Não há nada a ser remendado, cerzido, costurado. Dediquem-se a rasgar e quanto mais rápido isso for feito, individualmente, mais rápido, também, as dimensões poderão se entrelaçar.
De um jeito ou de outro, a mudança é para todos!
Era de Cristal
9 de abril de 2013
O fino tecido que separa as existências dimensionais é composto por rígidos pensamentos de realidade.
Realidade, por sua vez, é um contexto individual, que se consolida através da crença inabalável em princípios há muito estabelecidos e indiscutíveis, nem sempre verdadeiros, mas aceitos com tanto entusiasmo que forjam o que existe, tridimensionalmente.
Mas apesar de concretos como tudo o que se constata com os sentidos do corpo biológico, realidade, nem sempre, é verdade.
O aporte feito pela energia do planeta, acendendo os pontos de captação de cada individualidade planetária, tem como função maior trabalhar como um laser e, aos poucos, perfurar o véu colocado entre a terceira e quinta dimensão.
O uso desta nova habilidade requer foco e precisão, contudo, o resultado é garantido.
Além do que se vê está o que há; à frente do que se ouve, permanece o que se quis dizer; o que uma individualização sente, é um reflexo do verdadeiro contato.
Não há nenhum empecilho para começar, neste agora, a perceber a existência por detrás da aparência. Basta que haja dedicação e afinação; a primeira diz respeito à constância e a segunda à precisão.
Contudo, quer se queira isso, ou não, a cortina se rompe através da ação das outras individualidades.
Por escolha, alguém pode continuar a viver no padrão da terceira dimensão, mas esse tecido é único para todos; foi feito de modo grupal e será desfeito de forma coletiva.
Cada um que dissolve e forma uma ruptura no véu, colabora para que os desavisados olhem pelo buraco.
O resultado pode não ser o espantamento maravilhoso que a verdade sempre traz!
A maioria dos seres, assustados à princípio, podem recuar e gerar mais medo do que tinham antes. Não sabem o que um novo elemento está fazendo bem na sua frente; não entendem porque tudo, de repente, ficou iluminado e seus “defeitos, erros e culpas” afloram.
Sim! A visão despreparada para tanta luminosidade ofusca a imagem recém-formada e há um lapso temporal antes que o quadro fique nítido.
E então, suavemente e delicadamente, “defeitos” tornam-se convicções, “erros” transformam-se em experiências e “culpas” revelam o amor empregado nas ações do passado.
O mundo que já começou a aparecer depois do estraçalhamento do tecido é muito parecido com o que há neste agora, mas não o mesmo. Ele não apavora, acolhe.
Só há um perigo: a ideia de “ter que consertar”.
Não há nada a ser remendado, cerzido, costurado. Dediquem-se a rasgar e quanto mais rápido isso for feito, individualmente, mais rápido, também, as dimensões poderão se entrelaçar.
Então, não se espante se tudo o que está “por um fio” desaparecer!
Foi você o responsável? Talvez, e muito provavelmente, não, mas pondere sobre a situação inteira, incluindo envolvidos, terceiros e até distantes participantes.
Imagine que há uma fila de desejos do passado, na linha do tempo cronológico, prontos para se materializarem.
Energias que carregam informações e informações que carregam energia e ficaram suspensas até que o aporte do cosmo viesse.
Quem sabe, sua vontade de ter uma existência mais calma e descompromissada esteja disfarçada, no agora, de falta de emprego.
A dúvida gerada anos antes em relação ao seu atual par pode ter uma camuflagem de final de relacionamento, no agora.
Seu corpo responde transformando-se e moldando-se nos padrões que durante quase 25 anos não podiam se estabelecer.
Quanto resíduo foi acumulado?
Com isso em mente, há duas possíveis saídas: começar, já, a romper com seus próprios desejos anteriormente formulados e criar outros, mais adequados à sua vida no agora, ou deixar-se ir, aceitando que o véu nem é tão espesso, muito menos perene.
Tanto uma solução, quanto outra, trarão a paz que a sua existência pede.
Entretanto, de forma alguma, opte deliberadamente por resistir: você e todas as individualizações do planeta Terra estarão segurando-se numa única linha da trama e a possibilidade de ser sufocado pelo peso de todo o véu quando o fio rapidamente for cortado, é enorme.
Tudo o que é preciso fazer já está na sua frente: focar, dissolver, acostumar-se à nova Luz e acoplá-la à sua existência com a consciente intenção de iluminar tudo o que há.
O Novo Ciclo é substancialmente verdadeiro e mantém seu convite de integração.
Simplesmente, entre. Você é amorosamente aguardado.
Seja Luz!
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