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Os Amigos de Caminhada!

A data da nossa partida deste mundo já está marcada

A flexibilidade do destino

Trigueirinho


Nesta época, o número de pessoas abertas e dispostas a servir à humanidade é muito reduzido emproporção à grande necessidade existente. 

Enquanto vivemos o cotidiano presos a fatores cármicos e humanos, a assuntos pessoais, preocupados em acumular bens, em preservar patrimônios, em autoafirmar-nos, ainda não somos realmente úteis à evolução espiritual do universo. 

Mas, se percebemos que existe uma evolução superior na qual é possível ingressar bem conscientemente, a partir daí podemos trabalhar para a realização do que está previsto para o planeta e para a humanidade.

Ser útil a esse Plano evolutivo nem sempre é produzir muitas coisas, mas sim, fazê-las com qualidade, considerando o bem de todos. Agindo assim, o desenho traçado para a nossa encarnação pode mudar e apresentarem-se oportunidades de imprevisível crescimento espiritual.

Quando despertamos para a existência de leis espirituais e compreendemos que elas não são totalmente fixas, entendemos melhor o que acontece no decorrer da vida dos que estão dispostos a servir à humanidade. Se há essa disposição, surgem oportunidades facultativas, ou seja, oportunidades que são apresentadas ou não, a depender das escolhas feitas ao longo da encarnação. 

Assim, a passagem pela Terra pode tornar-se preciosa como colaboração ao desenvolvimento interior de todos.

                                                                Três datas

Antes mesmo de sairmos do útero materno, a data da nossa partida deste mundo já está marcada. Nos planos superiores, que estão fora do tempo e do espaço, a tarefa para aquela encarnação é identificada, e as condições para o seu cumprimento preparadas: os corpos que vamos necessitar, os ambientes em que vamos viver, os encontros que teremos com outras almas e o tempo requerido para levarmos a cabo a tarefa. Com base nesse tempo, é marcada a data da partida.

Entretanto, apesar de haver essa data básica, ela não é imutável – pode ser antecipada ou adiada, segundo o que vamos fazendo ao longo da vida. 

Sabe-se que há pelo menos mais duas opções: uma antes e outra depois da data básica. A escolha entre as três é feita pela alma que, para isso, se fundamenta em nossas ações.

Nossa vida sobre a Terra está inserida em esquemas mais amplos do que podemos pensar. Nossas ações repercutem no universo, às vezes até na vida de outros e de grupos, e muitos acontecimentos estão relacionados às decisões que tomamos. 

Há momentos críticos em que precisamos usar de modo especial o discernimento para tomar o caminho correto.

A data da nossa partida é influenciada pelas opções feitas nesses momentos.

                                                        Antecipação da partida

Nossa alma pode optar por desencarnar antes da data prevista quando vê que a personalidade não sóreluta em seguir o caminho traçado para ela como, também, age de modo negativo, chegando a comprometer as encarnações futuras.

Ilustramos essa situação com o caso de uma jovem de 16 anos que conhecemos. Tinha todas as possibilidades para evoluir: era inteligente, culta, simpática, tinha um corpo saudável, recursos materiais e pais que a ajudavam em tudo. Estava, enfim, numa encarnação muito favorável, sob uma conjuntura rara e benéfica.

Aproximou-se, porém, de um grupo de viciados em drogas e se uniu ao líder desse grupo. Em poucos meses estava incapaz de usar seus dotes e suas novas condutas começavam a abalar o cérebro e alguns órgãos, bem como os centros etéricos do corpo.

Quando as encarnações seguintes estavam prestes a ser prejudicadas com tal comportamento, a alma antecipou sua partida. A jovem, então, faleceu num acidente que era opcional em seu destino.

                                                       Adiamento da partida

A alma pode também optar por partir numa data posterior à básica. Isso ocorre quando a personalidade adere com tanta inteireza ao caminho evolutivo que se torna apta a desempenhar tarefas mais amplas que as programadas para a encarnação em curso.

Um exemplo de adiamento da data da partida é o de uma pessoa que deveria falecer aos 38 anos, num acidente automobilístico. Aos 24 ela havia decidido doar-se inteiramente ao Plano evolutivo, custasse o que custasse. 

Quando chegou o momento previsto para o acidente, estava guiando um automóvel, à noite, numa estrada estreita, e viu um caminhão vindo em sua direção, a grande velocidade e na contramão. Mas, quando parecia que o caminhão iria chocar-se com o seu automóvel, ocorreu um fato inexplicável: num curtíssimo lapso de tempo, ele se deslocou para o lado, para a mão correta, como se nada de errado tivesse acontecido.

A decisão interna de servir à humanidade, tomada aos 24 anos, foi o que mudou o destino da pessoa epermitiu que a encarnação prosseguisse.

Outra situação em que a vida se prolonga é quando uma tarefa evolutiva não pode ser cumprida no tempo previsto, por circunstâncias alheias à vontade dequem a realiza. Foi o que ocorreu com Alice A. Bailey, conhecida autora de livros esotéricos, que permaneceu neste mundo por mais alguns anos, até terminar o programa previsto pela Hierarquia espiritual de que fazia parte.

                                                    Decisões determinantes

A firme decisão de servir pode promover grandes remanejamentos em nosso destino. Créditos cármicosreservados para encarnações futuras podem ser antecipados e débitos atenuados pelas nossas ações positivas ou postergados a um momento em que estejamos fortes o suficiente para suportar pagá-los. Assim, enfermidades são, eventualmente, amenizadas ou evitadas, circunstâncias favoráveis criadas e até a partida deste mundo adiada.

Há o caso de uma pessoa que tinha um carma bastante negativo: assassinara alguém numa vida anterior e estava, por isso, destinada a ter uma enfermidade fatal e extremamente dolorosa. Quando se conscientizou da necessidade de equilibrar suas ações do passado, começou a fazer o bem de forma muito pura e intensa. Como resultado, a enfermidade, embora tenha sido contraída no tempo previsto, não foi dolorosa.

Ressalte-se, porém, que o remanejamento cármico devido a decisões positivas não vem como favor ou prêmio. Vem para servirmos mais e melhor. Não é algo, portanto, a ser “negociado” com o Espírito. Se a decisão for tomada com esse intuito, o remanejamento poderá não ocorrer ou não ser tão libertador.

Quando a vida nos apresenta oportunidades de exercer melhor o livre arbítrio, podemos decidir colocar tudo o que somos a serviço da evolução espiritual do universo. 

E quem, por sua vez, decide o que vai suceder depois dessa oferta não é o ego humano, mas a alma, que conhece nosso destino e sabe o que nos cabe realizar. A partir daí, os mais inusitados caminhos podem abrir-se.

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Do livro" Mensagens para uma vida de Harmonia" - Trigueirinho -Irdin Editora

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