Somos chegados à plenitude dos tempos.
O momento histórico atual é muito grave. Ele está se tornando cada dia mais grave. Somos chegados à plenitude dos tempos. Pregações foram feitas bastante, avisos foram dados, mas o mundo continuou pelo seu caminho sem prestar ouvidos. Nesta hora, não é mais tempo de palavras e avisos, mas de ação. Precisa-se enfrentar os acontecimentos.
Os homens continuam a fazer seus negócios e embora nas palavras digam o contrário, na prática eles dão provas de serem ateus, não importa a qual religião ou fé pertençam. Em todos os grupos a maioria acredita só na força material, nas armas, no poder do dinheiro.
Mas logo chegará o tempo no qual as armas servirão só para exterminar uns aos outros, ricos e pobres, senhores e servos, vencedores e vencidos.
Tempo chegará no qual ter dinheiro de nada adiantará, porque no desfazimento do conjunto social, acabará toda confiança em qualquer pessoa e não será possível ficar forte como poder político, porque ninguém obedecerá mais a ninguém.
É justo que um mundo bem polido de idéias, mas em substância feito num egoísmo sem limites e dum ateísmo desorganizador, isto é, de individualismo separatista contra a ordem da Lei de Deus, acabe por cair no abismo do caos.
Neste ponto isto é fatal. Isto é o efeito de causas que a humanidade livremente estabeleceu nos séculos passados. A liberdade humana não chega ao ponto de modificar a Lei e de evadir-se do princípio de causa e efeito, que nos liga às conseqüências das nossas ações do passado. Assim o homem quis e assim seja.
Do livro ; Professias - Pedro Ubaldi
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