A Necessidade Urgente de Ajudar o Reino Animal
O que é descrito de maneira figurada como paraíso, no qual homens e animais convivem fraternalmente, não é apenas um símbolo, mas uma possibilidade real. O contato da humanidade com os outros reinos da natureza pode ser resgatado a níveis que reflitam uma sintonia mais pura com a lei criadora.
Ao longo de milênios, e cada vez mais distantes do verdadeiro padrão previsto pelo plano evolutivo, representantes do reino humano perderam-se na escura noite da vida na matéria e exemplares de outros reinos desviaram-se da rota original.
O homem deixou de estimular nos animais o nascimento da alma individualizada e a formação de um corpo sutil que pudesse responder aos impulsos do nível mental. Sua interferência nas leis naturais e a baixa vibração por ele irradiada no campo psíquico planetário proporcionaram a formação de seres que não estavam previstos no plano evolutivo, como as moscas e as baratas. Além disso, o homem provocou a degeneração de espécies desse reino, como a das formigas e a de algumas abelhas.
A mutação que hoje ocorre na raça humana de superfície, a implantação do novo código genético na consciência do homem como passo evolutivo encontram seu correspondente no reino animal.
Como se sabe, toda impressão recebida por um átomo material fica nele registrada e, juntamente com outros fatores, é determinante da sua trajetória futura e da sua aproximação ao arquétipo que o rege. Essa realidade é válida tanto para um átomo, como para um ser ou um reino. Sabe-se também que a vida que fez experiência em um determinado reino, desenvolvendo, assim, certas qualidades, prosseguirá o seu caminho evolutivo em outro campo de experiências e de serviço, em outro reino.
O reino animal que habita a Terra trouxe de suas experiências uma marca profunda do desvio à lei.
Algo semelhante se deu com o reino humano, e também por isso essas vidas foram atraídas, juntas, para este planeta.
O que foi vivido pelo homem de superfície, e que está registrado em seu código genético, necessita ser removido para que sua consciência se liberte. O mesmo se aplica ao reino animal. Se não ocorrer nele uma mutação que equilibre seu passado, não será possível prosseguir sua experiência na vibração e nas leis que se instalarão na vida planetária após a purificação global.
As espécies desse reino que não derem esse salto evolutivo serão transmigradas para planetas cármicos mais primitivos. As que surgiram da interferência do homem (seja pelas manipulações genéticas no período da Atlântida, e que se projetaram nos tempos atuais; seja pela promiscuidade existente no período da Lemúria), serão canceladas e deixarão de existir. Na parcela resgatável do reino animal está sendo implantado um novo código, proveniente de mundos sem competição e agressividade, nos quais a substância mental é mais moldável que a atual matéria mental terrestre.
Essa operação tem no centro planetário Lis a sua base de trabalho. É ali que o potencial dessa mutação é dinamizado, transformado e irradiado na proporção e vibração adequadas a cada representante do reino animal. É em Lis que os regentes dévicos - plasmadores dos arquétipos das espécies animais e intermediadores desse processo interplanetário - focalizam sua atuação.
A presença de animais junto aos grandes seres, como aconteceu na descrição do nascimento do veículo físico de Jesus, é simbólica da interação entre os reinos e, principalmente, da participação de todos eles no nascimento da energia crística no corpo planetário.
Trigueirinho
Sugestao para complementar essa leitura:
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=3144
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