De acordo com a lei natural, vamos atrair o que está desequilibrado em nós, para sermos completos.
Mensagem da LUA NOVA
Simon & Jennifer
janeiro 11, 2016
Como seres humanos, somos as espécies mais adaptáveis que vivem no planeta Terra atualmente. Somos capazes de nos adaptar de tal modo, que temos capacidades e perspectivas diversas, que evoluíram totalmente através de um espectro diferente de experiência.
Nós nos adaptamos a diversas condições físicas, mentais, sociais e ambientais por todo o planeta. Essa espantosa capacidade de adaptar-se às forças externas deixa-nos vulneráveis à perda de contato com a nossa essência – quem somos sob as camadas dos condicionamentos.
Durante o ciclo evolutivo mais recente, uma era de patriarcado, a humanidade concentrou-se exclusivamente em como podemos avançar e dominar nossas limitações ambientais, apenas por adaptar-nos à realidade externa. Ao nos tornar mais fortes, mais rápidos, mais eficientes, nos adaptamos às mudanças das condições a uma taxa impressionante durante esse período. Demonstramos a nós mesmos como podemos ser incríveis – mas perdemos contato com o nosso núcleo instintivo no processo. Removidos de nosso lugar na ordem natural, mudamos para tão longe da nossa vida de conexão e simbiose com o nosso ambiente sustentável, que muitos de nós, agora, acham difícil distinguir entre pensamento e instinto.
Nessa diversidade de tantas perspectivas, pode ser difícil navegar e descobrir quem nós somos; perceber nossa verdadeira e autêntica expressão sob as camadas dos condicionamentos, e de tudo o que fomos ensinados a ser como seres humanos. Mas, na jornada interior para o centro do nosso ser, temos uma dádiva para nos orientar e nos ajudar a ver por intermédio da verdade de quem nós somos: “o outro”.
“Só aquele que é o outro nos mostra como nós somos” – Sri Yogananda.
Como sinalizadores do caminho em um paradoxo de escuridão e luz, nossas intenções é nos tornarmos completos e equilibrados; para igualmente acolher e integrar todas as polaridades em nós mesmos, nas profundezas da nossa essência; encontrar esse alinhamento perfeito no centro de tudo o que é.
De acordo com a lei natural, vamos atrair o que está desequilibrado em nós, para sermos completos. Atraímos tudo o que for necessário para nos tornarmos mais completos em nós mesmos. Isso não funciona na forma de outros nos completarem, mas exatamente o oposto. No ponto em que carecemos de amor próprio, vamos atrair outra pessoa que seja desprovida da capacidade de nos amar. O paradoxo é esse, e esse reflexo dos outros é que, então, reforça nossos condicionamentos a uma carência de amor e de amor próprio para começar. E, assim, os ciclos da dualidade se perpetuam…
Portanto, onde quer que vocês se encontrem nesta jornada de descondicionamento, conectem-se à sua essência e entrem em harmonia e em equilíbrio. Lembrem-se, nos é dado sempre exatamente aquilo de que necessitamos para refletir o nosso ser interno. Sejam gratos pelo reflexo do outro – porque só aquele que é o outro nos mostra como nós somos.
Bênçãos,
Simon & Jennifer
Tradução de Ivete Brito
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