Se tivermos uma atitude correta diante da dor...
Trigueirinho
O caminho
O caminho mais adequado para viver as etapas de sofrimento e de dor é atravessar com decidida coragem as provas que nos são apresentadas, buscando compreender o mecanismo que as move.
A paz
A paz que podemos experimentar através desses acontecimentos é muito mais real e ampla do que aquela dos momentos de felicidade conhecida pela personalidade em sua vida comum sobre a Terra.
O sofrimento
Seja trazido por alguma enfermidade, por acidente ou por qualquer outro incômodo, o sofrimento vem avisar-nos, em geral, que algo fora de ordem necessita ser revisto e transformado em nossa vida. Pode acontecer, porém, que em vez de nos voltarmos para essa descoberta, sejamos levados pelo nosso corpo emocional a encontrar satisfação em aguçar a dor, por nos sentirmos compensados pela ajuda ou compaixão que obtemos através dela.
O sofrimento físico diminuirá de intensidade se não lhe dermos importância excessiva e o tratarmos com simplicidade, e conforme seja necessário. Por outro lado, se o alimentarmos com medos, dúvidas ou rejeições, crescerá.
A primeira tarefa do sofrimento físico é a de preparar o corpo para ser menos suscetível a desequilíbrios. A segunda tarefa do sofrimento físico é a de levar o corpo a aprender a não passar mais por dores agudas. Se tivermos uma atitude correta diante da dor, isto é, se não nos queixarmos e se não nos tornarmos ansiosos para dela nos vermos livres, observaremos que irá desaparecer quando atingir certo grau de intensidade.
Saber que o corpo físico, bem como nossos demais corpos, é capaz de suportar perfeitamente o que lhe cabe como experiência inevitável, isto é, como experiência enviada pelos níveis superiores de nossa consciência, pode-nos auxiliar a nos posicionarmos de modo correto com relação a isso.
A terceira tarefa da atuação da dor encontra-se num estágio mais sutil do desenvolvimento da consciência. Nesse estágio, o sofrimento passa por uma metamorfose e aparece como um sentimento de conforto nunca antes experimentado, nem mesmo dentro da maior felicidade que possa ter estado ao alcance do homem. Assim, ele aprende a perceber que a Alegria divina existe em qualquer situação e que pode fazer-se ainda mais visível nos momentos dos quais, a princípio, pareceria estar ausente.
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