Quem está consciente do próprio estado de dispersão e está em uma busca espiritual...
Como controlar o pensamento
Trigueirinho
Pensar é uma atividade que, na maior parte da humanidade, fixa a mente em coisas concretas, externas e visíveis.
Quando a pessoa ainda não aprendeu que pode controlar o pensamento, este se torna desenfreado. E, quanto mais desenfreado, mais a mente se fixa em coisas externas e concretas e mais difícil se torna concentrá-la em coisas abstratas, elevadas. Assim, a mente se distrai, se dispersa e se mantém voltada para o que os sentidos apresentam. E, muitas vezes, a pessoa nem se dá conta da própria dispersão.
Quem está consciente do próprio estado de dispersão e está em uma busca espiritual, quer concentrar-se, porque só assim consegue centralizar a energia mental e direcioná-la para os níveis mais elevados da existência.
Entretanto, para conseguir concentrar-se, não basta simplesmente querer, nem mesmo fazer exercícios sistemáticos. A concentração só ocorre de fato quando a pessoa renuncia àquilo que a atrai, agrada ou contenta e se volta prioritariamente para a busca espiritual.
No passado foram criados muitos exercícios de concentração adequados para a mente daqueles tempos. Mas, em geral, os que faziam os exercícios tinham uma vida organizada, harmoniosa, sadia e disciplinada.
Não é o caso da maioria das pessoas de hoje. Atualmente, nossa civilização estimula o consumismo e uma forma de vida desordenada, comandada pelos desejos. Se alguém fizer hoje os exercícios de concentração criados no passado e viver como a maioria vive em nossos dias, cedendo aos apelos dos desejos, não conseguirá concentrar-se porque lhe faltará certo ascetismo na vida diária, imprescindível para a concentração.
Além disso, com o passar dos tempos, a consciência e a mente humanas se desenvolveram e os vários níveis de consciência na mente se aproximaram. Portanto, os antigos exercícios de concentração não são mais adequados à mente atual.
Quando se pratica o ascetismo, ou seja, quando se renuncia a tudo o que dispersa, quando se repele tudo o que não leva aos níveis espirituais, quando se controlam os próprios impulsos no dia a dia, a concentração pode finalmente ocorrer.
Extraído do livro “Trabalho Espiritual com a Mente” – Trigueirinho - Editora Irdin
Trigueirinho
Pensar é uma atividade que, na maior parte da humanidade, fixa a mente em coisas concretas, externas e visíveis.
Quando a pessoa ainda não aprendeu que pode controlar o pensamento, este se torna desenfreado. E, quanto mais desenfreado, mais a mente se fixa em coisas externas e concretas e mais difícil se torna concentrá-la em coisas abstratas, elevadas. Assim, a mente se distrai, se dispersa e se mantém voltada para o que os sentidos apresentam. E, muitas vezes, a pessoa nem se dá conta da própria dispersão.
Quem está consciente do próprio estado de dispersão e está em uma busca espiritual, quer concentrar-se, porque só assim consegue centralizar a energia mental e direcioná-la para os níveis mais elevados da existência.
Entretanto, para conseguir concentrar-se, não basta simplesmente querer, nem mesmo fazer exercícios sistemáticos. A concentração só ocorre de fato quando a pessoa renuncia àquilo que a atrai, agrada ou contenta e se volta prioritariamente para a busca espiritual.
No passado foram criados muitos exercícios de concentração adequados para a mente daqueles tempos. Mas, em geral, os que faziam os exercícios tinham uma vida organizada, harmoniosa, sadia e disciplinada.
Não é o caso da maioria das pessoas de hoje. Atualmente, nossa civilização estimula o consumismo e uma forma de vida desordenada, comandada pelos desejos. Se alguém fizer hoje os exercícios de concentração criados no passado e viver como a maioria vive em nossos dias, cedendo aos apelos dos desejos, não conseguirá concentrar-se porque lhe faltará certo ascetismo na vida diária, imprescindível para a concentração.
Além disso, com o passar dos tempos, a consciência e a mente humanas se desenvolveram e os vários níveis de consciência na mente se aproximaram. Portanto, os antigos exercícios de concentração não são mais adequados à mente atual.
Quando se pratica o ascetismo, ou seja, quando se renuncia a tudo o que dispersa, quando se repele tudo o que não leva aos níveis espirituais, quando se controlam os próprios impulsos no dia a dia, a concentração pode finalmente ocorrer.
Extraído do livro “Trabalho Espiritual com a Mente” – Trigueirinho - Editora Irdin
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