( Parte 3/4) - Estamos nos aproximando do dia mais forte do ano, energeticamente: FESTIVAL DE WESAK, ILUMINAÇÃO DE BUDA E ILUMINAÇÃO DA HUMANIDADE ( Parte 3/4)
O Festival de Wesak ( 3a. de 4 partes)
por Alice Bailey
Nota: Estamos nos aproximando do dia mais forte do ano, energeticamente: FESTIVAL DE WESAK, ILUMINAÇÃO DE BUDA E ILUMINAÇÃO DA HUMANIDADE, Esta celebração sempre ocorre na lua cheia do signo de Touro, que em 2015, será na madrugada de 3 para 4/maio/15 – lua cheia : às 00H30.
Terceira Parte
Uma das coisas que está sendo realizada atualmente é a preparação de um instrumento de serviço para instaurar a Nova Era. Está integrando-se, paulatinamente, o grupo de místicos e conhecedores em todo o mundo. Seus membros provêm de todas as organizações (políticas, científicas, econômicas e religiosas) e pertencem a todas as igrejas, nações e raças. Está se reunindo um só grupo, mas seus membros pertencem a muitos grupos. Este grupo é o que, definitivamente, pode pôr-se em relação com a força e estímulo espiritual transmitido durante o Festival de Wesak. Pode atuar como transmissor das forças da Luz, do Espírito de Paz, Sabedoria e Amor para o resto da humanidade. Tem a oportunidade de ser o canal pelo qual pode atuar a Hierarquia de Conhecedores e Inteligências. Através dele as Grandes Vidas Espirituais podem transmitir o Seu pensamento iluminado e podem trabalhar para o progresso da humanidade. Também o rápido advento da Nova Era poderá ser acelerado de acordo com a resposta dos discípulos, conhecedores e místicos em todo o mundo.
Do “Lugar Secreto do Altíssimo” Grandes Palavras de reconstrução estão sendo emitidas, palavras que não devem cair em ouvidos surdos, mas impulsionar a atividade daqueles que podem responder. Uma destas Grandes Palavras é difundida em cada Plenilúnio de Wesak.
A grande necessidade do momento atual é o desenvolvimento da intuição e do discernimento por parte dos discípulos do mundo. Seja qual for o custo para o eu inferior, terão de aprender a sentir a elevada visão, a responder ao dia da oportunidade e a conseguir uma relação superior consciente. Devemos recordar que a natureza inferior, que é parte da sua íntima e fechada natureza, lhes será anormalmente atrativa e somente poderá ser transcendida a um grande custo. Portanto, antes de poder estar à altura das necessidades e cumprir a sua função de inaugurar a Nova Era, a intuição deve estar desenvolvida no grupo, bem como o sentido dos valores estar adequadamente ajustado. O fluxo de força espiritual durante o Festival de Wesak tem por objetivo estimular, como um todo, a intuição dos discípulos, dos aspirantes e das pessoas de boa vontade.
As dificuldades atuais se devem, em grande parte, à ausência desta capacidade intuitiva. Os místicos do mundo preocupam-se, principalmente, com o seu próprio desenvolvimento espiritual, em obter visões e estudar os efeitos em si mesmos. O problema não está na falta de idealismo ou inteligente sinceridade, está na falha ao não sacrificar a personalidade a todo momento e a qualquer custo e assim poder transformar a realização intuitiva num fato de manifestação física. Se são toleradas certas liberdades, que no trabalho espiritual realçam a personalidade, relegando o homem espiritual a segundo plano, isto não é permitido. Os Guias da humanidade buscam, atualmente, aqueles que têm uma visão clara, uma adesão incondicional à verdade, tal como a entendem, mais a capacidade de adiantar, persistentemente, para a materialização do ideal.
Na Nova Era os trabalhadores virão de todos os grupos e sua escolha dependerá em grande parte, da medida de impessoalidade com que trabalham e da força do contato interno com sua alma.
