Queridos amigos de caminhada, desejo a você e toda a sua família um momento de Natal com vibrações de Paz e Amor. Que as bênçãos do Menino Jesus sejam direcionadas para cada um. Junto-me a todos com carinho. Cássia

Total de visualizações de página

Os Amigos de Caminhada!

É hora de observarmos os rótulos que escolhemos para nós mesmos


 
O QUE ESTÁ POR TRÁS?

(De 21/22 de Janeiro a 11 de Fevereiro de 2015: Mercúrio Retrógrado em Aquário)
21/01/15
 
Mercúrio estaciona retrógrado no 18º grau de Aquário às 15:48h GMT do dia 21 de janeiro, um dia depois da Lua Nova Aquariana. O Símbolo Sabiano para esse grau fala de desmascarar para revelar o verdadeiro motivo e intenção. Não há nenhum lugar para se esconder enquanto Mercúrio faz sua viagem retrógrada nas próximas semanas. Decepções grandes e pequenas serão reveladas – quer gostemos ou não – não para destruir os que as perpetuam (de certa forma, todos nós fazemos isso), mas para promover um chamado de despertar, que corrija nosso curso e nos realinhe com a verdade e autenticidade. Todos nós teremos a oportunidade de olhar para nós mesmos nos olhos e enxergar quem realmente está olhando de volta para nós, antes de nos disfarçarmos com o rosto que preferimos mostrar ao mundo.
 
O poder deste ciclo de Mercúrio retrógrado não pode ser superestimado. Em conjunção com a Lua e oposição à Lua Negra Lilith e Júpiter em Leão, ele resolve não poupar palavras e não prender ninguém. Nem nós gostaríamos de ser mantidos em cativeiro, pois a promessa deste tempo é a da libertação de todas as restrições que nossas próprias decepções e deslumbramento perpetuam. Aqui não estamos falando de fraudes complexas para enganar, mas das voltas que damos diariamente para evitar olhar de frente para quem e o que verdadeiramente somos. Está na hora de iluminarmos nosso mundo interior e olharmos com olhos bem abertos para tudo o que ali vemos. E também de reconhecermos que aqueles nossos aspectos que preferimos evitar fazem parte de nós, tanto quanto aqueles que acolhemos de bom grado… mas que geralmente somos tão bons no jogo do faz-de-conta, que nem sequer percebemos que o estamos jogando!
 
A questão aqui é a identidade: o investimento emocional na pessoa que pensamos que somos. É hora de observarmos os rótulos que escolhemos para nós mesmos e o motivo de os considerarmos tão importantes. Sejam eles espirituais, políticos, religiosos ou outros, todos nós os adotamos e eles podem ser úteis para identificar nossas alianças num mundo complexo. Mas geralmente, com o passar do tempo, esses rótulos se transformam numa identidade investida de significado cada vez maior. Que tal liberá-los, ficarmos livres de rótulos e simplesmente sermos nós mesmos por algum tempo? Que tal nos dissolvermos no contexto e não sermos definidos como algo ou alguém? Que tal nos desapegarmos inclusive do nosso próprio nome e nos tornamos um ninguém: sem nome, sem identidade ou substância, vazio de significado?
 
É exatamente este tipo de experiência que os rótulos e identidades procuram evitar. Poucas coisas são mais inquietantes do que a sensação de ser completamente supérfluo, sem importância para ninguém e para nada – insignificante. Todo mundo procura um propósito para dar significado à vida e seus altos e baixos. Esta busca faz parte da natureza humana. Mas neste momento, o cosmos procura implodir tudo isso, a fim de podermos vivenciar o que está por trás do “eu sou isto, eu sou aquilo”, para descobrirmos o “EU SOU” que sustenta tudo sem barulho nem alarde.
 
Para assumir tão completamente a identidade que escolhemos, precisamos necessariamente fazer vista grossa aos nossos aspectos que não se encaixam nessa imagem. É aí que reside a decepção mais fundamental. Na verdade, somos todas as coisas. Ninguém é completamente consistente interna e externamente. A tensão do paradoxo e, muitas vezes, do absurdo da condição humana são os elementos que nos impulsionam para frente na vida, em busca de respostas, significado e sabedoria suficiente para acomodar tudo o que somos. No caminho, nos contentamos com menos do que autenticidade e verdade, na tentativa de nos ajustarmos, de sermos aceitáveis para nós mesmos e para os outros, e conquistarmos um sentido de significado e propósito. Transformamo-nos em versões alternativas de nós mesmos nos diferentes pontos da nossa jornada em direção ao todo, mas essencialmente, em última análise, a paz se encontra no ponto onde podemos ser tudo e nada, estando simplesmente vivos e sintonizados com a energia que flui e reflui através de todas as coisas. Identificação significa separação: “eu aqui sendo isto e você aí sendo diferente.” Abandonar a identificação nos permite uma conexão verdadeira, para além das falsas barreiras que construímos entre nós e os outros.
 
Esta passagem retrógrada de Mercúrio exige uma disposição para sermos nada, a fim de sermos tudo o que somos. Ela nos incentiva a liberar nossas identidades mais queridas, nem que seja só por pouco tempo, para vivenciar o que se encontra por trás dela. Quanto mais investirmos emocionalmente em noções como “eu sou este tipo de pessoa, vivendo este tipo de vida”, mais propensos estaremos a tropeçar na nossa própria identidade nas próximas semanas; não porque estamos mentindo deliberadamente sobre quem somos, mas porque inevitavelmente somos muito mais do que qualquer rótulo possa nos permitir ser. O coração radiante e universal não é aumentado nem diminuído pela identificação. Ele simplesmente não pode ser definido em termos que satisfaçam a mente humana, e então permanece fora da nossa percepção enquanto nós, inconscientemente, adotamos e perpetuamos identidades que a satisfaçam.
 
Nas próximas semanas, podemos sair da necessidade de ser alguém e entrar no campo sagrado que nos conecta com todas as coisas e torna a separação não-existente. Quando, mais tarde, a vida exigir que peguemos nossa identidade de volta – como inevitavelmente fará – poderemos fazer isto com menos investimento emocional, menos esforço energético, fortalecidos no conhecimento de que qualquer autopercepção é um reflexo pálido da vastidão do divino que forma nossa própria essência.
 Aproveitem este período de Mercúrio retrógrado. Deixem seu eu distanciar-se. Vocês estarão muito mais vivos por terem feito isso.
 
Sarah Varcas
Tradução de Vera Corrêa

Comentários

Passou por aqui?! Espero que tenha encontrado a LUZ DA SUA CAMINHADA

Passou por aqui?! Espero que tenha encontrado a LUZ DA SUA CAMINHADA
Volte, quando sentir O CHAMADO...

ARQUIVO

Mostrar mais