"E verão vir a Luz na pior noite do mundo, quando tudo parecer perdido..." Nós estaríamos dispostos a passar por esta experiência de sentir e de ver que tudo está perdido? Porque para isto temos que nos preparar: para sustentar esse acontecimento e tudo o que seja necessário até que Cristo retorne. Será que nossa consciência está pronta para isso? Irdin Editora "A Serviço da Ampliação da Consciência" www.irdin.org.br

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"Todos nós temos que fazer o trabalho desconfortável de arrancar o mal do racismo pela raiz e lutar por uma justiça real

Michelle Obama no documentário da Netflix Minha História - Reprodução/Netflix
'Confusa e assustada'
Michelle Obama 

Em meio à pandemia do coronavírus e aos protestos antirracistas iniciados após a morte de George Floyd sob custódia policial, Michelle Obama está se esforçando para encontrar algum tipo de esperança — mas sem fugir da realidade do que ela, e muitos ao seu redor, estão sentindo. "Com tudo o que está acontecendo nos últimos meses, eu sei que muitas pessoas estão confusas, assustadas, enraivecidas, ou simplesmente sobrecarregadas. Sinceramente, eu também estou".

Para Michelle, no entanto, o "lado bom" disso tudo é ver uma nova geração se engajando em ativismo. "Eles estão vendo como mesmo os planos mais estruturados são frágeis, e estão aprendendo rapidamente algo que a minha geração demorou anos, décadas, para perceber: que a vida é injusta, e incerta", explicou. "Eles estão aprendendo esse tipo de coisa juntos, e estão fazendo com que suas vozes sejam ouvidas. Eu mal posso dizer o quanto o ativismo deles me inspira e me dá esperança", completou. 

Ela frisou, porém, que este não é só um trabalho para a nova geração. "Todos nós temos que fazer o trabalho desconfortável de arrancar o mal do racismo pela raiz, e lutar por uma justiça real. ... 

A vida de Michelle é de sucesso, mas não vale para todas.

É importante dizer que a narrativa de "é só lutar, que conseguimos" para grupos minorizados é cheia de dificuldades, obstáculos sociais, que nem sempre resultam no alcance de posições de poder como aconteceu com ela e com o marido, Barack. 

O que inspira na história de Michelle? 

O papel da mulher negra na sociedade e como as conquistas da ex-primeira dama dos Estados Unidos rompem alguns estereótipos. 

Documentário "Minha História": lições de Michelle Obama 

Nascida no lado sul de Chicago, Illinois, Michelle Obama conta que, desde a infância, viu a família ser alvo de atitudes racistas. 

No documentário, ela lembra por exemplo, de quando a vizinhança branca da região passou a deixar o bairro, quando outras famílias afro-americanas, como a dela, se instalaram na região. 

Em tom inspirador, Michelle busca incentivar jovens negras a se esforçarem para se manterem em uma vida escolar, acadêmica. A causa, aliás, é uma preocupação da ex-primeira dama e da Fundação Obama, a qual ela se dedica agora para promover ações educacionais a adolescentes. "Quero todas as garotas deste planeta tenham as mesmas oportunidades que tive para seguir sua educação e seus sonhos. Mas agora, mais de 98 milhões de meninas adolescentes, em todo o mundo, não estão na escola".

A seguir, mais falas e questões inspiradoras de Michelle: 

1. Na vida acadêmica, sonhar muito alto não existe Michelle conta que seu irmão mais velho, Craig, foi estudar em Princeton, e ela também decidiu frequentar a Universidade. Uma professora, no entanto, a disse que ela estava sonhando demais. Michelle não aceitou aquela limitação, "que foi um soco no estômago" e se formou na instituição em Sociologia, com especialização em estudos afro-americanos. Depois, seguiu a carreira acadêmica estudando Direito em Harvard. 

2. Mulheres negras precisam perseverar na invisibilidade.

 Ao conversar com uma turma de jovens negras, uma delas pergunta a Michelle como ela superou a invisibilidade. "Eu nunca me senti invisível", disse a ex-primeira dama. "E eu não me sentir invisível, hoje, é porque meus pais sempre fizeram eu me sentir visível. Não veio das coisas que estava acontecendo no mundo, mas do que acontecia na minha mesa de jantar". 

3. O racismo é sempre muito cruel 

Michelle diz que, nos anos 70, famílias negras se mudavam para bairros norte-americanos e eram motivo de "pavor" entre a população branca, que fugia para o subúrbio. Ela fala sobre como a tentativa de mostrar que alguém ou um grupo "não pertence" a algum lugar - é uma expressão de racismo. 

4. A parceria vale muito no relacionamento  

O relacionamento de Michelle e Barack Obama também faz parte das lições deixadas por ela no documentário. 

Ela conta que o engajamento do marido em questões sociais também a desafiou a buscar conhecimento. "Eu não queria ser apenas um acessório dos sonhos dele", diz. "Então isso me forçou a pensar, a trabalhar e a tomar decisões, como a de deixar a advocacia".

Ela fala sobre como a tentativa de mostrar que alguém ou um grupo "não pertence" a algum lugar  é uma expressão de racismo. 

5. Terapia de casal ensina a buscar felicidade sozinha 

Quando o documentário toma uma perspectiva mais íntima, Michelle fala sobre o quão importante foi respeitar e se atentar às fases da vida em família, como a maternidade e os altos e baixos do casamento. "A terapia me ajudou a olhar como eu controlo minha própria felicidade dentro do casamento", apontou. 

6. O estereótipo de "negra raivosa" ainda precisa ser destruído 

Durante a campanha presidencial para o que viria ser o primeiro mandato de Barack Obama como presidente dos EUA, em 2008, Michelle conta que passou a ser alvo dos opositores do marido, na política e da mídia. Por essa razão, viu charges, comentaristas de TV, matérias reforçando o padrão preconceituoso de que mulheres negras são raivosas, histéricas e não conseguem se controlar ao falar, ao se referirem a ela. "Por isso, parei de falar de improviso, precisei ser roteirizada", comenta. "Eu começava a acordar para a verdade de quem podemos ser. E me preparei para esperar o pior das pessoas. A única coisa que eu podia fazer era dizer que aquilo doía". 

7. É possível estar na Casa Branca e mudar o legado 

A ex-primeira dama diz em entrevista no documentário que antes de ocupar a Casa Branca viu que os mordomos, a maioria, afro-americanos ou latinos, usavam sempre smoking. Ela decidiu mudar essa perspectiva para que as filhas do casal Obama, Malia e Natasha, não os vissem sempre em condição de servidão, associada à roupa. "Eu não queria que minhas filhas crescessem com essa imagem. Isso não me parecia certo, sabe"? 

Michelle conta que também pediu às governantas para que elas deixassem as meninas aprenderem a cuidardas camas e a limpar os quartos, para que entendessem sobre a rotina de uma casa.... 

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