Operação resgate
Este artigo sobre as operações de resgate faz parte de uma série de textos que ainda serão publicados. Até este momento não havia entrado nos detalhes das operações por considerar que ainda era cedo para abordar assuntos que poderiam causar certo mal estar. Principalmente naquelas pessoas que ainda não conseguem ver as cenas chocantes de uma tragédia ou mesmo de uma catástrofe que envolve os seres humanos.
Numa conversa que tive com uma pessoa amiga levantei esta questão. O dilema era contar ou não. Durante meses fiquei analisando e refletindo sobre este mesmo assunto porque era muito importante que as pessoas do lado de cá, encarnadas num corpo físico, tomassem conhecimento do que se passa em certos níveis dimensionais do plano astral, onde muitos com certeza, irão viver sua próxima etapa de existência.
Muitas situações causam mal estar, da forma como ocorrem durante os resgates nos planos físicos, após uma catástrofe com milhares de vítimas. As operações são executadas nas áreas com grandes riscos de contaminação, com corpos dilacerados por todos os cantos, cheiros insuportáveis de sangue apodrecido, carne em decomposição e em locais inundados de dejetos humanos.
Assim como é aqui no plano físico, é também lá no plano astral em seus níveis bem inferiores, para onde muitos dos que desencarnam em situações tristes e trágicas, são levados devido às densas energias que envolvem seus corpos sutis. Semelhantes se atraem e isso ocorre por lá também. Com a diferença que a "máscara" que se usa aqui para encobrir pensamentos, sentimentos e atitudes condenáveis, no outro lado, se desfaz e a pessoa terá de arcar com as consequências das suas escolhas durante a vida física.
Depois de refletir muito sobre isso, eu cheguei à conclusão que devia narrar os fatos como eles são, omitindo apenas as situações mais chocantes para evitar traumas e sensações de mal estar apesar de que, em alguns casos, isso não seria possível. Esta decisão foi reforçada pelos grandes esforços que são feitos pelos nossos irmãos da luz que atuam em diversos níveis sutis e pela situação atual de proximidade do salto quântico que a Terra fará dentro de pouco tempo.
O objetivo destes trabalhos é a conscientização sobre o que ocorre quando um ser humano deixa um corpo físico. Tendo levado a sua vida neste mundo sem pensar muito nas consequências dos seus atos e vivendo de forma negativa, satisfazendo os desejos das sensações e tentações do mundo material, essa pessoa fez a sua própria escolha para o próximo plano da sua existência.
A conscientização também é uma forma de cura porque poderá ajudar muitas pessoas - as que decidiram continuar na terceira dimensão - a entrarem num plano mais suave em sua próxima etapa evolutiva, em consequência das correções que ainda estão em tempo de serem efetuadas nos seus campos energéticos formados por seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
A falta de conhecimento sobre essa realidade é que tem levado muitos seres humanos a ficarem presos nas próprias "armadilhas" das suas criações mentais e psíquicas. Por não acreditar e não aceitar a continuidade da vida após a "morte" a pessoa - assim que desencarna - entra em estado de choque. Quando se vê do outro lado "vivinha da silva" fica sem saber o que fazer e aí vem o desespero. No pânico que se segue muitas pessoas "desaparecem" na escuridão que reina no lado de lá, caindo nas mãos de seres extremamente negativos.
Para um maior esclarecimento, os casos a que me refiro neste artigo são aqueles que ocorrem de forma violenta e trágica. Porque nestes acontecimentos as vítimas não têm o tempo necessário para reflexões sobre suas vidas, sendo sugadas para o outro plano de existência de forma instantânea. Neste ponto os assuntos abordados neste artigo servem de "alerta" para aqueles que insistem em ignorar este outro lado da moeda. Um dia, infalivelmente, vão ter que encarar esta outra realidade. Nem que seja do outro lado.
Até que a pessoa desencarnada seja socorrida poderá levar anos, séculos ou até milênios, porque esse tempo vai depender muito da sua noção e vivência no campo espiritual. Se durante a sua vida física teve uma percepção sobre ensinamentos religiosos, isto será de fundamental importância para o seu resgate, pois saberá pedir a ajuda necessária antes que caia nas profundezas dos abismos, mesmo num estado de pânico, e cujo auxílio virá imediatamente.
O problema maior do outro lado é a ignorância. A pessoa que desencarnou "não sabe" que perdeu o corpo físico porque está se vendo ali, com um corpo - o corpo astral - e se sente viva da mesma forma que estava aqui. Por desconhecer esta nova condição acredita sinceramente que está viva e devido a este estado de consciência, fica presa próxima ao nível dimensional físico.
É o plano sutil mais denso da dimensão astral. Com o tempo a pessoa vai se perdendo nas profundezas das dimensões mais inferiores e acaba caindo nos abismos, de onde dificilmente conseguirá sair por causa dos seres tenebrosos que habitam e dominam esses lugares. As vítimas são aprisionadas através do medo e aqueles que caem nas suas "garras" tornam-se seus escravos e servem de alimento energético - à moda dos vampiros - que é a única forma de mantê-los "vivos" nestas regiões.
Os assuntos que se relacionam à morte do corpo físico, muitas vezes, assustam as pessoas. Temem esta fase da existência justamente por ignorar os seus "mecanismos de funcionamento". Acham que tudo que se relaciona ao pós-morte é "sobrenatural" e "fenômenos do além". É uma consequência também da "amnésia" temporária - pois já viveu outras vidas - e este temor em muitos casos tem a função de preservar a vida de pessoas que não suportam a sua "carga cármica" e querem "desistir" no meio da jornada.
Os "fantasmas" que algumas pessoas enxergam perambulando nos cemitérios ou em lugares onde os desencarnados tinham muito apego é o que resta do seu duplo etérico. Elas adquirem a forma do estado real em que se encontravam os seus corpos físicos, naquele instante, em decomposição. O apego à vida material e ao corpo físico faz com que o ser humano, ao desencarnar, tenha uma série de dificuldades de adaptação, principalmente ao ver os funerais, quando os seus corpos são enterrados. É um desespero só!
Shiwa
(26/10/2005)
grupoconsciencia@globomail.com
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