Depois da escuridão
O crescente caos nos níveis externos do planeta não deve ser motivo de tristeza ou desânimo. Ao contrário, indica que se aproximam os momentos finais de longa e obscura noite, na qual a vida planetária esteve imersa. No decorrer de várias etapas evolutivas, o homem da superfície da Terra foi mantido na ignorância por aqueles que representaram forças involutivas de aparentemente grande poder. Essas forças instigaram acontecimentos como o incêndio da Biblioteca de Alexandria; a queima de quase todos os documentos da civilização Maia, no século 16, por um bispo espanhol da província de Yucatã; o expurgo, da Bíblia, dos ensinamentos de Enoch; o cancelamento nos documentos históricos, promovido pela Igreja, da figura de Apolônio de Tiana, e assim por diante, até chegarmos aos tempos de hoje, quando métodos mais sutis são usados para perpetrar crimes semelhantes. Todavia, é exatamente após a mais densa escuridão que raios de luz começam a despontar, anunciando novo ciclo. Tenhamos presente essa premissa, pois ela é uma das que regem o ingresso do ser nos chamados Mistérios.
Não tarda o momento em que, em maior proporção, fatos inusitados sucederão em toda a superfície da Terra, revelando a existência de mundos paralelos e de seus habitantes. Há milênios, esses seres vêm auxiliando em silêncio a humanidade, impedindo-a de se autodestruir. Todavia, são hoje habilmente ridicularizados em histórias de ficção difundidas por meio de filmes e livros que incutem na mentalidade humana impressão desvirtuada. Isso prossegue assim porque a crítica e a ironia são as defesas do homem despreparado para estar diante do que o transcende.
Extraído do livro “Os Oceanos têm Ouvidos” - Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 129 a 130
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