Surge agora uma pergunta. Como cada um de nós, aspirantes ou já consagrados ao serviço, pode servir e melhor ajudar? No atual período de transição, prévio à Nova Era, o momento do Festival de Wesak, cada ano, adquire um significado mais profundo para todos os que se interessam pelo Serviço Mundial, ou cooperam com a Hierarquia de Mestres, com o Cristo e Seus discípulos. Este é um momento de excepcional oportunidade e até a própria Hierarquia se prepara. Cristo e o Buda trabalham juntos com o mesmo objetivo para conseguir com que a humanidade seja receptiva ao influxo de força espiritual, que possa ser de utilidade na presente angústia, depressão e insegurança e estabelecer assim uma era de paz na qual os homens e mulheres terão tempo e oportunidade de intensificar seu contato com as realidades espirituais.
A Terra, nosso planeta, é, atualmente, o ponto focal de máxima atenção dos Administradores do Plano Divino que trabalham em união com certos tipos de força e Entidades Espirituais, distintas das reconhecidas no mundo. O Buda tem nestes momentos uma função de Mediador Interplanetário e, em tal posição, tratará de proporcionar as condições para que novas energias de Luz e de Paz possam mudar as condições da Terra. Se este esforço é coroado pelo êxito, causará um crescente influxo de energia espiritual, de um tipo mais potente e de uma qualidade diferente da de todas as que fluíram até agora na e através da nossa vida planetária. Os discípulos e aspirantes que puderem treinar-se para assumir a crescente responsabilidade espiritual, preservando por sua vez a quietude interna e uma atitude de enfocada atenção, poderão submergir neste fluxo de Força Espiritual e assim poderem servir à humanidade como transmissores e intérpretes e ajudar a aumentar a capacidade humana de resposta e de compreensão.
A Hierarquia dos Mestres lançou um chamado a todos os discípulos e ao Novo Grupo de Servidores do Mundo para que, em todos os Plenilúnios de Maio, se preparem para um intenso e consagrado mês de serviço. Este chamado à cooperação, nos Festivais de Wesak, é um intenso esforço para aumentar a receptividade da humanidade às novas forças que poderão ser liberadas para desempenhar o seu benéfico e sintetizador trabalho.
Se o Buda, o Cristo e a Hierarquia unidos, ajudados pelos discípulos e aspirantes, têm êxito no que pode ser considerado como uma forma de unificação planetária, abrindo assim o necessário canal transmissor de Vida e de Luz, muito dependerá de nós, os que sabem como atuar para poder manter aberto este canal entre os pensadores e trabalhadores do mundo e o grupo espiritual interno dos Conhecedores e Servidores.
O período do Festival de Wesak estendeu-se, ultimamente, a cinco dias de trabalho e serviço, ou seja, os dois dias anteriores, o próprio dia do Festival e os dois dias seguintes. A hora exata do Festival de Wesak é, em si mesma de grande importância. Os dias de preparação são conhecidos sob o nome de “Dias de Renúncia e Desapego”. O dia do Festival é chamado “Dia de Salvaguarda” e os dois dias seguintes são os “Dias de Distribuição”. Isto exige cinco dias de intenso esforço no serviço que nos conduz a renunciar a tudo que puder dificultar nossa eficácia como servidores e canais para a Energia Espiritual. Isto significa que, depois da devida preparação, dedicação e esforço ascendente, durante os dois primeiros dias, no dia do Festival nós nos consideramos simplesmente como recipientes para conter a máxima quantidade de energia espiritual que possamos conter. Como Canais, devemos estar preparados para esquecermos de nós mesmos no serviço de alcançar, absorver e conservar energia para toda a humanidade. Temos de aprender a considerar o dia do Festival como um dia de silêncio – silêncio subjetivo e de paz interna – que pode ser mantido ininterrupto, enquanto, ao mesmo tempo, servimos aos demais em palavra e ação. Durante esse dia somente dois pensamentos devem ocupar nossa constante atenção. Estes são: as necessidades de nossos semelhantes e a necessidade de prover um canal grupal pelo qual as forças espirituais podem estar disponíveis. Devemos tratar de permanecer constantemente na Luz da Alma e devemos trabalhar como Almas, cujo interesse está sempre com o grupo e não com o indivíduo e cuja consciência é a do todo e não da parte.
