Chegou agora o momento cíclico desse emaranhado desfazer–se
Trigueirinho
Desde o princípio, sabia-se que este planeta seria depositário de resíduos de diferentes galáxias e que assim iria alojar forças não totalmente resolvidas, advindas de sistemas solares precedentes ou de anteriores encarnações desta galáxia.
A humanidade, por sua vez, foi composta de essências originárias de diferentes partes do cosmos, de modo que se apresentou desunida desde o princípio deste mundo.
Chegou agora o momento cíclico desse emaranhado desfazer–se, chegou a hora de a "arca de Noé" reaparecer. Assim como na época do dilúvio (ou dos dilúvios) a arca poderia ser o símbolo das civilizações intraterrenas, pode-se hoje mencionar as naves como símbolo de civilizações extraterrestres ou intergalácticas que, ao lado das intraterrenas, estão colaborando na evacuação dos homens resgatáveis da superfície da Terra.
Para facilitar a compreensão dos fatos que ocorrerão ou que já estão ocorrendo, porém não ainda em proporções globais, estamos usando o termo "nave", hoje mais generalizado que "arca". Encontram-se a serviço da Terra, nesta época, espaçonaves interplanetárias, intergalácticas e intraterrenas. Há também naves intraoceânicas em ação, embora normalmente não sejam vistas com tanta frequência como as demais.
Chamamos de "nave" todas elas, sendo a maior "a nave de Noé", a encarregada de comandar a evacuação de uma parte da humanidade da superfície do planeta.
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Do Livro: "A Nave de Noé" - Ed. Irdin - Trigueirinho
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