustramos o fator medo dos comerciantes e também vamos nos propiciamos um alívio muito necessário.




Marco Torres
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