Durante os dois dias subsequentes o foco de nossa atenção deverá ser dirigido para o mundo externo e nosso esforço orientado para a distribuição da energia espiritual que pudemos captar.
Quando Cristo estava na Terra Ele ensinou a Seus discípulos que o esforço espiritual de natureza curativa pode ser realizado unicamente por meio da oração (desejo santificado, pensamento iluminado e aspiração intensa) e o jejum. Este esforço no Festival de Wesak é grupal e é dirigido a uma vasta cura grupal. Por meio da oração, do jejum e a autodisciplina, poderemos levar a obra a uma feliz realização. Requer-se um esforço grupal, e cada um de nós e aquele que percebe esta visão, pode ajudar. Ninguém é demasiado insignificante ou demasiado importante para este serviço, porque é o conjunto de todas as veementes aspirações que finalmente trará a bênção. Todos podemos fazer algo para solucionar a presente situação e apressar o advento de um período de paz e de boa vontade.
Entretanto, não trabalhamos para uma meta longínqua, mas temos dois objetivos principais:
Primeiro:
Romper um ritmo antigo e estabelecer outro novo e melhor. Para isto o tempo é um fator importante e isto deve ser sempre lembrado. O mal e as calamidades estão a ponto de serem precipitadas, mas o mal que se avizinha pode ser dissipado e o perigo de desastre desviado. O Festival de Wesak oferece uma grande oportunidade de invocar e evocar aqueles poderes que podem impedir o mal e trazer o bem.
Segundo:
Mesclar e fundir as aspirações unidas de todos, em cada plenilúnio e especialmente no de Wesak, de modo que o canal esteja limpo e se estabeleça o contato entre o Novo Grupo de Servidores do Mundo – composto por todos os verdadeiros discípulos, aspirantes, homens e mulheres de boa vontade, qualquer que seja o seu credo ou nacionalidade – com a expectante Hierarquia dos Discípulos de Cristo. Uma vez estabelecido permanentemente este canal e havendo um grande número de homens e mulheres que se deem conta e percebam sua função e possibilidades, será mais fácil para a verdade espiritual impressionar a consciência pública e se verá simplificada a orientação da opinião pública por Cristo e pela Hierarquia de Mestres. Todos os aspirantes Mundiais estão realizando na atualidade o estabelecimento desse canal. Não seria possível que a verdadeira função de todas as cerimônias religiosas seja pôr em contato o mundo das realidades subjetivas com o mundo da vida diária? Não poderá a vindoura nova religião mundial ser construída ao redor desta ideia e que o trabalho da Igreja Universal da Nova Era esteja concentrado nos períodos mensais do Plenilúnio e converter-se numa Ciência de Aproximação ou Técnica de Contato Espiritual? Isto influenciará os novos rituais da Igreja e indicará a verdade que surge referente ao Caminho de Retorno para Deus. Muitos de nós cremos que ocorrerá assim. Este será o novo Caminho de União. Não será a união mística das escrituras ou da tradição mística, porque esta diz respeito à relação do indivíduo com Deus e sua própria alma, nem a união de um grupo de discípulos em relação com seu Mestre. Estas constituem implicações preliminares e são de aplicação individual. A união a que nos referimos é muito mais transcendente: a união grupal e o estabelecimento de uma relação grupal entre o mundo da Existência Espiritual e o mundo da vida externa. É uma maneira nova de unir o objetivo e o subjetivo.
