Quanto mais perto vocês chegarem da sua iluminação, mais as energias aprisionadas vêm à tona para se libertarem.
Maria Chambers
19/12/15
Vocês estão chegando mais perto da iluminação, apesar do que podem estar enfrentando em sua vida tanto física quanto emocionalmente. Na verdade, quanto mais as coisas ficam perturbadoras, é um sinal de que vocês estão se purificando em um nível até mais profundo. Mas, para o seu self humano pode parecer que vocês apenas não estão conseguindo, ou que estão fazendo algo errado. Vocês podem ficar cada vez mais desiludidos, querendo saber se nunca vão compreender questões passadas de natureza física ou espiritual.
Às vezes, quando sinto que já tive suficientes desafios de um ser humano, de passar por esse processo de transformação incrível até, muitas vezes, esmagador, eu considero ir para o outro lado, fico triste. Não porque tenha medo de morrer. Passei por isso milhares de vezes, mas, fico triste com relação à partida. Sentiria falta dos pequenos prazeres. E correndo o risco de parecer sentimental, eis alguns deles:
Sentiria falta dessa primeira xícara de café no desjejum, pela manhã. Sentiria falta da brisa cálida do mar. Sentiria falta da cacofonia dos grilos estridulando durante a noite do lado de fora da minha janela. Sentiria falta dos meus passeios noturnos. É um momento sagrado para mim quando eu contemplo as estrelas. Sentiria falta de rir com os amigos, os poucos que me restam. Sentiria falta de ouvir a minha música, aquelas criações que me dão tanto prazer. Sentiria falta do sabor dos alimentos e ainda sentiria falta de um bom choro.
São coisas pequenas que, como anjos, nos fariam nostálgicos para estar na forma física novamente. Mas, agora, queremos aproveitar esses momentos mais em nosso termos, com a alma em nossos corpos, com boa saúde e com bastante dinheiro em nossa vida. Com paixão em nosso coração. Mas, com uma paixão de espécie diferente. Não necessariamente uma paixão por um companheiro ou uma carreira, mas uma paixão pela vida, por apenas estar aqui. Para sentir essa satisfação a partir de nosso interior. E, em seguida, observá-la do lado de fora.
Estamos ficando mais distanciados amorosa e saudavelmente das notícias mundiais, do sofrimento dos outros, até dos pensamentos limitados que vêm da nossa mente. Estamos nos desapegando das distrações, de todas as emoções que nos dizem que não estamos prontos, que não somos bons o suficiente, espiritualmente evoluídos o bastante, ainda buscando, ainda aprendendo, ainda precisando de desafios. De acordo com os temores que nos dizem que há algo errado conosco que precisamos consertar, que precisamos processar, analisar, ou que precisamos de mais lições. Que precisamos de que algo de fora nos salve.
Mas, apenas precisamos de mais prática para nos identificar com o nosso eu espiritual, e menos identificação com a nossa mente. Isso é o que toma tempo, e de fato, o corpo físico é o último a captar, geralmente, com a nossa consciência. Porém, deixem espaço também para o potencial de cura espontânea ou rápida das questões físicas.
Em minha vida, tive curas de problemas de natureza física que eram considerados incuráveis sob o ponto de vista médico. Foram curas, não pelos médicos, ou pelos remédios, ou por qualquer coisa fora de mim mesma. Realmente, as condições simplesmente desapareceram lentamente, por conta própria, para nunca mais voltar.
Assim, com os chamados sintomas incuráveis ou persistentes… nunca desistam de seu corpo. Estimulem-no ao longo desse processo. É transformador em grande estilo. Tentem não se identificar com a doença ou com os sintomas. Pode demorar um pouco, mas também passará. E o mesmo vale para os sintomas emocionais.
As curas espontâneas estão acontecendo cada vez mais, e a medicina não consegue compreender. Os médicos, neste momento, não são capazes de entender o processo de ascensão do ser humano. Eles podem tentar tratar os sintomas, mas às vezes, quando isso não funciona, é a hora para a própria divindade e permitir que ela faça toda a cura necessária. Podemos até retirar a palavra ‘cura’ e substituí-la pela palavra ‘transformação’. Libertar-nos das energias aprisionantes. Amar-nos como nós somos, de modo que a nossa alma possa se aproximar mais e cuidar de nós. Nossa alma possui a capacidade de fazer isso.
Nosso corpo possui a capacidade de reequilibrar-se totalmente. Mas está funcionando com as energias predominantes. E se a nossa mente continuar interferindo com preocupação e ansiedade, dúvida e medo, o corpo acomodará isso. Está certo, trata-se de um processo e vocês estão indo bem.
Lembrem-se de que vocês estão vivendo em um mundo mental por muito tempo, em que a mente é considerada superior. Em que a lógica e tomar decisões com base em experiências passadas são vistas como inteligente e bom. A mente foi considerada Deus por um longo tempo. Ir além da mente é relativamente novo. Portanto, deem-se um descanso. Levará algum tempo para que a mente confie na alma. Está acontecendo, e curiosamente, à medida que deixamos de reagir a todos os temores gerados por nossa mente, ela entra um pouco em pânico. E isso é porque a mente acha que não pode fazer o seu trabalho de nos proteger. Ela diz: “Uau, ela não está se preocupando mais com esta situação grave? Como posso protegê-la disso, então?
Quanto mais perto vocês chegarem da sua iluminação, mais as energias aprisionadas vêm à tona para se libertarem. Com frequência, elas são ancestrais e antigas por natureza. Imaginem-nas como criancinhas que estão criando o caos porque simplesmente querem se sentir amadas, mas em vez disso, se sentem perdidas e abandonadas. Vocês não precisam compreender como curar-se. Apenas precisam ter compaixão profunda por si mesmos, por tudo o que vocês vão passar. Vocês podem se sentir sozinhos, mas não estão. Vocês têm tanto amor envolvendo-os, que se vocês se permitissem sentir isso, explodiria a sua mente. Assim, continuem a amar-se tanto quando puderem, e confiem nesse processo. Continuem a se permitir lembrar-se de quem vocês realmente são.
Maria Chambers.
https://soulsoothinsounds.wordpress.com
Tradução de Ivete Brito
Comentários