E “por que não?...”
A VIDA ATRAVÉS DOS OLHOS DA CRIANÇA DIVINA
Por Ann Albers
A criança divina vive dentro de nós, e se pudermos – mesmo que um pouco – conectar-nos com sua sensação de admiração por estarmos vivos, e todas as coisas bonitas para desfrutar na vida, então, também podemos começar a experimentar a vida através dos olhos, com admiração, o que, claro, torna a vida muito maravilhosa
Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a se conectar e experienciar a vida através dos olhos da criança divina.
1. Torne-se um observador
Veja se você pode reservar algum tempo, todos os dias, para simplesmente observar o que está acontecendo ao seu redor. Observe sua casa ou quarto sem julgamento e veja como se sente. Você quer mudar alguma coisa? Observe os outros, mesmo que eles estejam reclamando e delirando. Por um tempo, abstenha-se do julgamento, “tentando entender, concordando ou discordando, e apenas observe”.
É uma realidade bem diferente, quando você se desapega um pouco e, simplesmente, observa. Você vê muito mais. Os anjos fazem isso nas leituras. Eles vêem por trás da raiva, da frustração, da dor, da tristeza, e veem a alma precisando de amor, reconhecimento, validação, calma ou bondade. Eles vêem a criança Divina dentro de si pedindo para ser reconhecida. Tente observar a pessoa que está falando com você, mais do que se preocupar com o que dizer, em seguida, ou julgar o conteúdo. Apenas ouça. Observe. Você entenderá muito mais e, automaticamente, terá mais compaixão.
2. Torne-se um aventureiro
As crianças gostam de experimentar coisas, até serem programadas para sentir medo.
Você já quis experimentar algo, mas permitiu que o medo o impedisse? Medo de não ter dinheiro, tempo, habilidade, tenacidade ou o que quer que você acha que lhe falta? Por que não dar um giro se é tão simples como limpar a gaveta que parece que nunca é organizada, começar a planejar e manifestar aquela viagem que você sempre quis fazer ou andar de tirolesa?
Aqueles que permanecem abertos às aventuras da vida, e conectados a sua criança Divina, estão muito vivos. Aqueles que foram condicionados ou submetidos a lavagem cerebral para julgar tais aventuras como sem sentido ou propósito, perdem o objetivo. Estamos aqui pela alegria da jornada.
A aventura não precisa ser algo arriscado ou grande. Pode ser tão simples como ir a um novo restaurante que você estava querendo experimentar, experienciar um novo hobby que parece fascinante, assistir a um novo programa que o intriga… Aventura é fazer qualquer coisa nova que você queria fazer.
3. Escolha amar a si mesmo
A criança divina tem orgulho de tudo sobre si mesma. Como mencionei em algumas mensagens anteriores, as crianças são apaixonadas por seus corpos. Elas são fascinadas com o veículo. Elas não julgam sua aparência. Elas o admiram. Os cabelos podem ficar desarrumados, a barriga pode ficar enorme depois de uma grande refeição, as mãos podem ficar pegajosas por causa do último picolé, e os pés cobertos de sujeira de tanto correr no quintal… e elas se amam.
Elas gostam de se olhar no espelho, porque sabem que os corpos são fascinantes. São peculiares. Os inocentes sabem que não são seus corpos, mas sim, que vivem nessas pequenas máquinas milagrosas. Experimente uma atitude de admiração sobre seu próprio corpo e pare com os julgamentos. Você mora nele. Você pode curá-lo ou remodelá-lo. Você é muito mais... e ao se identificar com este ser interior puro, feliz e inocente, as coisas começarão a ser corrigidas.
As crianças também se orgulham de qualquer pequeno esforço que façam. Se elas desenham algo, mesmo que ninguém mais possa reconhecer o tema, elas se sentem como um Picasso! Se elas tocam música que soa como “bang, bang, bang” aos ouvidos adultos, elas ficam encantadas! Se elas misturam algo e fazem uma bagunça, é muito divertido.
Não há necessidade de ser tão severo consigo mesmo, quando algo não fica “perfeito” – seja o que for. Em vez disto, divirta-se com o esforço que você colocou na experiência.
Pode demorar um pouco para ressuscitar a criança divina interior, mas se você fizer um esforço para olhar a vida com admiração, com um olho para o que é agradável, divertido, interessante, com um senso saudável de “por que não?...” e com uma vontade de tentar, e mesmo diante de uma falha, aproveitar mesmo assim, então essa sua parte pura, sábia, inocente, amorosa e sagrada eventualmente começará a viver em você e através de você, novamente, e a vida se tornará mais uma vez, a alegria que deveria ser.
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Tradução: Regina Drumond
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