Eis a verdade: somos vulneráveis. A Covid-19 é só a evidência mais recente.
Como o risco de extinção pode ajudar a humanidade a tornar o mundo melhor Humberto Maia Junior Os cientistas alertam: o mundo está em meio a uma grande extinção em massa. Segundo cálculos de especialistas, a atual taxa de extinção de espécies é 50 a 100 vezes maior do que a média. Se confirmada, não será a primeira vez que isso acontece no planeta. A grande diferença em relação aos eventos anteriores é que, dessa vez, há uma espécie que habita o planeta com consciência do próprio destino e que se aflige com isso: nós. Corremos o risco de extinção? Em junho, cientistas divulgaram na revista ScienceAdvances um estudo alarmante: quinhentas espécies podem estar extintas nas próximas duas décadas (não, pelo menos nessa lista, o homem não foi incluído). No último século, 543 espécies desapareceram. Somando os dois números, os autores do estudo concluíram que, em 120 anos, a taxa de extinção iguala a dos últimos 16 mil anos. O que assusta não é o número em si, mas o fato de estarmos nos ap