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Às vésperas da COP30, entenda como adoecemos junto com a natureza e conheça o conceito de saúde planetária

 


Tudo está conectado: como a crise climática já atinge a nossa saúde

Às vésperas da COP30, entenda como adoecemos junto com a natureza e conheça o conceito de saúde planetária, que oferece esperança em meio ao caos.

Você já deve ter ouvido falar no efeito borboleta, a ideia de que o simples bater de asas de um inseto pode provocar um tufão no outro lado do globo. A teoria se popularizou com um filme blockbuster homônimo de 2004, mas nasceu de berço científico.

Nos anos 1960, o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que, ao arredondar casas decimais ínfimas de variáveis em seus modelos matemáticos, a previsão do tempo mudava drasticamente. E que, a partir de certo ponto, tais repercussões seriam tão drásticas que gerariam uma impressão de caos. 

É o tipo de ideia que encanta cientistas e gera debates filosóficos, mas não se prova nem se refuta 100%. Como, afinal, verificar se o movimento de algo minúsculo poderia levar a um evento catastrófico?

Fábulas e experimentos à parte, a metáfora do efeito borboleta ganha concretude quando pensamos nas mudanças climáticas e na crise ambiental provocadas pelo homem. A ciência já produziu evidências sólidas de que nossa saúde e a do planeta estão intrinsecamente conectadas. Ou melhor: são uma coisa só.

“Nos últimos séculos, parece que os seres humanos esqueceram que viviam em um planeta. E agora estamos sendo lembrados o tempo todo de que nossa vida ocorre em meio a uma atmosfera, um oceano, uma natureza”, diz o historiador indiano Dipesh Chakrabarty, autor do livro recém-lançado  O Global e o Planetário: A História na Era da Crise Climática (Editora Ubu). 

Pois é. As pesquisas mostram que pequenas interferências no meio ambiente têm consequências sistêmicas, tal qual o efeito borboleta. Uma árvore a menos na Amazônia, por exemplo, contribui para a mudança no padrão das chuvas da região, o que afeta a chegada de umidade ao Centro-Oeste e ao Sudeste, derrubando a qualidade do ar em São Paulo. 

Do aquecimento global, então, nem se fala: os quase 200 anos de uso de combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, são os maiores responsáveis pela calamidade de hoje. “As mudanças climáticas são como o bater das asas da borboleta”, resumiu Marcos Buckeridge, vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) no evento que celebrou os dez anos da formalização científica do conceito de saúde planetária. 

Nesta reportagem especial, você vai conferir:

O que é saúde planetária e por que precisamos falar mais dela?

Os problemas na produção de alimentos 

Os limites planetários

A tríplice monotonia do sistema agroalimentar

Uma transição alimentar é possível

Poluição: um boleto que já estamos pagando 

A saúde na COP30 

O poder da reconexão com a natureza

Efeitos da crise ambiental pelo corpo

As principais fontes poluentes

Microplásticos, o perigo da vez 

O conceito de saúde única 

Os ecossistemas estão doentes 

Cuidar para sobreviver 

Estudo mostra a diferença entre pensar e fazer  

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Leia mais em:

https://saude.abril.com.br/ecossistema/crise-climatica-e-saude-planetaria/?post_type=materias_elegiveis

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