Partimos da Fonte e estamos “raio”, nos dirigindo livremente por aí…
Ser Luz
Era de Cristal
10 de maio de 2013
A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. Trata-se, de outro modo, de uma radiação electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e qualquer onda eletromagnética: intensidade (ou amplitude), frequência e polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se identifica com o brilho e a frequência com a cor. Deve ser ressaltada também a dualidade onda-partícula, característica da luz como fenômeno físico, em que esta tem propriedades de onda e partículas, sendo válidas ambas as teorias sobre a natureza da luz.
Um raio de luz é a trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos a luz pode descrever trajetórias curvas.*
A terceira dimensão é um território composto por tempo e espaço, onde se precisa definir conceitos para que os que aqui habitam sintam-se melhor integrados.
Não que isso seja obrigatório: todos os que acabam de chegar, utilizam-se dos mesmos recursos e meios de desenvolvimento, sem sequer saber do nome do que os alimenta, nutre e suporta.
Tanto faz se estamos num país de língua, costumes e tradições que conheçamos e entendamos, ou não: continuaremos respirando, nos alimentando e ingerindo água, no mínimo!
Do que vemos, fica fácil distinguir, nomear, separar, catalogar… Já o não visto, ou percebido, é bem mais complexo em termos racionais, porém, tão disponível quanto aquilo que se apresenta como concreto, visível e sensível.
Luz é uma dessas coisas que podemos ver, ou não!
A conclusão de que ela tem dois estados, simultâneos e contínuos, ora sendo partícula e ora sendo onda — e também sendo a mesma onda e partícula, ao mesmo tempo — tira a paz dos que precisam verificar, milimetricamente, onde estão situados.
“Isso é Luz, ou não é?”
Só vê a Luz quem tem a capacidade ótica para tal. Sem uma ferramenta ela não é enxergada, contudo, continua existindo como onda, está lá; pode ser medida, auferida, quantificada.
Depende, mais uma vez, do ponto de vista do observador, que precisa de um jeito qualquer para constatar a existência do que o cerca, mas que sempre tropeça na mesma armadilha: mesmo que ele não possa constatar, o que ele desafia, continua existindo.
Fascinante e intrigante, a luz tem peculiaridades especiais, idênticas a qualquer individualização, caso queiramos juntar conceitos imateriais, aos aceitos cientificamente: a luz parte da fonte para a Física e parte da Fonte para a Evolução; sua existência como raio de luz, ou seja, em movimento, pressupõe que partiu de uma fonte e vai deslocar-se… e o que é uma existência a não ser isso?
Aquele que não vê a Luz em si, ou nos outros, pode se tranquilizar: ela é e não é, o que não quer dizer que “exista”, ou não “exista”. Se tem algo que existe independentemente de querermos, podermos com isso, ou entendermos, é a luz!
E quem a segura? E quem a manipula? E quem a detém?
Quando damos condições para que ela se expresse de forma dirigida, numa lâmpada, lanterna, farol ou vela, temos o aparente controle do start, a ignição — ígneo, de fogo — “ligamos, acendemos”… “apagamos”, por outro lado… quanta ilusão, não?
Seu olho, ao “apagar”, apenas não está mais sensibilizado, e ela, onde está?
Onda! Agora é livre, sempre foi, aliás, mesmo enquanto partícula. Agregou-se para um determinado fim e continua agregada de outro jeito, não mais constatável por alguns.
Então, da próxima vez que pensar em todos os meios que constrangem sua atuação, seu existir, sua manifestação no plano emocional, espiritual, físico e social, verdadeiramente reflita: não há absolutamente nenhuma maneira de se aplicar termos como “censura, ditadura, impossibilidade, regras, padrões, despotismo, tirania, moldes, protótipos, balizas”, nem mesmo “poder” existe quando se trata de Luz.
Isso é sempre e para sempre, neste tempo tridimensional, uma forma sua de constatação, de alguém que, quem sabe, ainda não desenvolveu a habilidade de ver, ou não dispõe de meios de verificar.
Nada incide sobre uma individualização e tudo é bem mais simples: partimos da Fonte e estamos “raio”, nos dirigindo livremente por aí…
Seja Luz! é a tradução e redução de “manifeste-se como onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível” e assim, simplificando: “torne-se perceptível e visível aos que temporariamente estão ao seu redor”, que é também um mais do que compreensível: “exista neste tempo tridimensional como alguém dedicado a iluminar”.
Reclame, esperneie, angustie-se o quanto quiser, você tem esse direito de se achar tolhido, amarrado, podado, apagado e pode até, num dilema existencial criado pelas suas limitações auto-impostas, fantasiar que “sua luz é menor do que a de alguém”… mas por gentileza, entenda que, com ou sem o seu consentimento, não há nada que não Seja Luz.. Nem você!
Seja Luz!
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Luz
Fonte: era de cristal
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