Resumimos o que se deve fazer no momento de cada Festival de Wesak e, em menor grau, durante cada plenilúnio mensal. Tratamos de levar adiante um esforço grupal que é de tanta importância que, no momento oportuno, surgirá devido ao seu próprio impulso, um potente impulso magnético. Este chegará até aquelas Vidas que velam sobre a humanidade e nossa civilização e que atuam através dos Mestres de Sabedoria, de Cristo e de Sua Igreja. Em resposta, nos chegará outro impulso magnético que unirá as imanentes Forças benéficas (que encarnam o Amor de Deus) com o mundo necessitado. Através do esforço concentrado do Novo Grupo de Servidores do Mundo, a Luz, a Inspiração e a “cura espiritual” se difundirão com um poder tal que ocorrerão mudanças definidas na consciência humana e as condições mundiais serão nitidamente melhoradas. Os olhos da humanidade abrir-se-ão às realidades básicas até agora pressentidas confusamente pelo público em geral.
A humanidade aplicará então as correções necessárias, fazendo-o por força da sua sabedoria e poder. Na realidade, durante todo esse tempo estarão por trás disto os aspirantes e discípulos unidos, que trabalham silenciosamente em uníssono com a Hierarquia, mantendo, assim, o canal aberto pelo qual pode fluir a necessária sabedoria, força e amor. Nesta grande tarefa há de ser considerados os seguintes grupos e relações:
1 – As forças da Luz e os Espíritos de Paz.
2 – A Hierarquia Planetária, ou Cristo e Sua Igreja.
3 – Buda, encarnando a Sabedoria de Deus.
4 – Cristo, encarnando o Amor de Deus.
5 – O Novo Grupo de Servidores do Mundo, discípulos e aspirantes.
6 – Toda a Humanidade necessitada, buscando Luz e Ajuda.
Notar-se-á que o Buda enfoca em Si as forças descendentes, enquanto que o Cristo enfoca em Si Mesmo a súplica e aspiração espiritual de todo o Planeta. Isto constitui um alinhamento planetário de grande potência. Se a obra se realiza adequadamente em cada ano durante o Festival de Wesak, produzir-se-ão os ajustes necessários no mundo. O êxito ou o fracasso deste estímulo esperado estão amplamente em nossas mãos. Se resulta em êxito será possível inaugurar uma relação entre a Hierarquia, que marcará o começo de um novo tipo de trabalho mediador, realizado por um grupo salvador de Servidores em treinamento para formar aquele grupo que finalmente salvará o Mundo.
3 – A União dos Plenilúnios de Touro e de Gêmeos
“Quero fazer uma indicação e a faço com suprema alegria: este ano, 1946, marca o começo de um ciclo em que a humanidade se relacionará mais intimamente com os Festivais, pois desempenharão uma função muito mais importante do que até agora. O Festival de Wesak é celebrado faz tempo em muitos países e na medida em que transcorrem os anos e a cultura das massas progride, as reuniões que se celebram na Lua Cheia de Maio (a Lua Cheia de Maio corresponde à “Lua Cheia de Touro” e a Lua Cheia de Junho corresponde à “Lua Cheia de Gêmeos”) terão grande importância, mas a sua nota-chave mudará. A intenção do Buda e do Cristo é que em cada país haja alguém que atue como Representante Deles durante os dois Festivais, para que a distribuição da energia espiritual, do primeiro grande Aspecto ou Raio, vá diretamente do Buda – depois de Shamballa – ao Cristo, e àqueles discípulos em todos os países que podem refletir e atuar como canais para a corrente direta de energia. O mesmo procedimento será seguido durante a Lua Cheia de Junho, com exceção de que Shamballa não estará envolvida e com a diferença que no Festival de Maio será um discípulo do Primeiro Raio o representante, enquanto que no Festival de Junho será um discípulo do Segundo Raio o que representará o Cristo em cada país. Com isto quer-se significar o Raio da Alma e o Raio da Personalidade do discípulo." (Mensagem de Wesak, 1946)
Comentários